sábado, 28 de julho de 2012

«Travel with the eyes of the spirit wide open»

Camille Corot, View of Lormes Early (c. 1840, de Gandalf's Gallery).
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Giuseppe de Nittis, The Serpentine, Hyde Park, London (1878).
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Isaac Levitan, The Evening Church Bells (1892). 
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«It is a pity indeed to travel and not get this essential sense of landscape values. You do not need a sixth sense for it. It is there if you just close your eyes and breathe softly through your nose; you will hear the whispered message, for all landscapes ask the same question in the same whisper. 'I am watching you -- are you watching yourself in me?' Most travelers hurry too much...the great thing is to try and travel with the eyes of the spirit wide open, and not to much factual information. To tune in, without reverence, idly - but with real inward attention. It is to be had for the feeling...you can extract the essence of a place once you know how. If you just get as still as a needle, you'll be there».
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Lawrence Durrell, Spirit Of Place: Letters And Essays On Travel.

3 comentários:

APS disse...

Não sei muito bem o que será este "eyes of spirit wide open", porque penso que as impressões físicas ou sensoriais são bastante mais importantes, num viajante: cheiros, imagens, sons ouvidos, sabores...
O segundo quadro (G. de Nittis) fez-me lembrar uma imagem inesquecível, de Londres, nos anos 70. Ao pôr do sol (era Agosto), da "Serpentine" levantou uma nuvem belíssima de patos selvagens. Imensos, que nunca esquecerei.
Deculpe o relambório, Margarida, e votos de um bom fim-de-semana!

Presépio no Canal disse...

:-) Gosto de viajar com vagar de espirito, quer dizer, em que todos os segundos sao sentidos. Gosto também de viajar com abertura de espírito, deixando-me impregnar pelo local, pelas gentes.
Nao perco tempo em filas de horas, nem tenho a preocupaçao de ver tudo e mais alguma coisa.
Nunca esquecerei o por- do-sol que vivi no dique que liga Marken ao continente. Nos, no meio daquela faixa de terra, rodeados pelo azul forte daquele lago imenso e por aquele laranja assombroso. Senti-me dentro de um quadro. Saímos do carro e sentámo-nos no chao. Nao havia ninguém, pois eram horas de jantar...Aquele espectáculo foi só para nós. :-)
Bjs e bom fim-de-semana!

Margarida Elias disse...

APS: Acho que a ideia é mesmo essa. É sentir a paisagem sem ideias preconcebidas sobre o que se deve ver. Gostava de ter visto a imagem que descreve. Bom fim-de-semana!

Ana: Eu também gosto muito de ver as paisagens, sobretudo naturais. Bjs e bom-fim-de-semana!