sexta-feira, 27 de julho de 2018

Exposição da obra de Armando Correia

Curadoria: Margarida Araújo
Museu de Cerâmica das Caldas da Rainha
Até 26 de Agosto.
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Placa Ave (1979, Taça (década de 70) e Prato Cara (1979)
Perséfone e a Romã
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Cavalo (c. 1980-1985), Jarro Ave (c. 1980-1985), Miriápode (1977 e 1985)
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Cavalo de Baloiço e Menino (1992)
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Estudo para Cavalo de Baloiço e Menino (c. 1992)

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Dia de Santa Ana e de São Joaquim

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Círculo de Gérard David, Encontro de Santa Ana e São Joaquim (1490-1500, Museu de Évora - Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo)
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A Virgem e o Menino, Santa Ana, São Joaquim e uma Doadora (1540-1560, Museu Nacional de Arte Antiga)
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Zurbarán, The Immaculate Conception with Saint Joachim and Saint Anne (c.1638-1640, Scottish National Gallery, Edinburgh)
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Santa Ana e São Joaquim (1637-1660, Museu Nacional do Azulejo)
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S. Joaquim, Santa Ana e Nossa Senhora (Séc. XVIII, Museu de Alberto Sampaio)

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Em Dia de São Tiago

Jacomart (atribuído), Santiago el Mayor con donante (c. 1450, Museu do Prado)
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Diogo Pires, o Velho, São Tiago (1475-1500, Museu Nacional de Arte Antiga)
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Oficina de Simon Bening, São Tiago (1530-1534, Museu Nacional de Arte Antiga)
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El Greco, Santiago el Mayor Peregrino (1590-1595, Museu de Santa Cruz de Toledo)
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Francisco de Zurbaran, São Tiago Maior (1633, Museu Nacional de Arte Antiga)
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Rembrandt, Saint James the Greater (1661)
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São Tiago (Séc. XVIII, Museu de Lamego)

terça-feira, 24 de julho de 2018

Santuário de Nossa Senhora da Penha de França

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Neste Domingo consegui (finalmente) visitar a Igreja de Nossa Senhora da Penha de França. Fui passear com o meu marido à Almirante Reis e comentei com ele que desejava muito ir a essa igreja. Sem entrar em detalhes demasiados, basta dizer que no regresso fizemos um caminho que nos foi dar lá. E com muita sorte, pois na hora em que chegámos apareceu um senhor que cuida da igreja e que a abriu, porque se aproximava a hora da missa.




A devoção a Nossa Senhora da Penha de França tem origem em Espanha, no séc. XV, quando um monge de nome Simón Vella descobriu uma imagem de Nossa Senhora enterrada numa Penha chamada Peña de Francia. 
No caso de Lisboa, diz-se que no lugar onde hoje está o Santuário, um homem devoto adormeceu. Uma cobra atacou-o, mas foi salvo por um lagarto, por intercessão de Nossa Senhora.



Segundo o SIPA, o Santuário tem origem em 1597, na sequência de um voto do imaginário António Simões, em Alcácer-Quibir. Este executou uma imagem da Senhora, a que deu a denominação de Nossa Senhora da Penha de França. Pouco depois, ele e a sua mulher desejaram construir uma capela para a nova imagem e solicitaram a Afonso de Torres e Magalhães e a sua mulher, D. Constança de Aguilar, uns terrenos para a sua edificação, no local denominado Cabeça de Alperce, o que foi atendido.



A primeira pedra da Igreja foi lançada a 25 de Março de 1598. Três anos depois (1601), António Simões e sua mulher doaram a ermida aos Eremitas Calçados de Santo Agostinho do Convento de Nossa Senhora da Graça de Lisboa. Entre 1625 e 1635, edificou-se uma nova igreja com convento, sob desenho do arquitecto Teodósio de Frias. O Terramoto de 1755 causou danos consideráveis, sendo o Mosteiro reconstruído, segundo orientação do arquitecto Aires da Cunha.



Mural de Leonor Brilha, O Lagarto da Penha (2003)
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Sobre este assunto, cf. também o site do Projecto LxConventos, com bibliografia e fotografias, incluindo da zona conventual, que não pude visitar.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Sob o signo de Leão

Federico Babina, Zodiac De Sign
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12 Leões famosos (entre os meus preferidos):

Alexandre Dumas (24 de Julho de 1802)
Beatrix Potter (28 de Julho de 1866)
Giorgio Vasari (30 de Julho de 1511)
J.K. Rowling (31 de Julho de 1965)
Helena Roque Gameiro (2 de Agosto de 1895)
Louis Armstrong (4 de Agosto de 1901)
Barack Obama (4 de Agosto de 1961)
Maria Keil (9 de Agosto de 1914)
Enid Blyton (11 de Agosto de 1897)
Alfred Hitchcock (13 de Agosto de 1899)
René Gosciny (14 de Agosto de 1926)
Raquel Roque Gameiro (15 de Agosto de 1889)
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sexta-feira, 20 de julho de 2018

«Barcarolla»

Rafael Bordalo Pinheiro, Jarra Barcarolla (1899, MRBP)
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Esta Jarra tem a dedicatória: "A D. Elisa Baptista de Sousa 29 de Outubro de 1899", sendo que D. Elisa era pianista e compositora, amiga do artista.
Achei muita graça a esta peça na exposição do Museu Rafael Bordalo Pinheiro, sobretudo pela referência à Barcarolla. Estando eu longe de ser especialista em música, associei este título ao tema da ópera de Offenbach, Les contes d'Hoffmann (existe também uma música com o mesmo título de Chopin). Não tenho agora oportunidade para procurar a história desta ópera em Portugal, mas sempre tive uma grande simpatia por ela - não só por razões estéticas, mas também porque me faz lembrar Paul Klee (um dos meus pintores preferidos), que gostava muito de música e esta era uma das sua óperas preferidas.
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quinta-feira, 19 de julho de 2018

