Com votos de bom fim de semana!

Edouard Cortès, Paris, The “Bouquinistes” on the Seine with Notre Dame in the Background (via Christa Zaat)

História

Ralph Fasanella, The Great Strike: Lawrence 1912 (1978)

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«Então, porquê estudar história? Ao contrário da física e da economia, a história não é um meio para realizar previsões exatas. Não estudamos história para conhecer o futuro mas para alargar os nossos horizontes, para compreender que a nossa situação presente não é neutra nem inevitável e que, como tal, temos muito mais possibilidades à nossa frente do que aquelas que imaginamos (…)».

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Yuval Noah Harari, Sapiens, História Breve da Humanidade, PRH Grupo Editorial Portugal, 2013, p. 284.

"The Circle Of The Rue Royale" por James Tissot

James Tissot, The Circle Of The Rue Royale (1868, Musée d’Orsay, Paris, via Gandalf's Gallery)

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«Cet imposant portrait de groupe commandé à Tissot à la fin du Second Empire, nous permet de pénétrer l'intimité du Cercle de la rue Royale, club masculin fondé en 1852. Chacun des douze modèles a versé 1000 francs pour sa réalisation, le propriétaire final devant être désigné par tirage au sort. C'est le baron Hottinger, assis à droite sur le canapé, qui l'emportera. Le tableau est resté dans sa famille jusqu'à son acquisition par le musée d'Orsay.

Parmi les personnalités les plus notables du groupe figurent le marquis de Galliffet, futur opposant féroce à la Commune de 1871, accoudé sur la droite à un fauteuil dans lequel est assis le prince Edmond-Melchior de Polignac. Debout à l'extrême droite se trouve Charles Haas, dont Marcel Proust s'inspirera des années plus tard pour le personnage de Swann dans A la recherche du temps perdu.

Fils d'un marchand de mode et d'une modiste, Tissot a toujours accordé dans sa peinture une attention particulière aux vêtements. Le Cercle de la rue Royale lui offre toutes les opportunités d'exprimer cet intérêt et de faire preuve d'une extrême précision qui semble vouloir rivaliser avec la photographie. Costumes et accessoires rendus avec force détails témoignent des goûts de l'aristocratie des années 1860 tout en rappelant le statut social de ces hommes saisis dans un cadre prestigieux.

La scène se déroule en effet sur l'un des balcons de l'hôtel de Coislin qui domine aujourd'hui encore la place de la Concorde. Fiacre et promeneurs que l'on aperçoit à travers la balustrade rendent l'animation de la place, tandis qu'au-dessus des arbres l'on distingue les toits du Palais de l'industrie, construit pour l'Exposition universelle de 1855 et aujourd'hui disparu.

Comme à son habitude, Tissot semble vouloir jouer dans différents registres en mêlant plusieurs références artistiques. Il est fidèle à la leçon ingresque, proche des futurs impressionnistes, et il s'affranchit de la tradition française en situant ce portrait de groupe à l'extérieur, à la manière des conversation pieces britanniques.

Exemple majeur de la modernité de Tissot, emblématique de l'atmosphère intellectuelle et mondaine de l'époque, cette oeuvre participe de la reconnaissance du jeune peintre qui s'affirme comme l'un des portraitistes les plus talentueux de sa génération».

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Site do Musée d'Orsay.

Frases LXXXVII

Fritz Capelari, Returning Home in the Rain (1915)

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«Nem todas as nuvens trazem tempestades».

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William Shakespeare,

in Luis Señor González, Dicionário de Citações e Provérbios, Correio da Manhã, 2004, p. 453.

Com votos de bom fim de semana!

Edward Cucuel, Autumn Sun (via Christa Zaat)

Da humanidade

Max Pietschmann, Adam and Eve (1894, National Gallery Prague, Praga)

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«Por conseguinte, a Revolução Cognitiva é o ponto em que a história declara a sua independência da biologia. (…)

Tal não significa que o Homo Sapiens e a cultura humana se tenham tornado independentes das leis biológicas. Ainda somos animais e as nossas capacidades físicas, emocionais e cognitivas ainda são estipuladas no nosso ADN. (…)».

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Yuval Noah Harari, Sapiens, História Breve da Humanidade, PRH Grupo Editorial Portugal, 2013, p. 53.

Paris 2025

A disposição das frutas fez-me lembrar Caillebotte

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Sacré-Coeur

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Notre-Dame

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Torre Eiffel

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Casa Dior

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Uma das pinturas murais da Igreja de Saint-Jean-L’Evangéliste de Montmartre (1894-1904)

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E a Disney

"Baroque Ceiling Painting"

Fotografias tiradas por mim entre Lisboa e Mafra, durante a minha pequena participação no Workshop do Research Group for Baroque Ceiling Painting in Central Europe (BCPCE), em Lisboa, entre 5 e 9 de Novembro. Para verem melhores fotografias, recomendo as do Grupo.

