segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Chávenas de porcelana


Paula Modersohn-Becker, Stillleben mit blauweißem Porzellan und Teekesse (1900, Niedersächsisches Landesmuseum, Hannover) - Manuel Jardim, Natureza Morta (Museu Nacional de Machado de Castro, Coimbra).
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Estas duas pinturas fazem-me lembrar chás e pequenos-almoços, servidos em louças bonitas. Apesar de não saber se as chávenas de Manuel Jardim (1883-1923) são de chá - pois parece-me antes um café servido no final de uma refeição - achei que ficavam bem junto das chávenas de Paula Modersohn-Becker (1876-1907). A propósito delas, lembrei-me de um haikai que encontrei na revista Contemporânea de 1922:

«Entre la tasa rosa van, entre luceros,
suscitando un vago temblor de campana,
los poetas chinos, como jardineros,
que cuidan las rosas de la porcelana».
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Adriano del Valle, in Contemporânea (n.º 4, Outubro de 1922).

3 comentários:

ana disse...

Gostei muito deste poste. Gosto de chávenas de chá.
Nestes dias de chuva sabe muito bem um chá.
As telas são lindas e o haikai também. adorei ver a revista.
Bjs.
:)

Margarida Elias disse...

eu também gosto de chávenas de chá, mas não gosto de chás de ervas... Para mim chá tem de ser mesmo chá.
Bom dia e boa semana!

Presépio no Canal disse...

Gostei muito do bule. O meu esta sempre na mesa. Tem estado 0 graus durante o dia e -6 a noite...
Cha e sempre muito reconfortante. Tambem gosto de beber as refeicoes. Ajuda a digestao.