segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Soneto do Guarda-Chuva

Paul Serusier, L'averse (1893, Musée d'Orsay, Paris)
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Soneto do Guarda-Chuva

Ó meu cogumelo preto
minha bengala vestida
minha espada sem bainha
com que aos moiros arremeto
.
chapéu-de-chuva, meu Anjo
que da chuva me defendes
meu aonde por as mãos
quando não sei onde pô-las
.
ó minha umbela – palavra
tão cheia de sugestões
tão musical tão aberta!
.
meu pára-raios de Poetas
minha bandeira da Paz,
minha Musa de varetas!”
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4 comentários:

  1. Que giro, o poema! Não conhecia.
    Já sei que esteve chuva por aí.
    Por cá, O Outubro parece melhor que o Setembro.
    Nestas bandas, com o vento, fica difícil, muitas vezes, usar guarda-chuva.
    Beijinhos!! :-)

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  2. Olá Sandra! É verdade: ontem e hoje esteve (está) um tempo medonho. Espero que melhore, porque não é só chuva, é também ventania. Está um daqueles dias que se eu pudesse hibernava ou migrava para sul... Beijinhos!

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  3. O poema é muito giro. :))
    A tela também. Detesto chuva.
    Beijinho. :))

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  4. Estou de acordo consigo, Ana! Beijinhos e bom dia! :-)

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