«Razões e Emoções» (Museu do Chiado - MNAC)

Exposição com Curadoria de Maria de Aires Silveira, Emília Tavares e Emília Ferreira.
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António Soares dos Reis, Cabeça de Preto (1873)
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«Esta viagem por cento e cinquenta anos de arte portuguesa permite abordagens a autores e obras raramente mostradas, contextualizando razões, entre emoções e sensibilidades artísticas. A proposta curatorial aponta para uma reflexão sobre os envolvimentos sociais e políticos, e as noções do modo de ser moderno, desde o século XIX, ao distinguir no percurso cronológico, as continuidades e mudanças, os gostos e conceitos, na mais completa coleção de arte contemporânea, a próxima e a original, justificando assim a denominação deste Museu, fundado em 1911».
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Veloso Salgado, Retrato de Sunhitá, Arquitecto Japonês (1891)
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Dominguez Alvarez, Bairro de Pescadores (1929)
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Fernando Lenhas, Cais 44 (1943-1944)
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Edgar Martins, Da Série The Accidental Theorist (2006)

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Do Arco de Leiria

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Segundo a placa informativa, a Casa do Arco corresponde a um projecto de reconstrução de Ernst Korrodi (1870-1944), datado de 1912. Na altura, fizeram-se modificações num prédio de habitação, de modo a ampliar a área habitável: «O arco da Rua da Misericórdia ficou transformado numa galeria envidraçada, apresentando um aspecto arquitectural com reminiscências no Castelo de Leiria».
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Numa tese sobre o arquitecto, pode ler-se, a este propósito:
Korrodi interveio também numa das típicas moradias em arcos, na antiga Rua do Arco da Misericórdia (actual Rua Afonso de Albuquerque), na habitação de José Gaudencio Barreto, conhecida por Casa do Arco. Esta foi ampliada e sofreu alterações interiores em harmonia com o alinhamento modificado pela Câmara. Apesar de o primeiro projecto prever a demolição dos arcos, o projecto final manteve o arco virado para a Praça Rodrigues Lobo, que «fica vantagosamente transformado em uma ligeira e atraente galeria invidraçada e de aspecto architectonico a titulo de reminiscencia do antigo claustro e collunas serão para este effeito aplicados».
Cf. Regina Santos, Ernesto Korrodi, A Habitação na Imagem da Cidade de Leiria, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (Dissertação de Mestrado), Vol. I, p. 97. A tese está disponível online in https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/23319.



 

terça-feira, 17 de julho de 2018

Termos de Arte e de Arquitectura - Alabastro

Vaso em forma de leitão ou de ouriço, Irão (3300-3100 a.C., Museu do Louvre, Paris)
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«Mais maleável que o mármore, também foi utilizado na execução de colunas e de lajes de revestimento no Egipto, em Creta, bem como pelos etruscos. Os romanos usaram-no, também, na escultura, devido aos efeitos realistas originados pela sua policromia. Durante a Idade Média foi muito difundido em Inglaterra (...). No século XV, a escultura em alabastro atinge altos níveis expressivos (...). Este mineral ainda hoje é utilizado para criar objectos ornamentais preciosos» -  in Dicionário de Termos Artísticos e Arquitectónicos, Público, 2006, p. 17.
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Pulseira, Região Tebana (?) (Império Antigo?, Museu Nacional de Arqueologia, Lisboa)
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«Pedra semelhante ao mármore branco, macia e translúcida, susceptível de receber um belo polimento (...).
Alabastrite - espécie de gesso, semelhante ao alabastro, empregado no fabrico de vasos e estatuetas», Tesouros Artísticos de Portugal, p. 646.
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Santa Catarina de Alexandra, Alabastro de Nottingham (1380-1420, Museu Nacional Machado de Castro, Coimbra)

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Sobre a Arquitectura


Eduardo Harrington Sena, Poligonal (1954, Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea)
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“A arte é sempre a expressão duma relação do homem com o mundo que o rodeia. A arquitectura é especificamente a expressão duma relação justa com a paisagem e com o mundo social. Fora destas coordenadas só há má arquitectura. 
(...) 
Acima de tudo é preciso evitar a falta de amor. De todas as artes a arquitectura é simultaneamente a mais abstracta e a mais ligada à vida. Aqueles que não amam nem o espaço, nem a sombra, nem a luz, nem o cimento, nem a pedra, nem a cal, nem o próximo, não poderão criar boa arquitectura.” 
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Sophia de Mello Breyner Andresen, “Pelo Negro da Terra e Pelo Branco do Muro”, 1963, in Maria Gonçalves Frazão da Rocha Pinto, A habitação corrente de época pré-industrial em Lisboa: o caso do Bairro da Bica, Dissertação para obtenção do Grau de Mestre, Instituto Superior Técnico, 2013.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Exposição da obra cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro

Prato para suspensão "Mesa Posta" (detalhe) (1897, MRBP)
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Jarra "Cerejas" (1902)
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Caixa "Macaco com nêsperas" (1890, MRBP)
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Tabuleiro, cafeteira, açucareiro, leiteira, chávenas e pires "Serviço tête-à-tête de café" (1882, MRBP)
Desenho de Rafael e pintura de Maria Augusta Bordalo Pinheiro, figurando auto-retrato de Rafael, retratos de Elvira (sua mulher), dos filhos Manuel Gustavo e Helena, e do gato.
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Bule, chávena e pires "Chinês" (1897)
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Azulejo "Pássaros"