A Princesa, a minha primeira gata, quando eu tinha 8 anos.
-
Um assunto que me tem interessado cada vez mais é o facto de muitos artistas e intelectuais terem gatos. Eu (que não sou um génio, diga-se) gosto de gatos, mas também gosto de cães. Sinto por vezes que a minha personalidade é sobretudo semelhante à dos gatos (e estou convencida que se existissem reencarnações, eu fui gato em alguma delas). Para quem tenha dúvidas sobre os benefícios de ter animais de estimação, fica um link aqui.
-
-
Dito isto, vou dedicar este post (e imagens) aos amigos gatos, apesar de já ter abordado anteriormente este assunto no blogue, noutro contexto (neste link, por exemplo).
-
-
No The Guardian, em Abril deste ano, foi publicado um artigo de Jonathan Jones sobre: «Stroke of genius: why do artists love cats?», que faz a recensão crítica sobre um livro dedicado a esta temática. Nele se referem alguns artistas com os seus gatos, como Matisse, Georgia O’Keeffe e Salvador Dalí. Conta-se que no antigo Egipto o gato era considerado divino, um mensageiro entre a casa e a selva, entre o terreno e o sobrenatural. Diz-se que os artistas amam os gatos precisamente porque eles não são sempre adoráveis e há algo de misterioso neles que desperta a imaginação.
O artigo ressalva que nem todos os artistas eram "cat lovers" e alguns gostavam de cães, como Picasso. Enuncia-se a premissa de que o gato é adoptado por caracteres mais amáveis e o cão por personalidades mais agressivas: «There seems to be a potential symbolism in Picasso the dog lover versus Matisse the cat owner.» Parece-me demasiado simplista essa asserção, mas concordo certamente com a frase final: «The cat may or may not be the artist’s ideal pet. But it is certainly a magical creature in art.»
O artigo ressalva que nem todos os artistas eram "cat lovers" e alguns gostavam de cães, como Picasso. Enuncia-se a premissa de que o gato é adoptado por caracteres mais amáveis e o cão por personalidades mais agressivas: «There seems to be a potential symbolism in Picasso the dog lover versus Matisse the cat owner.» Parece-me demasiado simplista essa asserção, mas concordo certamente com a frase final: «The cat may or may not be the artist’s ideal pet. But it is certainly a magical creature in art.»
-
-
Para finalizar ficam alguns gatos famosos, por ordem aleatória e longe de esgotar o tema:
(link)
-
Chesire Cat (link)
-
O Azrael de Gargamel dos Schtroumpfs (ou Smurfs)
-
-
-
Lembro também o Mr. Tinkles de um dos meus filmes preferidos (no género cómico)
10 comentários:
Muito Obrigada!!
Que achado!! Tão queridos, o Freddie e o gato!! E olhar do Freddie...como o compreendo. O meu Fofinho só me deu momentos de felicidade e de verdadeiro amor incondicional.
Merci, minha amiga!
PS: Dava um belo de um poster, não é por nada...
A tua primeira gata era linda também!
Sandra - Eu sabia que és uma cat person!!! Muitos beijinhos e viva os gatos! :-))
E sou mesmo!! ;-))
São muito cozys, os gatos. E ajeitam-se muito bem nos espaços. Cães em apartamentos ou casas pequenas, não gosto. O cão precisa de espaço, de liberdade.
E os gatos são animais com muitos rituais - via pelo meu. Ele vinha dar o beijinho da Boa Noite, por ex. - era muito engraçado.
Nunca tive nenhum gato, mas acho-os simpáticos.
Sou muito preguiçosa para ter animais...
Gostei do post e achei as imagens muito giras:)
Boa noite, Margarida:)
Isabel - os gatos são uma boa companhia e nem dão muito trabalho. Obrigada e bom dia!
Adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.
Tenho 3 gatos e até hoje tive ao todo 7.
Beijinho.:))
Ana - Os gatos são belos animais. Bom Domingo!
Margarida
Toda a gente gosta de cães. São uns bicharocos muito populares. Já os gatos não reúnem tanto consenso. Os gatos despertam sentimentos contraditórios. Amam-se ou odeiam-se. Pessoalmente estou no primeiro grupo e admiro a beleza destes animais, que tem sempre o ar de pertencerem a uma raça apurada, mesmo quando são simples gatos vadios de telhado. O gato é sempre misterioso e independente. Há qualquer coisa nele, que nunca entendemos e talvez por isso na história foi por vezes visto como um bicho maléfico.
O gato apareceu na vida dos homens, no Neolítico, quando se aproximou dos acampamentos humanos, onde se armazenava o cereal, que atraia a rataria. E de facto o género humano deve aos gatos à protecção contra a rataria e as doenças que eles transmitem. Há pouco tempo vi um documentário da BBC onde se relacionava os surtos de peste na Europa medieval, com o hábito existente na população de perseguir e matar os gatos, considerados uns bichos satânicos. As cidades europeias da época não disponham de gatos em nº suficiente para comer os ratos, que prosperavam na imundice.
Enfim, estes simpáticos bichanos tem um lugar não só nas nossas casas, mas na história.
Bjos
LUisY - Bom dia! Gostei muito do seu comentário, pois não sabia essa história, da domesticação dos gatos e da peste negra - faz todo o sentido. Digo domesticação, mas acho que os gatos colaboram com o homem, mais do que outra coisa.
Mas eu adoro gatos e adoro cães - e conheço muita gente como eu - a minha mãe, por exemplo. Eu, se pudesse tinha uma quinta com um mini Zoo. Tive um gato bebé que mamava na minha cadela e la deixava e até chegou a ficar com leite :-))) A natureza é magnífica!
Os únicos bichos que não gosto são aqueles que progridem com a incivilização humana (estilo ratazanas, baratas, mosquitos, etc.). Até já chorei (de verdade) por ver uns miúdos a apedrejar uma osga; adoro lobos (e já brinquei com lobos); ouvia ralhetes do meu instrutor de condução porque parava para deixar os pombos passar na estrada...
E, graças a Deus, sei que não sou caso único. Tenho conhecido imensa gente que gosta de animais tanto como eu. Bjos!
Enviar um comentário