Rosa Ramalho, São Pedro
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sexta-feira, 29 de junho de 2018
quinta-feira, 28 de junho de 2018
Afinidades XXI
Domingos António de Sequeira, Estudo para a Morte de Camões, desenho (inversão horizontal) (1823-1824).
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«eu acabei o quadro de Camões que é de 40 polegadas de
Alto e 48 de largo e enviei-o para o grande Palácio do Louvre para a exposição, (...) ora como eu visse e observasse que aqui em geral os pintores Franceses
apuram-se muito no brilhantismo das Cores, propus-me para fazer algum destaque deles fazer um painel tétrico [?] e um sujeito triste e o lume de uma candeia, para só fazer ver o efeito óptico e expressão, do que resultou que o Barão de Gerard disse verdadeiramente vejo no vosso
painel que vós sois hum pintor consumado desde os pés até a cabeça, e o vosso painel é feito para os grandes Artistas mais do
que para o vulgo e deleitantes que amam só o bonito, e em geral
todos os outros por diferentes frases me diziam o mesmo (...)»
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Carta de Sequeira datada de 27 de Setembro de 1824, in Luís Xavier da Costa, A Morte de Camões, Quadro do Pintor Domingos António de Sequeira, Lisboa, 1922.
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Nesta "rúbrica" não costumo escrever, mas neste caso tenho de dizer algumas coisas:
1) O tema da iconografia de Camões fez parte da lição de agregação da Professora Raquel Henriques da Silva, na 3.ª feira passada, e foi lá que vi esta carta de Sequeira que agora cito.
2) A pintura de Sequeira está desaparecida, mas foi oferecido a D. Pedro I do Brasil.
3) Vale a pena ler o artigo sobre o tema do blogue Eventualmente Lisboa e o Tejo, de onde retirei a imagem.
4) Ao ver aquela citação só me lembrei de Columbano Bordalo Pinheiro, e não pelo quadro Últimos momentos de Camões (1876, MNAC), mas sim pelo facto do pintor se querer destacar no Salon parisiense com um «painel tétrico» ao «lume de uma candeia». Ora, Columbano quando expôs no Salon, em 1882, foi aceite com Um Concerto de Amadores:
Columbano Bordalo Pinheiro, Um Concerto de Amadores (1882, Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado)
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Nota final: Dificilmente Columbano conheceria a carta de Sequeira, mas não deixa de ser interessante que ambos me parece que tenham tido a mesma ideia, i.é, numa exposição onde impera a luz, se destacarem pela sombra.
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quarta-feira, 27 de junho de 2018
Ser
Norman Rockwell, Willie was Different
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“To be nobody-but-yourself — in a world which is doing its best, night and day, to make you everybody else — means to fight the hardest battle which any human being can fight.”
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E.E. Cummings.
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terça-feira, 26 de junho de 2018
Ligações
Miriam Schapiro, Connection (1978, University of Iowa Museum of Art, Iowa City)
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“When we try to pick out anything by itself, we find it hitched to everything else in the universe.”
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segunda-feira, 25 de junho de 2018
Perguntas
Carlos Scliar, Pergunte (IV) (1975)
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“La clef de toutes les sciences est sans contredit le point d'interrogation; nous devons la plupart des grandes découvertes au comment? Et la sagesse dans la vie consiste peut-être à se demander, à tout propos, pourquoi?”
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domingo, 24 de junho de 2018
Feliz Dia de São João!
Estremoz, São João (Séc. XIX, Colecção Júlio Maria dos Reis Pereira)
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sábado, 23 de junho de 2018
E Parabéns Rui Lima!
Jérôme Brézillon (Fotógrafo, nascido neste dia em 1964), White Sands. Novo México (2001)
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“The most sublime labour of poetry is to give sense and passion to insensate things; and it is characteristic of children to take inanimate things in their hands and talk to them in play as if they were living persons... This philological-philosophical axiom proves to us that in the world's childhood men were by nature sublime poets...”