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Igreja de Nossa Senhora da Encarnação

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Igreja de Nossa Senhora dos Mártires

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Igreja do Santíssimo Sacramento

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Palácio de Belém

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Palácio de Mafra

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Consciência

Lucas Cranach,o Velho, Retrato de mulher (c. 1530, Galeria dos Uffizi, Florença)

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«O fenómeno de consciência é, ao mesmo tempo, extremamente subjectivo, porque está muito carregado pela presença afectiva do eu individual, e extremamente objectivo, porque se esforça por considerar objectivamente não só o ambiente exterior (o mundo), mas também o eu subjectivo. (…)».

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Edgar Morin, O Paradigma Perdido: A Natureza Humana, Publicações Europa-América, 1988, p. 132.

Afinidades CXIX

Columbano Bordalo Pinheiro, A Luva Cinzenta (1881, Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, Lisboa)

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William Merritt Chase, Seventeenth Century Lady (c. 1895, The Met, Nova Iorque)

Com votos de boa semana!

Sir Frank Brangwyn, From My Window at Ditchling (1925, via Didatticarte)

Com votos de bom fim de semana!

 

Edward Cucuel, Tea in the Park (s.d., via Christa Zaat)

Da cultura

Henri de Braekeleer, The man at the window (c. 1873-1876, Royal Museums of Fine Arts of Belgium, Bruxelas)

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«(…) o cérebro humano necessita do ecossistema, da cultura, da sociedade, da práxis, para estabelecer as suas verdades, o que o incita a procurar na, e por meio da, natureza, na, e por meio da, cultura, na, e por meio da, sociedade, na, e por meio da, prática, a solução das suas incertezas. Mas vai, mais uma vez, reencontrar no novo sistema de ideias a ambiguidade e a indecidibilidade, que o incitará a procurar, a elaborar, um metassistema. (…)».

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Edgar Morin, O Paradigma Perdido: A Natureza Humana, Publicações Europa-América, 1988, p. 124.

Frases LXXXVI

Joaquín Sorolla, Antonio Machado (1918, Hispanic Society of America, Nova Iorque)

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«Os olhos que vês não são

Olhos porque tu os vês;

São olhos porque te vêem».

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António Machado,

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in Luis Señor González, Dicionário de Citações e Provérbios, Correio da Manhã, 2004, p. 438.

Pintando no Atelier XL

Des Cléres et Nobles Femmes (c. 1470, Spencer Collection, The New York Public Library, New York, MS. 33, f. 37v.)

Com votos de boa semana!

Henri Fantin-Latour, Nature morte à la tasse (1859, via Art Infinitus)

Casa

Georges Croegaert, La liseuse (1888)

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«(…) entendimento da “casa” como um “(…) território através do qual os seus possuidores tentam apropriar-se da natureza, pela exuberância dos jardins e das estufas onde são abolidas as estações, da arte, pela acumulação das colecções ou pelo concerto privado, do tempo, pelas recordações de família ou de viagens, do espaço, pelos livros que descrevem o planeta ou pelas revistas ilustradas – (…) que o mostram. A leitura, exploração num sofá, é uma forma de domar o universo, tornando-o legível e, pela fotografia, visível. A biblioteca abre a casa para o mundo; fecha o mundo na casa.”»

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Michelle Perrot, citada in Ana Isabel Ribeiro, Arquitecto Ventura Terra, 1866-1919, Lisboa : Assembleia da República, 2009.

Frases LXXXV

Solomon Joseph Solomon, Grace Stettauer, aged five years (1885, via Christa Zaat)

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«O rosto é o espelho da alma e os olhos os seus delatores».

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Cícero.

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in Luis Señor González, Dicionário de Citações e Provérbios, Correio da Manhã, 2004, p. 437.

Em Dia de São Martinho (com Alfredo Roque Gameiro)

Assadeira de castanhas (in Lisboa, Portugal Pitoresco e Ilustrado, Lisboa, Emp. da História de Portugal, 1903)

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A Assadeira de Castanhas (1935, Palácio Nacional da Pena, Sintra)

Com votos de boa semana!

Lilla Cabot Perry, Thomas Sergeant Perry Reading a Newspaper (1924, Terra Foundation for American Art, Chicago)

No Dia Mundial do Cinema

Imagem retirada do IMDB, do filme Your Name, de Makoto Shinkai (2016)

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«Le cinéma, c’est l’écriture moderne dont l’encre est la lumière.»

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Jean Cocteau (via Le Figaro)

Frases LXXXIV

Giovanni Battista Quadrone, Pranzo democratico (1894)

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«Se comi uma galinha e tu não comeste nenhuma, cada um de nós comeu, em média, meia galinha»

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Pitigrilli.

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«A estatística é a ciência que demonstra que se o meu vizinho tem dois automóveis e eu nenhum, cada um de nós tem um automóvel».

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George Bernard Shaw,

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in Luis Señor González, Dicionário de Citações e Provérbios, Correio da Manhã, 2004, p. 436.

55 voltas ao Sol!

Adolf Dietrich, Margeritenstrauss (1934, via Artnet)

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O bolo será esta tarte da Padaria Portuguesa :-)