Paul Serusier, L'averse (1893, Musée d'Orsay, Paris)
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Soneto do Guarda-Chuva
Ó meu cogumelo preto
minha bengala vestida
minha espada sem bainha
com que aos moiros arremeto
.
chapéu-de-chuva, meu Anjo
que da chuva me defendes
meu aonde por as mãos
quando não sei onde pô-las
.
ó minha umbela – palavra
tão cheia de sugestões
tão musical tão aberta!
.
meu pára-raios de Poetas
minha bandeira da Paz,
minha Musa de varetas!”
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Sebastião da Gama (1950)
4 comentários:
Que giro, o poema! Não conhecia.
Já sei que esteve chuva por aí.
Por cá, O Outubro parece melhor que o Setembro.
Nestas bandas, com o vento, fica difícil, muitas vezes, usar guarda-chuva.
Beijinhos!! :-)
Olá Sandra! É verdade: ontem e hoje esteve (está) um tempo medonho. Espero que melhore, porque não é só chuva, é também ventania. Está um daqueles dias que se eu pudesse hibernava ou migrava para sul... Beijinhos!
O poema é muito giro. :))
A tela também. Detesto chuva.
Beijinho. :))
Estou de acordo consigo, Ana! Beijinhos e bom dia! :-)
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