terça-feira, 7 de maio de 2013

Ainda das flores...

Rosina Emmet Sherwood, Wild Flowers (1894 - Still life quick heart).
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«Raise your words, not your voice. It is rain that grows flowers, not thunder».
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E deixo aqui dois humildes desabafos. Que me perdoem os jardineiros, mas ando feliz com um dos efeitos colaterais da crise: as flores silvestres crescem por todo o lado, porque já não há dinheiro para andar a plantar e cuidar da relva...e eu gosto mais das flores do que da relva. E, por outro lado, ainda hoje pensava que, num mundo em crise, porque é que não se plantam nas cidades mais árvores de fruto e deixam as pessoas colhê-los à vontade? Deve haver razões, mas não sei quais são...

7 comentários:

APS disse...

Nem tudo são desgraças..:)

Margarida Elias disse...

É verdade!!:)

Presépio no Canal disse...

Também gosto muito de flores silvestres. Fazem uns ramos tão bonitos!
Concordo contigo quanto às árvores de fruto. E o cheirinho pela ruas? Que bom que é. Lembro-me sempre de Tondela...
Aqui, onde vivemos, há um prado com cerejeiras. Ontem vimo-las em flor. Que lindas!
Muitos beijinhos!! :-)

Margarida Elias disse...

Olá Sandra! Cerejeiras não vejo por aqui - mas sim nêsperas... Bjns!

ana disse...

Margarida,
As flores silvestres têm beleza.
As árvores de fruto "deviam ser livres", como diz quando todos poderiam apanhar os frutos.

Sabe, que apesar da crise, nos jardins da minha cidade ainda há patos nos lagos. :)
Beijinho.

Margarida Elias disse...

Em Lisboa só na Gulbenkian... Bjns!

LuisY disse...

No campo de Santana, onde existe um belo jardim romântico em forma de biscoito ainda há patos que fazem a delícia de todos.

Confesso que também embirro com a relva, que no Sul é uma coisa tão pouco ecológica, que exige litradas de água por dia e acho que a ideia de plantar árvores de fruto nas cidades é uma coisa ajuizada.

Emm Paris, durante a ocupação, plantaram-se hortas nas Tulherias, tal era a fome.

Pessoalmente gostaria de ver no Terreiro do Paço larangeiras, amendoeiras ou outra qualquer árvore de fruto em vez de todo aquele cimento, que gela as pessoas no Inverno e se torna uma frigideira no Verão.

Um abraço