quarta-feira, 31 de julho de 2013

A Praia (na pintura portuguesa)

João Cristino da Silva, Cabo Carvoeiro, Nau dos Corvos, Berlengas (1855-1869, MNAC - Link)
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Alfredo Keil, Praia Grande (1880 - MNAC - Link)
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Alfredo Keil, Ribas na Costa, Praia das Maçãs (MNAC - Link)

João Marques de Oliveira, Recordações de viagem, Figura na Praia (1877-1878, CMAG - Link)
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João Marques de Oliveira, Praia de Banhos, Póvoa de Varzim (1884, MNAC - Link)
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João Marques de Oliveira, Marinha, Póvoa de Varzim, Impressão (MJM - Link)
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João Marques de Oliveira, Praia da Póvoa de Varzim (MGV - Link)
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António Carvalho da Silva Porto, Praia da Póvoa de Varzim (1881-1888, CMAG - Link)
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António Ramalho, Praia em Leça (1892, CMAG - Link)
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João Vaz, Praia da Póvoa de Varzim (MGV, Link)
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D. Carlos de Bragança, Baía de Cascais (1885, MNAC - Link)
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José Malhoa, Praia das Maçãs (1918, MNAC - Link)
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Alfredo Roque Gameiro, Praia da Adraga (1923, MNAC - Link)
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Adriano Sousa Lopes, Manhã na Praia da Caparica (MNAC - Link)
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Adriano Sousa Lopes, Areal (MNAC - Link)
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António Carneiro, Contemplação (1911, MNAC - Link)
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Milly Possoz, Praia de Pescadores, Cascais (1919, MNAC - Link)

segunda-feira, 29 de julho de 2013

O Verão (na Pintura dos Séculos XVIII e XIX)

François Boucher, A Summer Pastoral (1749, Wallace Collection, Londres)
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Jerome Thompson, Noonday in Summer (1852, Mint Museums)
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Sanford Robinson Gifford, Indian Summer (1861)
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Pierre Auguste Renoir, The Gypsy Girl (Summer) (1868, Staatliche Museen zu Berlin)
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Winslow Homer, Backyard, Summer (c. 1871-1879)
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Camille Pissarro, Edge of the Woods or Undergrowth in Summer (1879, The Cleveland Museum of Art)
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Alfred Sisley, The Chemin de By through Woods at Rouches-Courtaut, St. Martin's, Summer (1880, Montreal Museum of Fine Arts)
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Thomas Worthington Whittredge, Freshwater Pond in Summer - Rhode Island
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Alexander Helwig Wyant, A Summer Haunt
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Paul Cezanne, Farm in Normandy, Summer (Hattenville) (c. 1882)
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William Merritt Chase, The Fairy Tale (A Summer Day)
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William St. John Harper, Mid-Summer, East Hampton, New York (1893)
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John Joseph Enneking, A Summer Afternoon (1895)
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Edward Potthast, A Summer Vacation

domingo, 28 de julho de 2013

2013

Florentijn Hofman, Floating Duck Sculpture – “Spreading Joy Around the World” (Link)
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sábado, 27 de julho de 2013

2012

Peter E. Poskas, III, Apples and Sky (Link)
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sexta-feira, 26 de julho de 2013

2011

Elisabeth Kruger, Watery (Link).
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Uma canção de Novembro de 2010 e que andou nos tops em 2011

quinta-feira, 25 de julho de 2013

2010

Victoria Reichelt, Unpacking My Library (Link).

quarta-feira, 24 de julho de 2013

2009

Andrew Jones, Brooklyn Heights Railings (Link - Still Life Quick Art)
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«What we think we know - is that there's some kind of electrochemical communication between the roots of the trees. Like the synapses between neurons. Each tree has ten to the fourth connections to the trees around it, and there are ten to the twelfth trees on Pandora...»
(IMDB)

terça-feira, 23 de julho de 2013

2008

Um quadro:
Susan Homer, Blackberries (Link).
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Um livro:
«Os animais de grande porte 
girafas, elefantes, hipopótamos, rinocerontes
andam numa correria de lá para cá e de cá para lá.
Tudo isto porque chegou à selva o Cuquedo.
O Cuquedo é muito assustador, prega sustos a quem estiver parado no mesmo lugar.
Mas quem é o Cuquedo?»
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Ilustração de Paulo Galindro (Link )
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Um filme:
«This is called farming! You kids are gonna grow all kinds of plants! Vegetable plants, pizza plants. Oh, it's good to be home!» (Link)
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Uma canção:
«Vem jogar comigo um jogo, eu por ti e tu por mim.
Fecha os olhos e adivinha, quanto é que eu gosto de ti».
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segunda-feira, 22 de julho de 2013

