sexta-feira, 29 de novembro de 2019

"Volta ao Mundo" de José de Guimarães

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Está na Biblioteca Nacional a exposição "Volta ao Mundo, Obra Gráfica de José de Guimarães", de que gostei bastante, não só pela obra exposta, mas também pela forma como está disposta. Na imagem acima vê-se uma imagem do espaço expositivo, não perceptível para quem está dentro dele, mas por este esquema se percebe que estamos dentro de um gato (pelo menos, é o que eu vejo).
Nas palavras de Pedro Campos Costa (no folheto da exposição, de onde retirei algumas destas imagens): «O conceito da exposição é a viagem. Propõe-se que esta volta ao mundo seja feita através de uma arquitectura de experiências, de espaço e de cor. (...) Uma viagem sem destino» - seguindo a frase citada de Eduardo Lourenço: «Mais importante que o destino é a viagem». O espaço é constituído por quatro salas: Mundo Azul, Mundo Amarelo, Mundo Vermelho e Mundo Verde - de onde retirei o Rubens (2002), reproduzido em baixo. Achei uma exposição muito interessante, pelo complemento entre as obras do artista (incluindo as matrizes das gravuras), o espaço e ainda algumas peças de arte popular de outras paragens. Disse Pedro Campos Costa: «viaja-se num espaço físico construído para se poder viajar pelo mundo da imaginação». 
O conceito e design foi do atelier Campos Costa Arquitectos, sendo o comissariado científico de Raquel Henriques da Silva e José de Guimarães.

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terça-feira, 26 de novembro de 2019

Frases de filmes V

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«...do the next right thing».
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Frozen II (2019)
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Fui ver, neste Sábado, este filme, talvez com canções a mais, mas de que gostei bastante. A frase acima, proferida pela Anna, num dos momentos em que parece estar tudo perdido, ficou-me na memória, e parece-me ser um bom lema. Existiram também outros momentos que apreciei especialmente - como a canção do Olaf, que vem abaixo, e que ontem vi no blogue The Dutchess.
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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

No Dia de Santa Catarina

João Afonso (atribuído), Santa Catarina (1450-1475, Museu Nacional de Arte Antiga)
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Em geminação tardia com o blogue Velharias, que é um excelente blogue, onde aprendo imenso.
Esta escultura já está no blogue desde 2013, mas regressa, porque gosto muito dela, muito embora existam outras muito bonitas, algumas delas no Museu de Arte Antiga.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Com votos de bom fim de semana!

 
Orazio Gentileschi e Giovanni Lanfranco, Saint Cecilia with an Angel (c. 1617/1618-c. 1621/1627, National Gallery of Art Washington)

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Para a Sandra (que faz anos hoje :-))

Um azulejo holandês (Harlingen), com um barco (1650-1680, Museu Nacional do Azulejo)
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Um polvilhador de canela (2.ª met. Séc. XVIII, Palácio Nacional de Queluz)
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Um pastel de nata, da Pastelaria Santo António (nunca lá fui, mas deve ser bom) - para pôr a canela :-)
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E uma canção, que espero que gostes:

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Apresentação da Virgem ao Templo

Vittore Carpaccio, Presentazione della Vergine al tempio (1504-1508, Pinacoteca di Brera, Milão)
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Esta pintura faz parte de um ciclo de seis pinturas dedicado à Vida da Virgem, inicialmente destinado à Scuola di Santa Maria degli Albanesi, em Veneza. O conjunto foi disperso em 1808, durante a ocupação napoleónica. 
Segundo a Wikipédia, esta cena situa-se numa praça veneziana, com a adolescente Maria subindo os degraus do templo. Nesta obra, além da luz dourada característica da pintura de Veneza, sobressaem os detalhes, como a veste do sacerdote, a torre que lembra a do Relógio de Veneza, e a criança em primeiro plano, junto de um friso inspirado na arte da Antiguidade.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Termos de Arte e de Arquitectura - Ático

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«Parte de muro que se encontra sobre a cornija. Na maior parte dos casos tem uma finalidade decorativa. Esconde o tecto e pode ser decorado por estátuas ou ter a forma de varanda. O termo indica também as construções por cima da cornija».
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In Dicionário de Termos Artísticos e Arquitectónicos, Público, 2006, pág. 44.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Palavras I - Abóbada / Abobadilha

Mário Novais, Mosteiro de Santa Maria da Vitória (Batalha, Portugal) (c. 1954, Fundação Calouste Gulbenkian)
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Abóbada - «Construção em arco. Tecto arqueado (...). (Do cast. bóveda)».
Abobadilha - «Abóbada de gesso Prov. alent. Abóbada formada de ladrilhos, que não são postos de cunha mas de chapa»
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Bibl.: Cândido de Figueiredo, Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, Bertrand, 1981 (1.ª ed. 1924), p. 7.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Com votos de bom fim de semana!

