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terça-feira, 9 de outubro de 2018

Brasaï e Bonnard

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Pierre Bonnard, Corbeille de fruits reflétant dans une glace de buffet (c. 1944-1946, The Museum of Modern Art, New York)
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Pierre Bonnard, L'amandier en fleurs (c. 1946)
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Pierre Bonnard, Interior: Dining Room (La Salle à manger) (1942-1946, Virginia Museum of Fine Arts, Richmond)

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Afinidades XXIII

Pierre Bonnard, La terrasse de Vernon (1928)
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Jorge Barradas, Paisagem tropical - S. Tomé (1931, MNAC)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Frase

Pierre Bonnard, Winter’s Day (c.1905, Musée Calvet, Avignon)
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«Tudo em nós está em nosso conceito do mundo; modificar o nosso conceito do mundo é modificar o mundo para nós, isto é, é modificar o mundo, pois ele nunca será, para nós, senão o que é para nós.»
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domingo, 30 de janeiro de 2011

Retrato IV

Pierre Bonnard, Portrait d'Ambroise Vollard (1904-5, Kunsthaus, Zürich).
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«Melhor me lembra a tua alma, que a tua fisionomia. E se quero o teu retrato é para me recordar algo do que é imaterial, de tal forma as linhas da matéria se ligam às do espírito».
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Raul Brandão.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A chuva

Pierre Bonnard, La Petite Blanchiseuse (1896).
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A chuva é um pingue pingue
constante e brincalhão
pingue pingue pingue pingue
vai pingando e cai no chão.

Molha tudo tudo molha
molha tudo no jardim
e a gente quando se molha
faz atchim atchim atchim.
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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Espelho

Pintura de Pierre Bonnard, La Table de Toilette (c. 1908, Museu d'Orsay, Paris).
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Quando primeiro olhei para esta pintura vi uma bela natureza morta com objectos de toilette. Olhando melhor vi um espelho. Olhando para o espelho vi um nu feminino.
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«The mirror has a great deal in common with art. Like art, it is an artifice. When you hold a mirror up to reality, you do not see reality but instead see the illusion of reality as it is reflected on a two-dimensioned surface. In this sense, a mirror is much like the two-dimensioned surface of a painted canvas. And like art, the mirror is full of contradictions. Although it purports to reflect reality, it always reverses its image and cannot, at any given time, show all sides of physical existence. Despite all of its limitations, the mirror allows us to confront our physical and spiritual selves, and some might say this is the same basic, underlying principle of art».
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Elaine Shefer (1998).

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A arte de ser feliz

 
Pintura de Pierre Bonnard, La Fenêtre (1925).
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Houve um tempo em que minha janela
se abria sobre uma cidade que parecia
ser feita de giz. Perto da janela havia um
pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra
esfarelada, e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre
com um balde e, em silêncio, ia atirando
com a mão umas gotas de água sobre
as plantas. Não era uma rega: era uma
espécie de aspersão ritual, para que o
jardim não morresse. E eu olhava para
as plantas, para o homem, para as gotas
de água que caíam de seus dedos
magros e meu coração ficava
completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o
jasmineiro em flor. Outras vezes
encontro nuvens espessas. Avisto
crinças que vão para a escola. Pardais
que pulam pelo muro. Gatos que abrem
e fecham os olhos, sonhando com
pardais. Borboletas brancas, duas a
duas, como refelectidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem
personagens de Lope de Vega. Às
vezes um galo canta. Às vezes um
avião passa. Tudo está certo, no seu
lugar, cumprindo o seu destino. E eu me
sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas
felicidades certas, que estão diante de
cada janela, uns dizem que essas coisas
não existem, outros que só existem
diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a
olhar, para poder vê-las assim.
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