-
Toda a poesia é luminosa, até
a mais obscura.
O leitor é que tem às vezes,
em lugar de sol, nevoeiro dentro de si.
E o nevoeiro nunca deixa ver claro.
Se regressar
outra vez e outra vez
e outra vez
a essas sílabas acesas
ficará cego de tanta claridade.
Abençoado seja se lá chegar.
-
Eugénio de Andrade, em Poemário
Belíssimos, poema e foto.
ResponderEliminarBoa noite.
Bom dia! :-)
EliminarQue bom ver aqui Eugénio de Andrade, um dos meus poetas.
ResponderEliminarBoa tarde:-)
Bom dia! :-)
Eliminar