terça-feira, 5 de novembro de 2013

Novembro

"I saw old Autumn in the misty morn
Stand shadow less like silence, listening
To silence."
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Irmãos Limbourg, Les très riches heures du Duc de Berry: Novembre (1412-16, Musée Condé, Chantilly - Web Gallery of Art)
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Oficina de Simão Bening, Livro de Horas, Calendário (mês de Novembro) (1530 - 1534, Museu Nacional de Arte Antiga - Matriznet)
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Joachim von Sandart, November (1643, Staatsgalerie, Schleissheim - Web Gallery of Art)
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Lowell Birge Harrison, Novembre (1881, Musée des Beaux-Arts, Rennes - Joconde)
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John Joseph Enneking, Cattle Grazing (November) (The Athenaeum)
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John Atkinson Grimshaw, November Afternoon, Stapleton Park (Wikipaintings)
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"How silently they tumble down
And come to rest upon the ground
To lay a carpet, rich and rare,
Beneath the trees without a care,
Content to sleep, their work well done,
Colors gleaming in the sun. At other times, they wildly fly
Until they nearly reach the sky.
Twisting, turning through the air
Till all the trees stand stark and bare.
Exhausted, drop to earth below
To wait, like children, for the snow." 
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Elsie N. Brady, Leaves.
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Willard Metcalf, November Mist (1922, New Britain Museum of American Art, New Britain, Connecticut - Wikipaintings)

9 comentários:

Palladino disse...

SENSACIONAL...

Margarida Elias disse...

Muito obrigada!

www.amsk.org.br disse...

Sempre gostei dos Novembros.

um grande abraço e boa semana.

Margarida Elias disse...

No Brasil devem ser melhores... Bjns e boa semana!

Anónimo disse...

Boa noite, Margarida.

Esse quadro de Lowell Birge Harrison é extraordinário. Vi uma reprodução de grande detalhe, há algum tempo, num álbum estrangeiro sobre o naturalismo - sobretudo, inglês e norte-americano - que é todo ele um esmero, e esse foi um dos trabalhos escolhidos que mais impressão me deixaram.

Para si, que é uma especialista, isto não será novidade nenhuma; mas, ao folhear o álbum, apercebi-me de uma coisa de que não fazia a menor ideia: a tremenda riqueza desses naturalismos, muito acima do nosso (que pensava nem ser nada mau, com um Silva Porto, um primeiro Artur Loureiro, um Pousão, etc.; claro que ao «seu» Columbano não chamaria naturalista, chamar-lhe-ia até quase tudo menos isso...). Passou a parecer-me ser um movimento claramente desvalorizado em relação ao simbolismo (que muito aprecio) e, sobretudo, ao impressionismo (cuja importância para a História da Arte é sobrevalorizada, na minha opinião, até do ponto de vista estritamente técnico).

Mais uma vez, repito-lhe que é um gosto acompanhar estas suas eleições de afins...

Margarida Elias disse...

Agradeço o comentário e não conheço o álbum que refere - gostava de ver. Lembra-se do título? Quanto ao Naturalismo concordo consigo. Ficou muito esquecido por causa do Impressionismo, mas há excelentes artistas e obras que bem merecem serem lembradas.

Anónimo disse...

Cara Margarida,

Infelizmente, não recordo o título do álbum. Passei pela Bertrand, para conferir se ainda lá estaria, mas já não está. No catálogo, também não o encontro. Lembro só que tinha título, palavroso, e subtítulo, aparecendo neste, salvo erro, o termo «naturalism» ou «naturalist». Se, entretanto, voltar a dar com ele, aviso-a.

Bom fim de semana

bibliographias disse...

(Talvez seja isto: «Illusions of reality: Naturalist painting, photography and cinema, 1875–1918», o álbum de uma exposição no Museu Van Gogh em 2010/2011, que de facto só este ano deve ter estado à venda por cá. Não parece aparecer no catálogo da Bertrand, mas aparece no da Bulhosa: http://www.bulhosa.pt/livro/illusions-of-reality-naturalist-painting-photography-gabriel-p-weisber/. Em todo o caso, há uma boa sinopse no próprio site do museu neerlandês)

Margarida Elias disse...

Obrigada! Vou procurar. Só o título já parece interessante.