2007 - Com algumas divagações a (des)propósito...

João Pedro Vale, 20$ (Link)

Para mim, a arte tem uma grande componente de criatividade. Esta é certamente uma verdade para a arte actual, mas creio que também era para a arte do passado.
A execução tem ainda relevância, mas tornou-se menos relevante sobretudo desde a Revolução Industrial. As máquinas são boas "executantes", por isso, com o avanço da técnica, tornou-se mais importante o pensamento de quem concebe o objecto. Em contrapartida, as ideias, mesmo as melhores, se não tiverem execução ou se forem mal executadas, não servem de grande coisa.

Two Makes the Difference (Link)

A arte não tem necessariamente de ser bela e mesmo que a solução estética não seja bela, isso não invalida o processo criativo. O processo criativo tem é de corresponder à aspiração do artista que concebe a obra. A beleza, por si só, até pode ser aborrecida, se não tiver qualquer conteúdo. E, por outro lado, a reprodução excessiva de obras de arte, mesmo as mais belas, acaba por torná-las banais.
Mitsuhiro Okamoto, BATTA mon LV (Link)

No que respeita às réplicas, a criatividade estará necessariamente na peça original - por isso tem maior valor. No entanto, não creio que haja algum impedimento, mesmo nos dias de hoje, em que o artista se inspire na arte do passado e adopte soluções estéticas do passado. Contudo, esse artista poderá arriscar-se a ser desvalorizado pela crítica. Mas, se essas soluções corresponderem ao seu "credo", então são legítimas, pelo menos para ele. Julgo que se a inovação é cada vez mais requerida aos artistas, a obrigação actual de estar em permanente inovação também pode tornar-se cansativa.

Maggie Stiefvater, Portrait of the Artist as a Young Cat (Link)

Tudo é legítimo em arte? Em teoria sim, mas não se pode assumir que as pessoas são obrigadas a aceitar as propostas dos artistas só porque são inovadoras. As formas de expressão humana são múltiplas. Nada obriga um artista a expressar-se pelos meios tradicionais das Belas Artes. Parece-me igualmente que não devemos ser obrigados a seguir um canône erudito - quer como criadores, quer como espectadores. Temos é que, como já dizia Ramalho Ortigão (em1884)*, de ser sinceros com nós próprios. Se, não devemos aceitar tudo sem questionar, julgo que podemos ter alguma ingenuidade e capacidade de nos maravilharmos. A ingenuidade pode ser uma excelente lufada de ar fresco. O imaginário infantil é, na minha opinião, uma boa fonte de criatividade. Para as crianças tudo é novidade, tudo pode ser verdade, o que permite a quem trabalha com elas entrar em mundos verdadeiramente extraordinários. Por fim, os mundos do "faz de conta" são cada vez mais explorados mesmo em trabalhos para os adultos, como, por exemplo, na ficção científica e no fantástico.

John Hobson (Link)

