Mostrar mensagens com a etiqueta Joshua Benoliel. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Joshua Benoliel. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 27 de julho de 2021

Quatro cafés de Lisboa (de outros tempos)

Joshua Benoliel, Café Martinho, Interior (1909, Arquivo Municipal de Lisboa)
-
No Rossio: «Onde são hoje os n.ºs 22-25 e 27-29, ficavam no princípio do séc. XIX os celebérrimos botequins do Nicola e das Parras, onde se reuniam os literatos do tempo de Bocage, (…) etc. Ali improvisou Bocage muitos dos seus sonetos e das suas mais famosas sátiras».
E, na Praça D. João da Câmara (que se chamou de Largo de Camões, referindo-se a Caetano José da Silva Souto Maior, chamado o Camões, corregedor do bairro do Rossio, no reinado de D. João V) ficavam os cafés Martinho e Suíço, «com tradições no mundo boémio, político e literário».
-
PROENÇA, Raúl, DIONÍSIO, Santana (Apr.), Guia de Portugal, Lisboa e Arredores, (1.ª ed. 1924), Fundação Calouste Gulbenkian, D.L 1988 (3.ª reimp. 1991), pp. 198 e 200.
-
A ver: «Café Martinho», in Restos de Colecção, 8 de Junho de 2014; «Café Martinho», in Lisboa de Antigamente, 18 de Julho de 2018; «Os 6 Cafés mais Antigos de Lisboa», in Lisboa Secreta, 19 de Março de 1921. E ainda, neste blogue, outro poste sobre o «Café Martinho», em 2015.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Da Benard, uma das minhas pastelarias preferidas de Lisboa

Joshua Benoliel, Pastelaria Benard e Hotel Borges (c. 1910, Arquivo Municipal de Lisboa)
-
Costumava lá ir quando frequentava o IADE, na Rua Capelo (entre 1988 e 1992), e ainda volto lá sempre que posso. Inicialmente a minha preferência era para os croissants (e ainda é), mas agora acrescento o chocolate quente. No "site" Lojas com História, conta-se que foi fundada por Élie Benard, em 1868, na Rua do Loreto, com o nome patisserie. Mudou-se para a morada actual em 1902 e o termo pastelaria só surgiu em 1926. Nos anos 80 sofreu remodelações, reabrindo em 1983.

Joshua Benoliel, Fábrica de bolos, pastelaria Benard (c. 1910, Arquivo Municipal de Lisboa)

Ferreira da Cunha (atr.), Pastelaria Benard, interior (1930-1939, Arquivo Municipal de Lisboa)