terça-feira, 8 de outubro de 2013

E sobre o azeite

«Les animaux se repaissent; l'homme mange; l'homme d'esprit seul sait manger.»
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Brillat-Savarin
In O Cozinheiro dos Cozinheiros, Lisboa, Paul Plantier, 1877.
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João Falcão Trigoso, Azeite e pão (Museu do Chiado - MNAC - Link)
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«Azeites comestíveis. - O azeite de oliveira puro é certamente o melhor dos azeites comestíveis, porque é dotado de um cheiro doce e agradável. Ha tres variedades d'esse azeite.
A primeira e a melhor qualidade conhecida sob o nome de azeite virgem, é um pouco amarellado, mas muito fluido; o seu aroma é apenas sensível.
A segunda variedade, chamada azeite commum ou ordinario, que é muito mais amarello, menos fluido, menos agradavel ao paladar, é mais sujeito a criar ranço. (...)
A terceira variedade, que se chama azeite verde (a mais inferior) é um pouco turvo, de um amarello esverdiado, de um cheiro e sabor mais fortes e menos agradaveis que os precedentes.
Os azeites de oliveira de meio-dia da França, chamados de Provença ou d'Aix, offereceem em geral as melhores qualidades (...).
Os azeites da Algeria bem preparados, offerecem tambem qualidades excellentes (...)»
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In O Cozinheiro dos Cozinheiros, pp. 690-691.
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Abel Manta, Natureza morta (1931, Museu José Malhoa - Link)
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«Molho de azeite, vulgar (magro). - Cortam-se rodas de limão ao qual se deve tirar o miolo; deitem-se n'uma vasilha com azeite, vinagre, sal, pimenta, alho, salsa e estragão picados, algum pimentão em pó, e misture-se tudo. Este molho póde servir para peixe grelhado».
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In O Cozinheiro dos Cozinheiros, p. 78.

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