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«Estrutura arquitectónica, geralmente de madeira, mas também de ferro ou cimento, de forma triangular, destinada a suportar o peso de um tecto de duas águas. Na sua composição típica é formada por uma trave na base (corrente), sobre a qual se apoiam duas traves oblíquas (pontões), e uma central (frade) que une o vértice do triângulo assim formado com o centro da corrente. As coberturas em asna eram utilizadas já pelos romanos nas basílicas, mas difundiram-se sobretudo durante a Idade Média nas igrejas, onde eram deixadas à vista e adornadas com ricas decorações. Muito utilizadas também no período gótico, sobretudo em Inglaterra, conhecem um período de abandono durante o Renascimento e Barroco, mas voltam a estar em voga no século XIX, como elemento construtivo em ferro ou em aço dos grandes edifícios públicos (exposições, estações ferroviárias».
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In Dicionário de Termos Artísticos e Arquitectónicos, Público, 2006, pág. 44.
2 comentários:
Fez-me consultar velhos canhenhos, Margarida, em boa hora..:-)
O volume 128 (1981) do Boletim da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais descreve o profundo e proveitoso restauro de que foi objecto a Igreja (ou Colegiada) de N. Sra. da Oliveira (Guimarães), nos anos 60/70, com várias fotos das asnas e frisos, a preto e branco, mas também a cores. Que pela altura, naturalmente, não eram visíveis do piso público da Igreja.
Um bom fim de tarde.
P.S.: o estudo descritivo foi subscrito pelos licenciados em História: Horácio Pereira Binifácio, Luís Manuel Teixeira e Pedro Gomes Barbosa.
APS - Esses boletins são muito bons. Gostava de voltar a Guimarães e visitar esta igreja. Bom Sábado!
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