Não gosto de comê-los, mas a minha filha gosta muito - e dizem que são saudáveis. Em contrapartida, gosto de os ver vivos, porque acho bonita a sua casca em espiral. Por fim, outro dia descobri que são um símbolo de pureza e ressurreição; descobri hoje também que aparecem muito nas iluminuras medievais. Daí este post.
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«And I do mean all the time. They’re everywhere! Sometimes the knight is mounted, sometimes not. Sometimes the snail is monstrous, sometimes tiny. Sometimes the snail is all the way across the page, sometimes right under the knight’s foot. Usually, the knight is drawn so that he looks worried, stunned, or shocked by his tiny foe.» - «Why Were Medieval Knights Always Fighting Snails?», in http://www.smithsonianmag.com. Ver também: The Marginalized Art of Snail-Fighting in Medieval Europe
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Willem Van Aelst, Roses and Poppies and a Snail (1675)
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Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, Azeitoneira (1901, Museu Nacional Soares dos Reis)
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José Alves da Cunha, Sucessor, Caracol (1901-1910, Museu da Cerâmica)
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Querubim Lapa, s/t (1970, Museu Nacional do Azulejo)
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Bela Silva, Caracol tímido (2002-2003, Museu Nacional do Azulejo)
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Ver também Hunting for Snails e Snails in art and the art of snails.
7 comentários:
Também não sabia! Que engraçado.
Beijinhos!
Sabia que faziam bem, não sabia também que tinham tal importância na história! Nós lá por casa, tal como a sua filha, não dispensamos uns caracóis de vez em quando. E ainda mais se forem "escargots" com a manteiga e as ervas no sítio certo!
Boa tarde!
Sandra - Beijinhos! :-)
Paula Lima - Eu nem quero vê-los num prato, transformados em comida. Por isso, a minha filha diverte-se a horrorizar-me... :-) Já na arte ou na natureza acho que ficam muito bem! Bom dia!
Dizia-se que faziam bem aos doentes pulmonares.
Gostei foi deste post.
Boa tarde!
Permita-me uma história: era eu miúda e passávamos as férias de Verão em Leça da Palmeira, porque um tio (que adorava e fazia muito bem caracóis) tinha ido para lá, desterrado lisboeta, para subir na carreira. Numa dessas férias juntaram-se todos os tios e primas em casa desses tios em Leça e a última a chegar foi a minha mãe que teve a incumbência de levar caracóis de cá de baixo, porque lá por cima nem vê-los (gente do Norte não gosta mesmo desta especialidade gastronómica). A minha mãe foi de comboio até ao Porto, onde era esperada pelos homens da família, que se fartaram de esperar porque o combóio se atrasou umas duas horas. No combóio, com o calor, os caracóis decidiram declarar independência e começaram a passear pela carruagem em que a minha mãe ia e ela teve que pedir ajuda a quem por lá ia para os apanhar a todos.
A "moral" da história foi o fim definitivo deles na panela do meu tio :-)
MR - Obrigada! :-) Bom fim-de-semana!
Paula Lima - Adorei a história! E coitados dos caracóis, que não foram suficientemente rápidos a fugir! :-) Bom fim-de-semana!
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