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Giambattista Vico (Filósofo, nascido neste dia em 1668).
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quinta-feira, 21 de junho de 2018
Para o meu pai que faz anos hoje
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«O tempo, que a tradição mitológica nos pinta com alvas barbas, é, pelo contrário, um eterno rapagão; só parece velho àqueles que já o estão; em si mesmo traz a perpétua e versátil juventude».
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Frase de Machado de Assis, nascido neste dia em 1839.
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Judy Holliday, nasceu neste dia em 1921.
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quarta-feira, 20 de junho de 2018
Ontem como hoje - Cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro
Rafael Bordalo Pinheiro, Prato com Gaio e Ervilhas
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Rafael Bordalo Pinheiro, Prato com Gaio e Ervilhas (1905, Museu da Cerâmica)
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Em Junho de 1908, na revista Argus (dirigida por Abílio de Campos Monteiro), publicava-se um artigo sobre uma «Exposição de Ceramica de Bordallo Pinheiro na Sociedade de Bellas Artes», realizada dois anos após a morte do artista Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905). No texto (não assinado) lê-se que Bordalo era «era um
conversador magnifico, contando com uma graça sem igual, fazendo critica subtil». E explicava-se que «nos
salões da sociedade de bellas Artes» foi a «mão carinhosa de Manuel Gustavo» que «dispoz com todo o amor a obra genial de seu pae e mestre».
Até Novembro deste ano, está no Museu Rafael Bordalo Pinheiro (Lisboa) uma exposição com a obra cerâmica deste artista - «Formas do Desejo – A Cerâmica de Rafael na Coleção do Museu Bordalo Pinheiro» -, onde estão certamente algumas das obras expostas em 1908. Para quem puder (não é o meu caso) vai haver uma visita guiada no dia 22, conduzida pelo comissário Pedro Bebiano Braga. Já houve (e não fui, porque também não pude) uma palestra do Dr. João Bonifácio Serra que deve ter sido interessantíssima.
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terça-feira, 19 de junho de 2018
Palavras I
Ben Vautier, Écrire c'est peindre des mots... (2009)
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As Palavras
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
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Eugénio de Andrade, Antologia Breve, 1972.
Cf. Pensador.
segunda-feira, 18 de junho de 2018
Palavras
Sonia Delaunay, Word poetry, poetry of colors
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«Souvent, me dit-il, en parlant de ses lectures, j’ai accompli de délicieux voyages, embarqué sur un mot dans les abîmes du passé, comme l’insecte qui flotte au gré d’un fleuve sur quelque brin d’herbe. Parti de la Grèce, j’arrivais à Rome et traversais l’étendue des âges modernes. Quel beau livre ne composerait-on pas en racontant la vie et les aventures d’un mot?»
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sexta-feira, 15 de junho de 2018
Silêncio I
Arthur Devis, Sir George and Lady Strickland in the Grounds of Boynton Hall (1751)
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«Shri Ganesha costumava dizer que o silêncio também é conversa».
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Somerset Maugham, O Fio da Navalha, Asa, 2016, p. 311.
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É interessante que o tipo de pintura aqui representada chama-se de "Conversation piece", muito embora as pessoas não estejam a falar. O mesmo se poderá dizer para as "Sacra conversazioni".
