segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O elogio da subjectividade

Émile Deroy, Charles Baudelaire (1846)
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«Je crois sincèrement que la meilleure critique est celle qui est amusante et poétique; non pas celle-ci, froide et algébrique, qui, sous prétexte de tout expliquer, n’a ni haine ni amour, et se dépouille volontairement de toute espèce de tempérament; mais, - un beau tableau étant la nature réfléchie par un artiste, – celle qui sera ce tableau réfléchi par un esprit intelligent et sensible. Ainsi le meilleur compte rendu d’un tableau pourra être un sonnet ou une élégie.
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Gustave Courbet, Portrait de Charles Baudelaire (1848-1849, Musée Fabre, Montpellier)
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Mais ce genre de critique est destiné aux recueils de poésie et aux lecteurs poétiques. Quant à la critique proprement dite, j’espère que les philosophes comprendront ce que je vais dire: pour être juste, c’est-à-dire pour avoir sa raison d’être, la critique doit être partiale, passionnée, politique, c’est-à-dire faite à un point de vue exclusif, mais au point de vue qui ouvre le plus d’horizons
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Gustave Courbet, The Artist’s Studio (1855)
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(...)
Ainsi un point de vue plus large sera l’individualisme bien entendu: commander à l’artiste la naïveté et l’expression sincère de son tempérament, aidée par tous les moyens que lui fournit son métier. Qui n’a pas de tempérament n’est pas digne de faire des tableaux, et, – comme nous sommes las des imitateurs, et surtout des éclectiques, – doit entrer comme ouvrier au service d’un peintre à tempérament. C’est ce que je démontrerai dans un des derniers chapitres. 
Désormais muni d’un critérium certain, critérium tiré de la nature, le critique doit accomplir son devoir avec passion; car pour être critique on n’en est pas moins homme, et la passion rapproche les tempéraments analogues et soulève la raison à des hauteurs nouvelles. 
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Felix Vallotton, Portrait de Baudelaire (1902)
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Stendhal a dit quelque part: « La peinture n’est que de morale construite ! » – Que vous entendiez ce mot de morale dans un sens plus ou moins libéral, on en peut dire autant de tous les arts. Comme ils sont toujours le beau exprimé par le sentiment, la passion et la rêverie de chacun, c’est-à-dire la variété dans l’unité, ou les faces diverses de l’absolu, – la critique touche à chaque instant à la métaphysique
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Chaque siècle, chaque peuple ayant possédé l’expression de sa beauté et de sa morale, – si l’on veut entendre par romantisme l’expression la plus récente et la plus moderne de la beauté, – le grand artiste sera donc, – pour le critique raisonnable et passionné, – celui qui unira à la condition demandée ci-dessus, la naïveté, – le plus de romantisme possible. 
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Charles Baudelaire, «À quoi bon la critique?» (excerto), Le Salon de 1846.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Os gatos

A Princesa, a minha primeira gata, quando eu tinha 8 anos.
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Um assunto que me tem interessado cada vez mais é o facto de muitos artistas e intelectuais terem gatos. Eu (que não sou um génio, diga-se) gosto de gatos, mas também gosto de cães. Sinto por vezes que a minha personalidade é sobretudo semelhante à dos gatos (e estou convencida que se existissem reencarnações, eu fui gato em alguma delas). Para quem tenha dúvidas sobre os benefícios de ter animais de estimação, fica um link aqui.
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Dito isto, vou dedicar este post (e imagens) aos amigos gatos, apesar de já ter abordado anteriormente este assunto no blogue, noutro contexto (neste link, por exemplo).
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No The Guardian, em Abril deste ano, foi publicado um artigo de Jonathan Jones sobre: «Stroke of genius: why do artists love cats?», que faz a recensão crítica sobre um livro dedicado a esta temática. Nele se referem alguns artistas com os seus gatos, como Matisse, Georgia O’Keeffe e Salvador Dalí. Conta-se que no antigo Egipto o gato era considerado divino, um mensageiro entre a casa e a selva, entre o terreno e o sobrenatural. Diz-se que os artistas amam os gatos precisamente porque eles não são sempre adoráveis e há algo de misterioso neles que desperta a imaginação.
O artigo ressalva que nem todos os artistas eram "cat lovers" e alguns gostavam de cães, como Picasso. Enuncia-se a premissa de que o gato é adoptado por caracteres mais amáveis e o cão por personalidades mais agressivas: «There seems to be a potential symbolism in Picasso the dog lover versus Matisse the cat owner.» Parece-me demasiado simplista essa asserção, mas concordo certamente com a frase final: «The cat may or may not be the artist’s ideal pet. But it is certainly a magical creature in art.»
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Para finalizar ficam alguns gatos famosos, por ordem aleatória  e longe de esgotar o tema:

