John McCracken, Magic (2008)
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Falo da natureza.
E nas minhas palavras vou sentindo
A dureza das pedras,
A frescura das fontes,
O perfume das flores.
Digo, e tenho na voz
O mistério das coisas nomeadas.
Nem preciso de as ver.
Tanto as olhei,
Interroguei,
Analisei
E referi, outrora,
Que nos próprios sinais com que as marquei
As reconheço, agora.
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Miguel Torga (in Prosimetron)
2 comentários:
O monolíto interpela-nos mas as palavras de Torga, essas são maravilha.
Beijinho, Margarida.:))
É verdade, Ana. Beijinhos!
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