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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Legumes para o Mês de Setembro

Mário Eduardo de Passos Reis, Abóboras (1944, Museu do Chiado - Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa)
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Abóbora
Alho francês
Batata
Beldroegas
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Carlos Reis, Natureza Morta (1935 © Pedro Carlos Reis, Carlos Reis, ACD Edições, 2006, p. 324)
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Beringela
Cebola
Cenoura
Chuchu
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Fábrica de Francisco do Vale Caseiro, Areias de S.Vicente, Barcelos, Copo (Séc. XX, Museu Nacional de Etnologia, Lisboa)
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Courgette
Couve
Feijão verde
Milho doce
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António Augusto da Costa Motta, Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, Prato (1907-1913, Museu da Cerâmica, Caldas da Rainha)
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Pepino
Pimento
Tomate
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Fontes:

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Legumes para o mês de Janeiro

Terrina (Séc. XVIII, Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves)
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Abóbora
Acelga
Agrião
Aipo
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Baltasar Gomes Figueira e Josefa de Ayala, Natureza Morta com Aipo e Marmelo (1650-1684, Museu de Évora - Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo)
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Alface
Alho francês
Beterraba
Brócolos
Cebola
Cenoura
Couves
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José de Almeida e Silva, Hortaliceiras (1938, Museu Grão Vasco)
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Espinafre
Grelos
Nabiça
Nabo
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António Augusto da Costa Motta, Jarra (1911, Museu da Cerâmica)
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Rabanete
Repolho
Rúcula
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Manufactura de Meissen, Terrina (Séc. XVIII, Palácio Nacional da Ajuda)
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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Legumes para o mês de Outubro

Continuando, e seguindo as mesmas fontes, mas dando preferência às sugestões da APAB, porque me parecem mais "portuguesas" (ou mais comuns) do que as da Deco:

Abóbora
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Columbano Bordalo Pinheiro, Natureza Morta (1895, Museu Nacional Grão Vasco)
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Agrião
Alface
Alho francês
Batata nova
Beldroegas
Beringela
Beterraba
Brócolos
Cebola
Cenoura
Chuchu
Courgette
Couve flor
Couve de bruxelas
Couve galega
Couve lombarda
Couve portuguesa
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Wenceslau Cifka, Terrina Couve (Séc. XIX, Museu de Cerâmica)
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Espinafre
Feijão verde
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Costa Motta Sobrinho, Pote com feijão verde (1910, Museu de José Malhoa)
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Grelos
Milho doce
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José Malhoa, Milho ao Sol (1927, Museu Nacional Grão Vasco)
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Nabiça
Nabo
Pepino
Pimento
Rabanete
Repolho
Rúcula
Tomate

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Sobre o preto

Neste fim-de-semana, tive uma conversa com o meu filho que me deu que pensar. A questão era meramente se o preto é uma cor, pois, segundo o que lhe disseram na escola, o preto não é uma cor. Contudo, eu fiquei intrigada e fui ver no dicionário de Cândido de Figueiredo, onde notei que a definição de preto é bastante complexa, mas, de facto, nunca afirma que o preto é uma cor, embora também não o desminta de forma clara.

Avental de traje feminino de festa, noiva do Minho (c.1940, Museu Nacional do Traje - Link)

Daquilo que me lembro de ter aprendido, o preto, em termos ópticos e físicos, não é realmente uma cor, pois corresponde à ausência de cor ou de luz. Na natureza, o preto existe nas zonas de sombra e nos objectos (matéria) que absorvem a luz. No entanto, para as artes visuais, nomeadamente para a pintura, o preto é a soma de todas as cores.

Costa Motta Sobrinho (modelo) e J.A.Cunha Lda. (reprodução), Jarro (Museu de Cerâmica - Link)

Evidentemente que, se juntarmos as três cores primárias (mais precisamente cyan, magenta e amarelo) ficamos com um preto mais "colorido" e rico, diferente do preto que se consegue através do carvão ou de outros compostos de cor negra. Lembro-me que, ao estudar a obra de Columbano e a pintura do século XIX, se falava da tinta preta que era feita à base de betume, a qual se veio a confirmar que era pouco estável e criadora de problemas de conservação. Recordo por fim que, nas aulas de história da arte, do liceu, me disseram que os pintores impressionistas não usavam o preto e compunham as cores todas a partir das cores primárias. Depois disso, de cada vez que fui a um museu onde existia pintura impressionista, procurei olhar bem para as pinturas e concluí que, se não usavam o preto que vem nos tubos de tinta, compunham o preto a partir da mistura de outras cores.

Rogier Van der Weyden, Portrait of Philip the Good (c. 1450, Musée des Beaux-Arts de Dijon - Link)

De acordo com a Wikipedia, o preto é a cor do carvão, do ébano e do espaço. Confirma-se que é a cor mais escura, a ausência ou a completa absorção da luz, representando, por isso mesmo, a escuridão. Foi uma das primeiras cores a serem usadas pelo homem, desde o período paleolítico. O seu significado foi evoluindo consoante as culturas, desde a associação à tristeza, à humildade e à morte, mas também às bruxas e à magia. O preto passou depois a ser sinónimo de dignidade e elegância, sobretudo com a Idade Moderna, pois era usado nas vestes de pessoas que detinham posições de poder. No período romântico, tornou-se a cor preferida das vestes dos poetas, precisamente, segundo ouso depreender, pela sua associação à melancolia. Mais recentemente, o preto foi sendo usado com maior liberalidade, podendo assumir um valor simbólico ou apenas estético, consoante as circunstâncias.

Augusto Roquemont, Retrato da Baronesa do Seixo - Cândida Rosa de Faria (1845, Museu Nacional de Soares dos Reis - Link)

Em abono da verdade, Manet disse que o preto não é uma cor (Link), mas também é certo que uma das suas obras mais conhecidas é o retrato de Berthe Morisot vestida de preto. Renoir, um dos impressionistas, terá dito «J’aurais mis quarante ans à découvrir que la reine des couleurs est le noir.» (Link). E, mais tarde, a escultora Louise Nevelson, afirmou: «I fell in love with black; it contained all color. It wasn’t a negation of color… Black is the most aristocratic color of all… You can be quiet, and it contains the whole thing.» (Link)

Édouard Manet, Berthe Morisot with a Bouquet of Violets (1872 - Link)

Perante tudo isto, continuo a achar que o preto, mesmo que não seja uma cor em termos de teoria da óptica, é uma cor em termos práticos. Assumo que não há uma mas muitas tonalidades de preto - dizia Yves Saint Laurent que «Il n'existe pas un noir, mais des noirs.» (Link) -, desde a mais neutra, à mais colorida - consoante a forma como se fabricou o pigmento. Apesar de eu não ser uma admiradora desta cor, existem numerosos seres vivos e inanimados, obras de arte e objectos que a apresentam, e que são realmente detentores de grande beleza.

Paul Klee, Black Knight (1927, North Rhine Westfalia State Collect - Link)

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A propósito das azeitonas

«Except the vine, there is no plant which bears a fruit of as great importance as the olive.» 
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Ânfora grega (c. 520 a.C., British Museum, Londres - Link)
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Apanha de azeitona - Alentejo, Edição F.A. Martins n°302 (usado em 1903 - Link)
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Atelier Esc. Tomaz de Mello e Dalila Braga, Azeitoneira (Museu de Arte Popular - Link)
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João de Jesus Morais (Redondo), Azeitoneira (Museu Nacional de Etnologia - Link)
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António Augusto da Costa Motta (Costa Motta Sobrinho), Jarrão Azeitonas (1912, Museu de Cerâmica, 
Caldas da Rainha - Link)