Zinaida Serebriakova, View from the Window
«Chego agora aos prazeres daqueles que se dedicam à agricultura, nos quais encontro deleite maravilhoso. Não constituem eles obstáculo para a velhice e são, conforme me parece, absolutamente conformes à vida do sábio. Têm eles uma conta a ajustar com a terra, a qual nunca recusa o seu poder (...). E, todavia, aquilo que aprecio mais não é apenas o produto, mas ainda o próprio vigor natural da terra (...).
(...) o vigor próprio a todos os seres engendrados pela terra e capaz de transformar um grão tão pequeno do figo, ou uma grainha, ou as sementes minúsculas dos outros frutos ou plantas, em troncos e em ramos grossos. As vides, as plantas, os sarmentos, as plantas vivas, os rebentos novos não hão-de eles provocar a admiração e alegria de qualquer um de nós? (...)»
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Marco Tílio Cícero, Catão-o-Velho ou Da Velhice, Lisboa, Cotovia, 1998, pp. 38-39.
(...) o vigor próprio a todos os seres engendrados pela terra e capaz de transformar um grão tão pequeno do figo, ou uma grainha, ou as sementes minúsculas dos outros frutos ou plantas, em troncos e em ramos grossos. As vides, as plantas, os sarmentos, as plantas vivas, os rebentos novos não hão-de eles provocar a admiração e alegria de qualquer um de nós? (...)»
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Marco Tílio Cícero, Catão-o-Velho ou Da Velhice, Lisboa, Cotovia, 1998, pp. 38-39.