quinta-feira, 4 de abril de 2019

Vilas

Ezequiel Pereira, Alentejo: Vila de Frades (1928, MNAC, Lisboa)
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«Attendamos agora ao que o nosso erudito e indefesso Viterbo no seu = Elucidario das palavras, termos e frases que em Portugal antigamente se usaram = nos diz sobre a accepção de villa: “- Em todos os nossos documentos até aos fins do século XII se tomou villa, não por uma povoação grande, (…) mas sim por uma pequena herdade, casal ou granja, constante de algumas peças de terra, com sua casa rustica (…)” (…)».
«Alexandre Herculano diz também na Historia de Portugal: “Em volta d’elle (de um castello no seculo XII ou XIII)… está assentado um grupo de povoações humildes… que constituem uma villa, denominação generica tanto de qualquer aldeia ou aldeola, como das mais importantes municipalidade, e que corresponde na sua significação vaga ao moderno vocábulo povoação”».
«Eis certamente a rasão de esta e tantas outras povoações pouquíssimo notáveis de Portugal se chamarem villas (…)».
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J. Leite de Vasconcelos, «O Presbyterio de Villa-Cova», in O Academico, n.º 5, 1878, p. 34.

3 comentários:

PNLima disse...

A minha vila favorita é (e acho que será sempre) Sintra! (mesmo com as enchentes actuais)!
Boa tarde

MR disse...

Neste momento todas as vilas querem passar a cidades. :( Uma saudação a Cascais que quis permanecer vila. :)
Boa tarde!

Margarida Elias disse...

PNLima - Uma das minhas preferidas é também Sintra, a outra é Óbidos. Boa tarde!

MR - Ainda não percebi muito bem quais são os critérios e se há alguma vantagem em ser cidade. Boa tarde!