(link)
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Chesire Cat (link)
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O Azrael de Gargamel dos Schtroumpfs (ou Smurfs)
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Há jogos com gatos aqui e até calendários aqui :-)

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Lembro também o Mr. Tinkles de um dos meus filmes preferidos (no género cómico)


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Concluindo:

(link)

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Casas

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«Casa arrumada é assim: Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não centro cirúrgico, um cenário de novela. Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas... Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida...»
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Vilhelm Hammershøi, Open Doors (1905)
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«Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar. Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha. Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.»
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David Wyatt, Comfort in Quilting
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«Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda. A que está sempre pronta pros amigos, filhos... Netos, pros vizinhos... E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Arrume a casa todos os dias... Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo para viver nela... E reconhecer nela o seu lugar.»
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Marius Borgeaud, Intérieur aux deux verre (1923)
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No blogue Brain Pickings, Maria Popova escreveu o artigo «An Illustrated Celebration of the Many Things Home Can Mean». Nesse post ela fala sobre o livro de Carson Ellis, Home, que apresenta uma imaginativa taxinomia de diferentes casas para diferentes pessoas. Segundo Popova:

«What emerges is a playful and tender reminder that however different our walks of life — what contrast there is between the Slovakian duchess’s mansion and the Kenyan blacksmith’s shack, between the babushka’s kitchen and the artist’s studio! — we are united by our deep desire for a place to call home.
(...) only from that place of safety can we reach out to connect, to understand one another, and to begin belonging together.»

terça-feira, 24 de novembro de 2015

«Go, go, go, said the bird: human kind Cannot bear very much reality»

Kazuaki Tanahashi, Miracles of Each Moment
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Time present and time past
Are both perhaps present in time future
And time future contained in time past.
If all time is eternally present
All time is unredeemable.
What might have been is an abstraction
Remaining a perpetual possibility
Only in a world of speculation.
What might have been and what has been
Point to one end, which is always present.
Footfalls echo in the memory
Down the passage which we did not take
Towards the door we never opened
Into the rose-garden. My words echo
Thus, in your mind.
But to what purpose
Disturbing the dust on a bowl of rose-leaves
I do not know.
Other echoes
Inhabit the garden. Shall we follow?
Quick, said the bird, find them, find them,
Round the corner. Through the first gate,
Into our first world, shall we follow
The deception of the thrush? Into our first world.
There they were, dignified, invisible,
Moving without pressure, over the dead leaves,
In the autumn heat, through the vibrant air,
And the bird called, in response to
The unheard music hidden in the shrubbery,
And the unseen eyebeam crossed, for the roses
Had the look of flowers that are looked at.
There they were as our guests, accepted and accepting.
So we moved, and they, in a formal pattern,
Along the empty alley, into the box circle,
To look down into the drained pool.
Dry the pool, dry concrete, brown edged,
And the pool was filled with water out of sunlight,
And the lotos rose, quietly, quietly,
The surface glittered out of heart of light,
And they were behind us, reflected in the pool.
Then a cloud passed, and the pool was empty.
Go, said the bird, for the leaves were full of children,
Hidden excitedly, containing laughter.
Go, go, go, said the bird: human kind
Cannot bear very much reality.
Time past and time future
What might have been and what has been
Point to one end, which is always present.

