segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Parabéns, HMJ!

Com votos de saúde e felicidades!

Do livro Traité du Langage Symbolique, Emblématique et Religieux des Fleurs, de Casimir Magnat (A. Touzet, 1855, Cornell University Library)

Boa Segunda-feira!

Roy Lichtenstein, Artist's studio - The dance (1974, Museum of Modern Art (MoMA), Nova Iorque)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

«Paisagens Povoadas»

Da exposição no MNAC, com curadoria de Maria de Aires Silveira (até 28 de Agosto).
-
Luís de Menezes, Retrato da Viscondessa de Menezes, D. Carlota (1862)

-
Tomás da Anunciação, Na Eira (1861)

-
João Cristino da Silva, Marinha (c. 1855)
-
António Carvalho da Silva Porto, A Volta do Mercado (1866)
-
João Marques de Oliveira, Praia de Banhos (1884)
-
Adriano de Sousa Lopes, Manhã na Praia da Caparica (c. 1922-1926)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Florestas

Paul Cézanne, Forest (c. 1890, White House, Washington, DC)
-
«La forêt est un état d'âme.»
-

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Sobre o belo

George Vicat Cole, Gathering Firewood (1860)
-
«O belo é uma manifestação de leis secretas da natureza, que, se não se revelassem a nós por meio do belo, permaneceriam eternamente ocultas».
-
Johann Wolfgang von Goethe (in Citador).

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Para o Dia do Pensamento

Pierre-Auguste Renoir, Pensive (c. 1875)
-
«Por sabedoria entendo a arte de tornar a vida mais agradável e feliz possível.»
-
Arthur Schopenhauer (in Citador)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Três ateliers de Frédéric Bazille

-
L'Atelier de la rue Visconti (1867, Virginia Museum of Fine Arts, Richmond)
-
L'Atelier de Bazille (Rue de La Condamine, n.º 9) (1870, Musée d’Orsay, Paris)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Amizade

Pablo Picasso, Friendship (1908, Museu do Hermitage, São Petersburgo)
-
«A amizade é o conforto indescritível de nos sentirmos seguros com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa, nem medir o que se diz».
-
George Eliot in Citador.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Conforto

Piero Paolo Rovero, Paris Kiss (detalhe)
-
«Tudo que não seja viver escondido numa casinhola, pobre ou rica, com uma pessoa que se ame, e no adorável conforto espiritual que dê esse amor - me parece agora vão, fictício, inútil, oco e ligeiramente imbecil».
-
Eça de Queirós in Citador.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Para o Dia de São Valentim

Auguste Rodin, Le Baiser (c. 1882, Museu Rodin, Paris)
-
«O amor é o princípio de todas as coisas, a razão de tudo e o fim de tudo».
-
Henri Lacordaire,
in Luis Señor González, Dicionário de Citações e Provérbios, Correio da Manhã, 2004, p. 65.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

E bolos

Janet Fish, Coffee Cake (2003)
-
«Cakes are healthy too, you just eat a small slice».
-

