Mostrar mensagens com a etiqueta Peder Severin Kroyer. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Peder Severin Kroyer. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 13 de março de 2024

Afinidades C

Marques de Oliveira, Céfalo e Procris (1879, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto)
-
Peder Severin Kroyer, Daphnis and Cloë (1879)

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Afinidades XCVIII

Anders Zorn, Réveil, boulevard de Clichy (1892)
-
Peder Severin Kroyer, Luncheon at Antino
-
John Singer Sargent, Portrait of Katharine Chase Shapleigh (1890, Worcester Art Museum (WAM), Worcester)
-
Elizabeth Sparhawk-Jones, Shop Girls (c. 1912, Art institute of Chicago, Chicago)
-
Carlos Reis, Retrato de D. Carolina Joyce Lamas (1913, in Pedro Reis, Carlos Reis, ACD Editores, 2006, p. 171)

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Da alegria

Peder Severin Kroyer, Luncheon at Antino
-
«Manter o ânimo tranquilo e o humor alegre nas horas das refeições e do sono é um dos preceitos cuja prática mais contribui para prolongar a vida».
-
Francis Bacon.
Citação retirada do livro Dicionário de Citações e Provérbios, de Luis Señor González, publicado pelo Correio da Manhã, em 2004, p. 38.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Arte, imaginação e geografia

Peder Severin Kroyer, Landscape from Stenbjerg with moon (1889, Skagens Museum)
-
António Carneiro, Contemplação (1911, Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea)
-
Louis Moland escreveu, a propósito de Hans Christian Andersen: «l'imagination du conteur danois, à dire vrai, est parfois vertigineuse. Une remarque que l'on a faite déjà et que nous pouvons répéter à son occasion, c'est que, par l'éclat et la hardieuse de l'invention poétique, les peuples du Nord rivalisent avec les peuples de l'Orient. Il n'y a pour lutter de merveilles avec le brûlant soleil de l'Inde, de la Perse et de l'Arabie, que la neige et la brume de l'Irlande, de la Norwége, de la Suède et du Danemark.» (in Andersen, Contes Danois, Librairie Garnier Frères, Paris).
Por outro lado, Denis Huisman escreveu também: «A influência do meio geográfico é igualmente muito nítida na obra de arte (...). Provou-se que a obra de arte era apenas o reflexo do meio geográfico, tal como a arquitectura, onde se vêem os traços mais marcados do meio botânico, geológico e morfológico.» (Denis Huisman, A Estética, Edições 70, 1997, p. 106)
E, por fim, José de Figueiredo, a propósito da presença de Columbano na Exposição de 1900, disse: «Pois embora isto pareça um paradoxo, a verdade é que, com esta nossa paisagem luxuriante e este nosso sol claro, nós somos entretanto, como os russos, um povo de bruma. Sómente, emquanto a do paiz moscovita é real (…) a nossa é mais symbolica que natural. – (…) bruma mais feita de distancia d’um sonho longínquo do que dos próprios effeitos climatéricos» (José de Figueiredo, Portugal na Exposição de Paris, Lisboa, Sociedade Editora - Empresa da História de Portugal, 1901, pp. 126-127.)
O texto de José de Figueiredo é o que melhor corresponde à minha opinião. Penso que a arte e o imaginário são mais inspirados pela história e pela cultura, do que pela geografia. Porém, alguma verdade existe na hipótese de o clima, o relevo, a fauna e a vegetação, terem influência sobre a criação artística e sobre a imaginação em geral.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Algumas obras de Peder Severin Krøyer

Pintor dinamarquês (1851-1909)
-
Artists on the beach (1882 - Link)
-
Sea at Skagen (1882 - Link)
-
Summer Day at the South Beach of Skagen (1884 - Link)
-
Stenbjerg (Link)
-
Boys bathing (1892 - Link)
-
Anna Ancher and Marie Kroyer on the beach at Skagen (Link)
-
Summer Evening at the Beach at Skagen (1899 - Link)

terça-feira, 23 de abril de 2013

Paisagens

Ferdinand Georg Waldmüller, Alte Bäume im Prater (1831 - Link).
-
Camille Pissarro, Jalais Hill, Pontoise (1867 - Gandalf's Gallery)
-
Alfredo Keil, Paisagem (1881 - Arte em Números).
-
Peder Severin Kroyer, House of the Painter (c. 1900 - Wikimedia Commons).
---
«Diversidade. Um cidade, um campo, de longe são uma cidade e um campo; mas, à medida que nos aproximamos, são casas, árvores, telhas, folhas, plantas, formigas, pernas de formigas, até ao infinito. Tudo isso se engloba sob o nome de campo».
---
Pascal, Pensamentos, in Paul Ricoeur, A memória, a história, o esquecimento, São Paulo, Editorial Unicamp, 2007, p. 220.

domingo, 21 de agosto de 2011

Sobre o descanso II

Peder Severin Krøyer, Día de verano en Skagen (1884).
---
«Rest is not idleness, and to lie sometimes on the grass under trees on a summer's day, listening to the murmur of the water, or watching the clouds float across the sky, is by no means a waste of time».
---
J. Lubbock.

terça-feira, 29 de março de 2011

O Jardim


---
O Jardim 
-
Consideremos o jardim, mundo de pequenas coisas,
calhaus, pétalas, folhas, dedos, línguas, sementes.
Sequências de convergências e divergências,
ordem e dispersões, transparência de estruturas,
pausas de areia e de água, fábulas minúsculas.

Geometria que respira errante e ritmada,
varandas verdes, direcções de primavera,
ramos em que se regressa ao espaço azul,
curvas vagarosas, pulsações de uma ordem
composta pelo vento em sinuosas palmas.

Um murmúrio de omissões, um cântico do ócio.
Eu vou contigo, voz silenciosa, voz serena.
Sou uma pequena folha na felicidade do ar.
Durmo desperto, sigo estes meandros volúveis.
É aqui, é aqui que se renova a luz.
---
António Ramos Rosa.