terça-feira, 17 de setembro de 2019

E outra aguarela de Verão

Helena Roque Gameiro, Na praia do Estoril (1932)
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Hoje começam as aulas dos meus filhos, mas até dia 23, oficialmente, continua a ser Verão. E parece-me que ainda vêm dias de calor, pelo menos até o início de Outubro. À custa disso, tenho-me lembrado que, antigamente, em Setembro era altura de férias - e as aulas só começavam depois do 5 de Outubro. 
De uma leitura que eu pretendo fazer com mais calma (porque o tema me interessa), fica aqui um pequeno trecho, sobre a história da vilegiatura balnear marítima:

«É verdade que o século XX viu nascer uma série de novas praias de banhos, bem como o crescimento considerável de muitas outras mas, até aos meados do século, são ainda os “Estoris”, Figueira da Foz e Espinho, ou seja, as mais importantes estâncias balneares do século XIX, que oferecem melhores condições de estadia aos visitantes, quer em alojamento (boas casas e bons hotéis), quer em equipamentos recreativos, capazes de trazer clientela estrangeira de qualidade. Em 1932, o Estoril “atraíra já 2.500 hóspedes estrangeiros por uma média de dezoito dias, dobrando as dormidas registadas no conjunto dos três mais frequentados hotéis lisboetas, o Avenida Palace, o Metropole e o Europa”».
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Graça Briz, A Vilegiatura Balnear Marítima em Portugal, 1870-1970, FCSH-UNL, 2003 (Tese de Doutoramento), p. 79. Neste trecho ela cita Paulo Pina, Portugal – O Turismo no Século XX, 1988, p.35.

2 comentários:

MR disse...

Gosto da aguarela e do excerto que escolheu. Gosto de praias e de ver a evolução que tiveram.
Bom dia!

Margarida Elias disse...

MR - Também. Gosto de conhecer a evolução dos locais. Bom dia!