II

(...)
Time past and time future
Allow but a little consciousness.
To be conscious is not to be in time
But only in time can the moment in the rose-garden,
The moment in the arbour where the rain beat,
The moment in the draughty church at smokefall
Be remembered; involved with past and future.
Only through time time is conquered.

(...)
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T. S. Eliot, Burnt Norton (excerto) (1935)

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Nota pessoal:

A minha noção do tempo, e da vida no tempo, cada vez mais se prende com a ideia de que uma vida é uma colecção de momentos, uma série de fragmentos de tempo, que ficam na nossa memória, ou são esquecidos. Há momentos bons e momentos maus, momentos maravilhosos e outros extremamente dolorosos, há momentos que permanecem, outros que são fugazes. Nem todos esses momentos pertencem à realidade física e objectiva. Alguns estão em histórias que vimos, lemos, ouvimos ou até imaginámos. Alguns são acontecimentos, sensações, outros são pessoas e diálogos - ou até animais a que nos afeiçoámos. E nós vamos mudando e construindo o nosso ser ao longo desses momentos. Penso que é o conjunto desses momentos, desses segundos, dessas sensações (memórias ?) que faz as nossas vidas e aquilo que somos.
Neste momento, há uma canção de que gosto e que deixo aqui, em registo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Da verdade e da aparência

Georges Braque, A Bird Passing through a Cloud (1957, Fondation Maeght, Paris)
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«Le corps humain pourrait bien n’être qu’une apparence. Il cache notre réalité. Il s’épaissit sur notre lumière ou sur notre ombre. La réalité c’est l’âme. À parler absolument, notre visage est un masque. Le vrai homme, c’est ce qui est sous l’homme. Si l’on apercevait cet homme-là, tapi ou abrité derrière cette illusion qu’on nomme la chair, on aurait plusd’une surprise. L’erreur commune, c’est de prendre l’être extérieur pour l’être réel. Telle fille, par exemple, si on la voyait ce qu’elle est, apparaîtrait oiseau.»
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Victor Hugo, Les Travailleurs de la mer, Tome I (1891)

sábado, 21 de novembro de 2015

Parabéns Sandra!!

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Que hoje tenhas um dia 
MUITO BOM
E que vivas 
MUITOS E MUITOS ANOS,
Que sejas sempre
tu própria,
Que cada dia tenhas 
mais saúde
e menos preocupações,
mais felicidade
e muito sucesso
nunca percas a esperança e o sorriso,
a força e a coragem,
e que todos os teus desejos se realizem!
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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Da prosaica lógica da batata

