Edward Burne-Jones, Cupid and Psyche (1865-1867, Manchester City Art Gallerie).
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Amor Pacífico e Fecundo
Não quero amor
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.
Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.
Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!
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Rabindranath Tagore.
Não quero amor
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.
Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.
Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!
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Rabindranath Tagore.
5 comentários:
Um amor encantado, bonito, não conhecia.
A tela também, muito bela.
bjs Margarida e boa semana
Gosto muito de Tagore, Margarida.
A tela é bonita mas o peso destas palavras encantaram-me mais.
Bjs. :)
Obrigada pelos comentários! Bjs!:)
Voltei para me deparar com este poema lindíssimo. Que maravilha, Margarida!
Obrigada e um beijinho.
Obrigada Sara! Beijinhos e bom regresso!
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