Alberto Carlos Lima, Panorâmica do sítio de Arroios (Início séc. XX, Arquivo Municipal de Lisboa)

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Árvores

D. Carlos de Bragança, Um Sobreiro (1905, Museu do Chiado - MNAC)
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«(...) A árvore transforma-se, de algum modo, na aliança de dois símbolos contraditórios, a liberdade e o enraizamento no tempo. Alguns exemplares mais do que centenários são o orgulho de certas quintas de Sintra, e diz-se mesmo que as mais belas camélias da região, ou mesmo do País, são as da Quinta do Rio de Milho, o maior eucalipto o da Quinta do Pombal, o cedro mais venerável o da Quinta de São Tiago. O sobreiro da Quinta do Relógio, a mais bela árvore do mundo para um poeta, valia "toda Cascais e todo o Estoril" para a Rainha D. Maria Amélia».
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Anne de Stoop, «Algumas Casas Românticas em Sintra», in Romantismo, Sintra nos Itinerários de um Movimento, Sintra, Instituto de Sintra, 1988, p. 218.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Um pequeno canto da criação

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«I look out of this window and I think this is a cosmos, this is a huge creation, this is one small corner of it. The trees and birds and everything else and I'm part of it. I didn't ask to be put here, I've been lucky in finding myself here».
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terça-feira, 12 de novembro de 2019

Sid Kerner no Arquivo Municipal de Lisboa

Recentemente, descobri este fotógrafo americano, Sidney Kerner (1920-2008), que tem umas fotografias interessantes de Lisboa, em 1967.
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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Acção I

Retrato de Baltasar Gracián (Séc. XVII-XVIII)
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«A diligência precisa tanto da inteligência, como esta da primeira. Uma sem a outra pouco vale; juntas, podem muito».
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Baltasar Gracián.
Citação retirada do livro Dicionário de Citações e Provérbios, de Luis Señor González, publicado pelo Correio da Manhã, em 2004, p. 21.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Legumes para o mês de Novembro

Continuando, e seguindo as mesmas fontes, da APAB e da Deco, escolhendo os que conheço melhor:
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André Derain, Still Life with Pumpkin (1939)
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Abóbora
Agrião
Alface
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Vincent Van Gogh, Basket of Potatoes (1885, Museu Van Gogh, Amesterdão)
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Alho francês
Batata
Beldroegas
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Henri Matisse, The Red Onions (1906, Galeria Nacional da Dinamarca, Copenhaga)
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Beterraba
Brócolos
Cebola
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William Merritt Chase, Still Life with Pepper and Carrot (c. 1900)
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Cenoura
Couve flor
Couve de Bruxelas
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Couves
Espinafres
Grelos
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Pyotr Konchalovsky, Still Life with Cabbage (1937)
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Nabiças
Nabo
Pepino
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Unichi Hiratsuka, Radish (1935)
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Rabanete
Rúcula

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Dia Mundial do Cinema

Norman Rockwell, Movie star (1938)
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«Talking about dreams is like talking about movies, since the cinema uses the language of dreams; years can pass in a second, and you can hop from one place to another. It's a language made of image. And in the real cinema, every object and every light means something, as in a dream».
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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Frutas do mês de Novembro

Pierre Auguste Renoir, Still Life with Apples and Almonds
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Amêndoa
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Henri Matisse, Still Life with Pineapple (1924)
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Ananás
Avelã
Banana
Castanha
Dióspiro
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Francisco de Zurbarán, Still Life (1633, Norton Simon Museum, Pasadena)
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Laranja
Limão
Maçã
Noz
Pera
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Gustave Courbet, Still Life Apples, Pears and Flowers on a Table, Saint Pelagie (1871, Norton Simon Museum, Pasadena)
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Quivi
Romã
Tangerina
Uva
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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Para o Dia de Todos os Santos

«Adoração do Cordeiro de Cristo», in Apocalipse do Lorvão (fl. 120) (1189, Arquivo Nacional Torre do Tombo)
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«Em seguida, olhei, e diante de mim descortinava-se uma grande multidão tão vasta que ninguém podia contar, formada por pessoas de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam em pé, diante do trono do Cordeiro, vestidos com túnicas brancas, empunhando folhas de palmeira».
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