Pintura de George Hillyard Swinstead, Haymakers.
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Lembranças da minha infância
Está a chegar o fim de Julho
Embora o tempo seja ameno
É altura de ceifar o feno
E o centeio para debulho
O camponês pega na gadanha,
Ceifa o feno com desembaraço
Enquanto outro, no seu encalço,
Junta a braçada que amanha
E o feno assim exposto ao ar
Bem estendido e acamado
Fica mais uns dias no prado
Para amarelecer e secar
Revolve-se uns dias depois
Para voltar a ser espalhado
Quando já seco é enfeixado
E levado no carro de bois
Trazem-se os “nagalhos” do lar
Feitos de palha de centeio
Põe-se o feno no entremeio
E é só torcer e apertar
Os carros trazem os varais
Para segurar bem a carrada
Que depois de bem apertada
Ainda consegue levar mais
E a pujança do camponês
Alçando mais feno nas forquilhas
Carrega ainda algumas pilhas
E aperta as cordas de vez
Embora o tempo seja ameno
É altura de ceifar o feno
E o centeio para debulho
O camponês pega na gadanha,
Ceifa o feno com desembaraço
Enquanto outro, no seu encalço,
Junta a braçada que amanha
E o feno assim exposto ao ar
Bem estendido e acamado
Fica mais uns dias no prado
Para amarelecer e secar
Revolve-se uns dias depois
Para voltar a ser espalhado
Quando já seco é enfeixado
E levado no carro de bois
Trazem-se os “nagalhos” do lar
Feitos de palha de centeio
Põe-se o feno no entremeio
E é só torcer e apertar
Os carros trazem os varais
Para segurar bem a carrada
Que depois de bem apertada
Ainda consegue levar mais
E a pujança do camponês
Alçando mais feno nas forquilhas
Carrega ainda algumas pilhas
E aperta as cordas de vez
Depois é um ver se te avias
Corro para trepar a carrada
E lá no cimo bem aninhada
Gravo na memória belos dias!...
Corro para trepar a carrada
E lá no cimo bem aninhada
Gravo na memória belos dias!...
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