Camille Pissarro, Potato harvest (1885)
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Em tempo de comer batata doce, apesar de não ter encontrado explicação para a expressão "lógica da batata", trago uns excertos de um texto publicado em 1984, no Colóquio Artes (n.º 63, Dezembro), da autoria de Alfredo Margarido, e intitulado «O pouco e difícil simbolismo da batata».
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William Merritt Chase, The Potato Patch (c. 1893)
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«(…) A tríade das plantas ligadas aos mitos, sagrados ou não, é constituída no Mediterrâneo, pela vinha, pela oliveira e pelo trigo. (…)»
«Não é por isso de admirar (…), que não haja um grande número de representações da batata, nem sequer nos manuais ou nos tratados de botânica. A primeira conhecida aparece no frontispício do Herball onde Gerard se fez representar com um ramo florido na mão, em 1586. A segunda é uma aguarela de 1589, actualmente no Museu Plantin de Anvers. (…)»
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Walter Langley, Old Woman Peeling Potatoes
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«Estamos assim perante a explicitação da regra enunciada um pouco mais atrás: se as plantas não ocupam um espaço simbólico, se não são necessárias ao grupo, seja em termos religiosos seja em termos alimentares, estas não são representadas. (…)»
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Albert Anker, Girl Peeling Potatoes
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«Esta situação altera-se substancialmente a partir do século XIX, isto é, a partir do momento em que começa a propaganda da cultura e do consumo da batata. (…)»
«É verdade que este facto se verifica num panorama mais amplo, marcado pelo acesso ao Salão parisiense de 1831, de uma pintura profundamente marcada pela importância das alterações sociais iniciadas com a Revolução de 1789 (…).»
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Jean-François Millet, Title The Potato Harvest (1855, Walters Art Museum)
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«A primeira aparição da batata regista-se na obra de Joseph Millet (…). Deve todavia notar-se que a batata não aparece ligada à paisagem: contrariamente ao trigo, que pode ser representado sem a mínima presença humana (…), a batata só existe em função do trabalho (…).»
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Vincent van Gogh, Magyar: Krunplievők (The Potato Eaters) (1885, Van Gogh Museum)
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«Quer dizer que a batata é portadora de um enunciado cultural particular, dado que o tubérculo era particularmente destinado ao consumo popular, reduzindo assim de maneira sensível o défice de cereais que tanto marcou a Europa já no fim do século XIX (…).»
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Jules Bastien-Lepage, Saison d'Octobre: Recolte des pommes de terre (1879, National Gallery of Victoria)
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«De resto, todas estas telas mostram a justeza de uma observação de Balzac, numa passagem de Les Paysans, onde é sublinhado o carácter plasticamente pouco ou nada interessante do mundo camponês, caracterizado por cores cruas, onde abundam os castanhos, ou as cores aparentadas. Circunstância provocada, como é sabido, pelo recurso às fibras clássicas (lã, linho e cânhamo) utilizadas tal qual, sem recurso aos pigmentos industriais. Ora a monotonia das figuras é reforçada pela dos gestos do trabalho, repetitivos, assim como pela instalação doméstica.»
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Vincent van Gogh, Basket of potatoes (1885, Van Gogh Museum, Amsterdão)
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«(…) No caso da batata, a pintura só se ocupa do tubérculo, da sua produção e do seu consumo no período extremamente curto que preside à generalização do consumo, no momento em que a batata é geralmente considerada como o “pão dos pobres”. (…)»
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José Julio de Souza Pinto, La récolte des pommes de terre (1898, Musée d'Orsay, Paris)
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«(…) A carga mítica do trigo não poderá jamais ser igualada pela batata. O que mostra também a que ponto a nossa pintura está directamente associada aos meandros mais íntimos da história cultural europeia (…).»
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Vincent van Gogh, Peasant Woman Peeling Potatoes (1885)
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Obviamente, este texto concentra-se no simbolismo da batata na cultura europeia e ocidental. Contudo, a sua história é bem mais antiga do que a chegada dos europeus à América. De acordo com o site Encyclopedia.com, a batata foi originalmente domesticada nos Andes, sendo com os Incas que o seu potencial foi mais desenvolvido. Este povo descobriu como fazer um preparado com as batatas desidratadas, transformando-o numa substância que apelidavam de chuno. Este preparado era conservado e usado em tempos de necessidade e era tão precioso que os Incas o usavam como moeda de troca. Acreditava-se que as batatas tinham poderes curativos, nomeadamente na prevenção do reumatismo.
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Natalia Goncharova, Planting potatoes (1908-1909)
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Chegadas à Europa as batatas não receberam um acolhimento caloroso, até os espanhóis perceberem que eram ideais para os marinheiros, pois eram ricas em vitamina C. No entanto, foram vistas com desconfiança pela generalidade das pessoas, porque para além do seu aspecto inestético (e serem inicialmente pequenas e amargas), não eram mencionadas na Bíblia e por isso eram vistas como obra do diabo. Os irlandeses plantavam-nas à Sexta-feira Santa e aspergiam-nas com água benta.
Este meu resumo é muito simplista, pois o tema é mais complexo. Para saber mais detalhes, ver:
Berzok, Linda Murray. "Potato." Encyclopedia of Food and Culture. 2003.Encyclopedia.com. 20 Nov. 2015 <http://www.encyclopedia.com>.
Por curiosidade, acrescente-se que a batata doce foi mais facilmente aceite na cultura ocidental, como é referido no artigo A Brief History of the Sweet Potato: «sweet potato immediately became a rare and expensive delicacy».
Noutro artigo do site Folclore de Portugal conta-se que no «século XIX, a batata doce foi cultivada em grande escala nos Açores e na Madeira, de tal forma que ainda faz parte da gastronomia local. O Algarve é outra dessas regiões onde a batata doce tem-se afirmado. Um ditado popular diz:"Um Olhanense passava / Muito bem para onde fosse / Com um prato de xerém / E uma batatinha doce."». Nesse texto refere-se ainda que Aljezur é desde há séculos afamada como a 'terra da batata doce'.
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Nos Estados Unidos, o Thanksgiving este ano será dia 26, na próxima semana. Tradicionalmente inclui puré de batata.
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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

