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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Livraria Chardron - 1906

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Inaugurada em 13 de Janeiro de 1906, então na posse de José Lello, sendo a obra executada pelo engenheiro Xavier Esteves, com pinturas na fachada de José Bielman. N'O Occidente (10 de Fevereiro), Caetano Alberto da Silva escreveu: «Ninguém transporá os humbraes d’aquella porta que não sinta elevar-se o espirito e o disponha à meditação da vida intelectual» e acrescentava: «nenhum estylo se prestava melhor do que o gothico para sugestionnar a familiarisação com a leitura do livro».
Ficam aqui (de novo) algumas fotografias que tirei este ano, mas que não fazem justiça ao espaço.
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Cf. O Occidente, 10 de Fevereiro de 1906, pp. 26-28.




terça-feira, 2 de maio de 2023

Serralves

O Museu

Rivane Neuenschwander

Carla Filipe, Amanhã não há Arte (2019)

Texto de Agustina Bessa Luís


Paula Rego, A Grande Seca (1976)

O Jardim

Claes Oldenburg, Colher de Jardineiro (2001)

Olafur Eliasson, O Vórtex Curioso (2019)

Anish Kapoor, Espelho do Céu (2018)




quinta-feira, 27 de abril de 2023

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Palácio da Bolsa - Porto


Átrio

Sala do Tribunal, com pinturas de Veloso Salgado

Gabinete de Gustave Eiffel

Outra sala...

O Salão Árabe


E a escadaria

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Em torno do Porto

Nadir Afonso, Praça da Liberdade e Avenida dos Aliados (Fundação Nadir Afonso)
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«Ma la città non dice il suo passato, lo contiene come le linee d’una mano, scritto negli spigoli delle vie, nelle griglie delle finestre, negli scorrimno delle scale, nelle antenne dei parafulmini, nelle aste delle bandiere, obni segmento rigato a sua volta di graffi, seghettature, intagli, svirgole».
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Italo Calvino, Le città invisibili.
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Tanto a imagem como a citação vieram do blogue Do Porto e não só. Não conheço o autor, mas recomendo uma visita ao blogue, onde agora está uma excelente investigação (na minha opinião) sobre uma fotografia do Porto de 1938, que começa aqui.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Das viagens

Frederick William Flower, Porto, Panorâmica (1849-1859, Arquivo de Documentação Fotográfica / DPIMI/DGPC)
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«Le véritable voyage de découverte ne consiste pas à chercher de nouveaux paysages, mais à avoir de nouveaux yeux».
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Marcel Proust, A La Recherche du Temps Perdu.
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Descobri outro dia esta frase num dos meus blogues preferidos (Do Porto e não só), que agora está em pausa.
Ao ler esta frase fiquei a meditar que gosto muito de viajar (nomeadamente) para locais onde ainda não fui; mas tenho de concordar que ver "velhas" paisagens com outros olhos é também estimulante. Aliás, aprecio regressar ao mesmo sítio várias vezes e reparar em detalhes que antes não tinha reparado, ou nas coisas novas que entretanto surgiram. E também é bom regressar a museus, reler livros, rever filmes, etc.
Ainda outro dia comentava, com uma amiga, que gostaria de voltar ao Porto, porque é uma cidade que ainda não aprendi a apreciar. Para já, nessa cidade, só gosto de Serralves, do Museu Soares dos Reis e do Palácio da Bolsa, para além do vinho do Porto. Acho que preciso de lá voltar com um novo olhar - e aproveitar para ver alguns museus onde nunca fui, nomeadamente a Casa-Oficina António Carneiro e a Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio.
Esta mesma frase fez-me lembrar também o Mister Vertigo que gosta muito de Proust - também nunca li nada desse autor francês e tenho forçosamente de o fazer, está visto.
Por fim, tenho de assumir que julgo que Proust se referia mais às descobertas que podemos fazer mesmo no quotidiano próximo, se o olharmos com novos olhos.