sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Nocturnos

Alphonse Osbert, Les chants de la nuit (1896, Musée d'Orsay, Paris).
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A lua vem toda nua
deitar-se à noite com mar,
e o mar canta a loa à lua
na maré-cheia do luar.

Ao corpo do mar ansioso
cola o dela a lua clara,
e deste beijo amoroso
só a manhã os separa.
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Afonso Lopes Vieira,
no Prosimetron (lembrado por MR).

5 comentários:

  1. Que poema mais lindo Margarida, a tela também, mas o poema me tirou o fôlego.

    bjs meus

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  2. O poema e lindissimo! Gostei muito!
    Bom fim-se-semana, Margarida! :-)

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  3. O poema é lindíssimo e a tela também!
    Beijinhos. :))

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  4. Sandra e Ana: Muito obrigada e boa semana! Bjs!:)

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