terça-feira, 31 de outubro de 2017

Da estética da ruína e dos lugares abandonados

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“It seems, in fact, that the more advanced a society is, the greater will be its interest in ruined things, for it will see in them a redemptively sobering reminder of the fragility of its own achievements. Ruins pose a direct challenge to our concern with power and rank, with bustle and fame. They puncture the inflated folly of our exhaustive and frenetic pursuit of wealth.”
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Tenho me lembrado de um blogue de que gosto muito: Ruin'Arte de Gastão de Brito e Silva.

3 comentários:

LuisY disse...

Margarida

Gostei da pequena citação de Alain de Botton, que compara o nosso fascínio pelas ruínas, como que quase a um aviso dos deuses à fragilidade das nossas realizações materiais.

O blog do Gastão Brito e Silva explorava muito bem através da imagem todos os cambiantes do fascínio e do horror que a ruína nos provoca. Se por uma lado as ruínas são indiscutivelmente belas, elas significam o desprezo pelo património, como também a nossa busca incessante de riqueza e novidades, que nos leva a esquecer as casas antigas.

Bjos

APS disse...

Um tema fascinante. Que a incompletude também tem a sua estética própria e a sua atracção misteriosa...
Boa tarde!

Margarida Elias disse...

LuisY - Concordo consigo - e tenho pena que o Gastão Brito e Silva não tenha continuado o blogue. Boa tarde!

APS - É um mundo simultaneamente fascinante e assustador. Os sentimentos misturam-se. E creio que há ruínas que devem (e podem) ser recuperadas, outras ser mesmo esquecidas e outras (ainda) deixadas mesmo como estão (preservadas). Boa tarde!