A deusa Fortuna, para os romanos (Tyche para os gregos) era filha de Júpiter. As representações da Fortuna, enfatizam a sua dualidade e instabilidade. É muitas vezes representada com duas faces, como Janus, ou de olhos tapados como a Justiça. Por vezes a sua cabeça é careca atrás, mas tem um cabelo longo na frente para poder ser apanhada, como a Ocasião (ou Oportunidade). O símbolo é a roda, o que tem origem na Consolação da Filosofia de Boécio (c. 524). A Fortuna comanda a roda, que é geralmente dividida em quatro estádios com figuras: uma a subir chamada de "regnabo", uma em cima que é muitas vezes coroada e chama-se "regno", uma a descer intitulada "regnavi" e a de baixo, sem reino, chamada de "sum sine regno".
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Cf. The Iconography of Fortuna - in (A. K.) Richard Leighton Greene. s.v. "Fortune." Dictionary of the Middle Ages, Vol.3, Joseph R Strayer, ed. New York: Scribner's, 1983. pp. 145-147; Fortuna (Wikipedia).
Cf. também «A Ocasião».
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Carmina Burana (c. 1230)
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