Julgo que vivemos tempos eclécticos e vão surgindo novidades, nomeadamente devido ao avanço da ciência, porque as máquinas e os novos materiais (por exemplo os plásticos e outros derivados de petróleo) permitem criações totalmente novas. Contudo, mesmo na cultura do passado e na cultura tradicional (ou popular) podem encontrar-se espaços de inovação - como é o caso da environmental art, por exemplo. A partir do passado podem abrir-se caminhos novos.
Foi a criatividade que permitiu ao Homem adaptar-se à realidade ambiente e o tornou superior (intelectualmente) aos outros animais. Sem criatividade (aí incluindo a arte e a ciência, a imaginação e a tecnologia), a sociedade humana actual não existiria - nem para o bem, nem para o mal. Sem criatividade não existiriam obras de arte, nem casas, nem cinema, nem televisão, nem medicina, nem água canalizada, nem electricidade, nem vestuário, ... nem sequer o domínio do fogo. Mas também não existiriam problemas ecológicos, nem bombas atómicas. Será certamente com criatividade que resolveremos os problemas que nós próprios criámos. Creio (e espero) firmemente nisso. Mas a criatividade deverá estar aliada à sensibilidade de modo a criar algo realmente humano e belo, que pode proporcionar uma sociedade melhor. penso que a arte poderá ter um papel importante neste campo.



* De acordo com o que Ramalho Ortigão escreveu nas Farpas, em 1884, sob o pseudónimo de «Simplício Feijão», a escolha do assunto passava a ser livre e o artista só deveria ter como regras, para além da lealdade à natureza, a fidelidade à sua «própria comoção, ser exacto e ser sincero». Cf. Ramalho Ortigão, (1884) 1943, «Ao Sr. António Calmels, sob o pseudónimo de Simplício Feijão», in Ramalho Ortigão, 1943, As Farpas, Lisboa, Livraria Clássica Editora, vol. II, pp. 266-270.

domingo, 21 de julho de 2013

2006

Nancy Agati (Link)
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sábado, 20 de julho de 2013

2005

Ron Terada, Stay Away from Lonely Places (Link)
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Susan Pevensie: [about Lucy] She thinks she's found a magical land... In the upstairs wardrobe.
Professor Kirke: [eyes widening, he rushes to the children] What did you say?
Peter Pevensie: Um, the wardrobe. Upstairs. Lucy thinks she's found a forest inside.
Susan Pevensie: She won't stop going on about it.
Professor Kirke: What was it like?
Susan Pevensie: Like talking to a lunatic.
Professor Kirke: No, no, no. Not her, the forest!
Susan Pevensie: [stares] You're not saying you believe her?
Professor Kirke: You don't?
Susan Pevensie: But, of course not. I mean, logically it's impossible.
Professor Kirke: What do they teach in schools these days?
(IMDB)

quinta-feira, 18 de julho de 2013

2003

Em 2003, um caminho proposto por Sabina Lang e Daniel Baumann (Link)

quarta-feira, 17 de julho de 2013

2002

Joana Vasconcelos, Pega # 1 (Link).
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Uma canção

Uma canção de um filme musical

segunda-feira, 15 de julho de 2013

2000

Eric Oberhauser, Unity of Encircling Hands (Link)
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Mal comecei a pensar no ano 2000, ocorreu-me este sketch do Late Night with Conan O'brien. Na altura até gostava mais do Jay Leno, nomeadamente dos Jaywalking, mas o Conan O'Brien também era bem divertido. Neste sketch aparece David Duchovny, protagonista dos X-Files, programa que eu adorei ver e que começou em 1993.


Quando penso no ano 2000, recordo igualmente um livro de que gostei muito de Georges Duby - Ano 1000-Ano 2000 (1999). Por outro lado, no mesmo ano 2000, surgiram vários filmes que aprecio, entre os quais escolho Crouching Tiger, Hidden Dragon de Ang Lee. Canções que gostei houve muitas, mas também selecciono apenas uma: Rome wasn't built in a Day dos  Morcheeba.


sábado, 13 de julho de 2013

1998

Richard Estes, Train (Smithsonian American Art Museum, Washington - Link)
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sexta-feira, 12 de julho de 2013

1997

Malcolm Morley, White Cloud (Emilio Mazzoli Galleria d'Arte Contemporanea, Modena - Link).
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Nauta

Ao mar me fiz. Ao mar do ignorado
desejo de encontrar outras distâncias.
Tracei rotas de sol rumos de espanto
e parti insensato à aventura
as velas enfunadas o vento de feição.

No cais da despedida meu cansaço
ficou aquietado.Me fiz assim ao mar.
O que irá encontrar meu louco coração?
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João Mattos e Silva, Marítimo Caminho (Link).
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