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sábado, 14 de junho de 2014

Estrelas

Cecília de Sousa, Projecto para decoração de parede (1964, Museu Nacional do Azulejo)
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When I Heard the Learn’d Astronomer

When I heard the learn’d astronomer,
When the proofs, the figures, were ranged in columns before me,
When I was shown the charts and diagrams, to add, divide, and measure them,
When I sitting heard the astronomer where he lectured with much applause in the lecture-room,
How soon unaccountable I became tired and sick,
Till rising and gliding out I wander’d off by myself,
In the mystical moist night-air, and from time to time,
Look’d up in perfect silence at the stars.
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domingo, 3 de fevereiro de 2013

O espírito do tempo


John White Alexander, Walt Whitman (1889, Metropolitan Museum of Art, New York)
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Columbano Bordalo Pinheiro, Antero de Quental (1889, Museu do Chiado - MNAC, Lisboa)
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Columbano Bordalo Pinheiro, Bulhão Pato (1911, Museu do Chiado - MNAC, Lisboa)
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Quando olhei pela primeira vez para a pintura de Walt Whitman, lembrei-me de Columbano e dos retratos posteriores a 1889, sobretudo de Bulhão Pato. Ao retornar a ver o retrato de John White Alexander, comecei a ficar cada vez mais fascinada com a qualidade da pintura, do contraste do branco com o negro, dos detalhes do rosto e das mãos. Hoje notei a data - 1889. Certamente, Columbano não terá visto o retrato de Whitman quando pintava o de Antero, mas têm algo em comum, fruto de um mesmo espírito do tempo, do mesmo respeito pelo outro que se está a retratar e cuja alma se deseja eternizar. Dizia Séneca: «Não devemos computar a idade pelos anos, senão pelos procedimentos».
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Séneca, in Jorge Segurado, Raul Lino, Lisboa, ANBA, 1975, p. 15.

sábado, 29 de setembro de 2012

Frutos de Outono

Luis Meléndez, Bodegón con manzanas, peras, cajas de dulce y recipientes (1759, Museo Nacional del Prado, Madrid).
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«Give me juicy autumnal fruit, ripe and red from the orchard».
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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Pensamentos

Gaston La Touche, A maiden in contemplation (1898).
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Da propriedade — como se alguém
apto a possuir coisas não pudesse
entrar na posse delas à vontade
e incorporá-las, a ele ou a ela;
da vista — pressupõe um olhar para trás,
atravessando o caos em formação
a imaginar a evolução, a plenitude, a vida
a que se chega na jornada agora
(eu porém vejo a estrada continuando,
e a jornada sempre a continuar);
do que uma vez faltava sobre a terra
e que a seu tempo foi propiciado
— e do que ainda está por ser propiciado,
pois tudo o que eu vejo e sei
creio ter seu sentido mais profundo
no que ainda está por ser propiciado.
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segunda-feira, 26 de abril de 2010

A Janela sobre o Jardim

Pintura de Henri Martin, La Fenêtre sur le Jardin.
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«A morning-glory at my window satisfies me more than the metaphysics of books».