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

A propósito dos cafés de Lisboa

Lisboa de Antigamente, 14 de Janeiro de 2016.
-
Num texto de Eduardo Sucena, intitulado «Os cafés na Vida Política, Social e Intelectual de Lisboa» (1988), o autor conta a história dos cafés lisboetas, desenvolvendo sobretudo os mais antigos. Diz que o antepassado do café foi o botequim, que terá origem no Islão: «Mas, voltando à Meca islâmica, por que é que os botequins teriam surgido lá? Penso que foi a grande afluência de crentes do Islão que determinou o aparecimento de locais para fornecimento de bebidas. (...) E uma das bebidas que, com certeza, lá se consumiria, era o café, originário da Abissínia e que no século XV se começou a vulgarizar por todo o Oriente, só chegando à europa no século XVII». Segundo Sucena, nos botequins do Ocidente, «entre outras bebidas alcoólicas ou não (...), o café foi das mais consumidas também, a par da genebra, da cerveja, do ponche, do capilé e da limonada».
A Portugal os botequins terão chegado por via de Itália, tendo sido «no tempo do Marquês de Pombal, após o grande terramoto, que uma lei de 15 de Junho de 1759 os autorizou. Sebastião José de Carvalho e Melo desempenhou, como se sabe, missões diplomáticas no estrangeiro, e por lá terá sabido das vantagens da existência desse tipo de estabelecimentos, estimulando o seu aparecimento em Lisboa como pontos de encontro dos homens de negócios (...)». Um «dos botequins mais antigos de Lisboa» foi o Martinho da Arcada, fundado em 1778, com o nome de Café da Neve. Foi depois passando por vários donos, até chegar, em 1829, a Martinho Bartolomeu Rodrigues, que lhe deu o nome actual. O texto fala em numerosos outros cafés, dos quais destaco o Nicola e o Marrare. 
O primeiro foi criado em 1787, por «um homem com esse mesmo nome – Nicola – ou um seu descendente, de origem italiana»:  
«O botequim do Nicola ficava no local onde se encontra actualmente o Café Nicola, do Rossio, mas um pouco mais avançado. O prédio não era bem como é agora e ocupava também a parte onde foi durante muitos anos a sucursal de O Século e hoje é a sucursal do Jornal de Notícias. Na área em que está actualmente o café, era a parte propriamente dita do botequim e ao lado era o salão de bilhares. O gerente, José Pedro da Silva, tornar-se-ia célebre em Lisboa, por ter sido grande amigo do Bocage (...)».
O Nicola actual foi estabelecido em 1935, remodelado pelo arquitecto Raúl Tojal, tendo nas paredes quadros a óleo da autoria de Fernando Santos «com cenas mais ou menos fantasiosas da vida de Bocage» e a estátua de Elmano, do escultor Marcelino Norte de Almeida, datada de 1929.
António Marrare foi o fundador de dois cafés Marrare, o de São Carlos, de 1800, na esquina com as ruas Anchieta e Capelo, em frente do Governo Civil; e do Polimento, de 1820, na Rua das Portas de Santa Catarina (n.º 25), hoje Rua Garrett:
«(...) foi conhecido por Marrare do Polimento, por o revestimento interior ser de madeira polida. Foi um café romântico, um reduto de janotas da época e teve também uma frequência de literatos e políticos. (...) Mas o que, sobretudo, contribuiu para o bom nome da casa, foi o bife à marrare, alto, do pojadouro, frito em frigideira de ferro, com molho de natas. Foram frequentadores assíduos do Marrare do Polimento, Garrett (...), Castilho e até Alexandre Herculano, quando ia tratar dos seus negócios de azeite com o Jerónimo Martins, não se dispensava de lá ir beber o seu café».
Entre os seus frequentadores conta-se «uma cidadã inglesa, que teve entre nós certa aura. Foi miss Júlia Wilson, que fugiu de Londres para Lisboa em 1852 para aqui se juntar com o Ministro da Áustria, e que era outra extravagante; ia para o Marrare do Polimento jogar bilhar, vestida à homem, de calções à cavaleiro, sobrecasaca, bengala e chapéu à patuleia (...)». Este café fechou em 1866 (depois aqui esteve o Café Chiado, entre 1925 e 1963). 
Pessoalmente, achei curioso que três grandes poetas portugueses frequentassem os diferentes cafés: Bocage o Nicola, Almeida Garrett o Marrare e Fernando Pessoa o Martinho da Arcada.
Um outro café que chamou a minha atenção foi o «Café da Bola, na Rua de S. Vicente à Guia, frequentado pela Severa, pelo Conde do Vimioso e por outros amantes do fado, onde se consumia um café horroroso chamado carocha (...)»; mas também, o Café Bom, na Rua dos Condes de Monsanto, de onde teriam partido os revolucionários que barricaram a Rotunda em 4 de Outubro de 1910; e o Café Sport, na Praça dos Restauradores, frequentado por adeptos do Sporting Club de Portugal. 
A lista de cafés é grande (e não inclui as Pastelarias, com pena minha). O texto está online e foi publicado na revista Olisipo, n.ºs 150-152, 1987-1989, pp. 83-98.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Ary Scheffer (1795-1858)

Autorretrato (1830, Museu de Grenoble)
-
Ary Scheffer foi um pintor franco-holandês, que redescobri ontem com o retrato de Dickens, porque me fez lembrar os retratos de Columbano (posteriores a 1889), apesar da diferença da cronologia e do estilo - mais romântico (e idealizado) o primeiro, realista o segundo. Ficam aqui outras obras de Scheffer de que gostei especialmente:
-
Le petit atelier (1850, Museu de Dordrechts)
-
Por último, deixo também La Mort de Géricault (1824) que me lembra A Morte de Camões de Domingos Sequeira (curiosamente do mesmo ano):


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Tranquilidade

Friedensreich Hundertwasser, 847A Peace Treaty With Nature (1986)
-
“In a gentle way, you can shake the world.”
-

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Frases X

Maurice Quentin de La Tour, Portrait of Jean-Jacques Rousseau
-
«Commençons donc pour écarter tous les faits, car ils ne touchent point à la question».
-
Jean-Jacques Rousseau, 
-
Nota: descobri esta frase no Arpose e gostei muito dela.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Caminhos

Para o dia de hoje, uma pequena paisagem que herdei do meu tio (João Mattos e Silva), que não sei quem é o autor (atrás diz apenas "Caramulo"); e um poema de que gosto muito, que descobri no blogue (In)Cultura:

-
Para além da curva da estrada

Para além da curva da estrada
Talvez haja um poço, e talvez um castelo,
E talvez apenas a continuação da estrada.
Não sei nem pergunto.
Enquanto vou na estrada antes da curva
Só olho para a estrada antes da curva,
Porque não posso ver senão a estrada antes da curva.
De nada me serviria estar olhando para outro lado
E para aquilo que não vejo.
Importemo-nos apenas com o lugar onde estamos.
Há beleza bastante em estar aqui e não noutra parte qualquer.
Se há alguém para além da curva da estrada,
Esses que se preocupem com o que há para além da curva da estrada.
Essa é que é a estrada para eles.
Se nós tivermos que chegar lá, quando lá chegarmos saberemos.
Por ora só sabemos que lá não estamos.
Aqui há só a estrada antes da curva, e antes da curva
Há a estrada sem curva nenhuma.
-
Alberto Caeiro, s.d.“Poemas Inconjuntos”. Poemas Completos de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa. (Recolha, transcrição e notas de Teresa Sobral Cunha.) Lisboa: Presença, 1994, p. 129.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Círculos

-
«Ainsi, sans commentaire, Van Gogh a écrit : "La vie est probablement ronde." Et Joë Bousquet, sans avoir connu la phrase de Van Gogh, écrit : "On lui a dit que la vie était belle. Non! La vie est ronde."».
-
Gaston Bachelard, La Poétique de L’Espace, Paris, Les Presses Universitaires de France, (1957) 3.ª ed., 1961, p. 208, online in http://classiques.uqac.ca.