To escape... ?

Disse Cousteau:
No aquarium, no tank in a marine land, however spacious it may be, can begin to duplicate the conditions of the sea. And no dolphin who inhabits one of those aquariums or one of those marine lands can be considered normal.
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Matisse, The Goldfish Bowl (1921-1922, The Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque)
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Matisse, Goldfish (1911, Pushkin Museum of Fine Art, Moscovo)
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Gosto de visitar o Oceanário e sei que há animais que quase já só conseguem subsistir em cativeiro. Contudo, quando vejo peixes em aquários (ou pássaros em gaiolas), se a minha primeira reacção até pode ser de agrado pela beleza, logo a seguir cresce um sentimento persistente de melancolia. Dito isto, aprecio estas pinturas de Matisse, que não me parecem melancólicas - e a do gato faz-me recordar a Dama e o Vagabundo da Disney.
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Segundas-feiras e outros temas talvez relacionados

Acordar mal...

Bill Watterson, Calvin and Hobbes

Ou acordar bem...

George Lawrence Bulleid,  Awakened (1894)
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E enfrentar a semana


(link)

domingo, 15 de novembro de 2015

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Da viagem

Nicholas Roerich, Caravan (1931)
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«Quando viajas, estás a experimentar de uma maneira muito prática o acto de Renascer. Estás diante de situações completamente novas, o dia passa mais devagar e na maior parte das vezes não compreendes a língua que as pessoas estão a falar. Excatamente como uma criança que acabou de sair do ventre materno. com isso, passas a dar muito mais importância às coisas que te cercam, porque delas depende a tua sobrevivência. Passas a ser mais acessível às pessoas, porque elas poderão ajudar-te em situações difíceis. E recebes qualquer pequeno favor dos deuses com uma grande alegria, como se isso fosse um episódio para ser lembrado pelo resto da vida.
Ao mesmo tempo, como todas as coisas são novas, enxergas apenas a beleza delas, e ficas mais feliz por estar vivo. (…)»
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Paulo Coelho, O Diário de um Mago, Lisboa, Pergaminho, 1999 (3.ª ed.), p. 36:.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Da linha

Paul Klee, Archangel (1938)
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"A line is a dot that went for a walk."
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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Do imaginário

Mark Tobey, The imaginary Village (1954)
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« L'imaginaire est ce qui tend à devenir réel. »
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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Do belo

Eugène Delacroix, Cúpula da Bibliothèque du Sénat (1840-1846)
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«La beauté, ce n'est pas autre chose que l'infini contenu dans un contour.»
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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Da natureza

Ivan Bilibin, Olive Trees (1929)
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“This curious world we inhabit is more wonderful than convenient; more beautiful than it is useful; it is more to be admired and enjoyed than used.”
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Henry David Thoreau

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Números III

O Phi

(link)
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Em matemática, a letra grega phi (Φ) representa a proporção áurea ou secção de ouro, e corresponde ao valor 1,6180339887...., representado pela seguinte equação:

(informação da Wikipédia)
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