A fazer este post lembrei-me de uma canção, que já me tinha lembrado ontem, e de que gosto muito:
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quinta-feira, 14 de junho de 2018
quarta-feira, 13 de junho de 2018
Feliz Dia de Santo António
Estremoz, Imagem de Santo António
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terça-feira, 12 de junho de 2018
Flora, Fauna e Primavera
Porque, ontem, lembrei-me delas:
Walt Disney, Frank Thomas e Ollie Johnston, Flora, Fauna, and Merryweather (1959)
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Flora
Ticiano Vecellio, Flora (Galleria degli Uffizi)
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Rembrandt, Flora (1634, Hermitage)
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Ernst Fuchs, Flora (1988)
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Fauna (ou Bona Dea, Gaia, Ops ou Maia)
Livia Drusilla representada como Ops, (séc. I)
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Primavera (ou Merryweather)
Alphonse Mucha, Spring (1896)
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John William Waterhouse, Spring Spreads One Green Lap of Flowers (1910)
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Ana das Peles, Primavera (Museu Nacional de Etnologia)
segunda-feira, 11 de junho de 2018
sexta-feira, 8 de junho de 2018
Afinidades XIX
Édouard Vuillard, Public Gardens (1894)
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António Carneiro, A Vida (1899-1901, Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão)
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quinta-feira, 7 de junho de 2018
Perspectivas do Jardim de Luxemburgo
Jacques-Louis David, View of the Luxembourg Gardens in Paris (1794)
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Christophe Civeton, Jardin du Luxembourg (1829)
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Henrique Pousão, Jardim do Luxemburgo (estudo) (1880, Museu Nacional Soares dos Reis)
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Vincent Van Gogh, Terrace in the Luxembourg Garden (1886, Clark Art Institute, Williamstown)
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Albert Edelfelt, The Luxembourg Gardens, Paris (1887, Finnish National Gallery)
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Charles Courtney Curran, In the Luxembourg Garden (1889)
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Henri Rousseau, The Monument to Chopin in the Luxembourg Gardens (1909, Hermitage Museum, Saint Petersburg)
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quarta-feira, 6 de junho de 2018
Glicínias e lilases
Sempre me intrigou a diferença entre glicínias e lilases, por isso procurei resposta na Wikipédia, à falta de um botânico que me explicasse - visto que sou leiga na matéria. Sendo assim, concluí que a glicínia é o nome vulgar da wisteria. É uma planta trepadeira nativa da China, Japão e Coreia. As suas flores, que surgem na Primavera, antes do aparecimento das folhas, podem ser cor-de-rosa, violeta, púrpura ou brancas. Por sua vez, o lilás é o nome comum da syringa, que é um arbusto provavelmente originário da Pérsia. A cor das flores mais frequente é o lilás, mas também existem brancas ou avermelhadas.
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Claude Monet, Lilacs, Grey Weather (c. 1872-c.1873)
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Claude Monet, Wisteria (1917-1920)
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Mary Cassatt, Lilacs in a Window (c. 1880)
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Henri Martin, Les Glycines
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Edward Okuń, Wisteria in Bloom (1911, National Museum, Varsóvia)
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Martiros Sarian, Lilac (1922)
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Louis Comfort Tiffany, Wisteria Table Lamp (1902)
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terça-feira, 5 de junho de 2018
Para o Dia Mundial do Ambiente
Michelle Morin, Meadow (2014)
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«Não há nada de supérfluo na natureza».
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Averróis.
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Para a citação, cf. Luís Señor González, Dicionário de Citações e Provérbios, Planeta DeAgostini, 2004, p. 431. Sobre o evento deste dia cf. Calendarr.
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segunda-feira, 4 de junho de 2018
Rosas em Junho
Willem van Aelst, Roses and Poppies and a Snail (1675)
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Henri Fantin-Latour, Fairy Roses (1874)
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Édouard Manet, Moss Roses in a Vase (1882, Clark Art Institute, Williamstown)
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Vincent Van Gogh, Still Life - Roses (1890, Ny Carlsberg Glyptotek, Copenhagen)
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Konstantin Korovin, Roses - Evening (1908)
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Samuel Peploe, Still Life with Roses in a Chinese Vase (1927)
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Manufactura de Édouard Honoré, Prato "Rose Panaché" (1824-1840, Palácio Nacional da Ajuda)
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Rafael Bordalo Pinheiro, Jarra - Rosa Branca (1900, Museu de Cerâmica)
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Cicely Mary Barker, The Rose Fairy
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Vestido (c. 1960, Museu Nacional do Traje)
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