sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Com votos de boas entradas em 2024!

 
Emília Mattos (Séc. XIX)
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Que venha com saúde (o mais importante),
paz, prosperidade!

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Esperança I

Margarida Elias, Óbidos, 23 de Dezembro de 2023.
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«No coração de todos os Invernos vive uma primavera palpitante, e atrás de cada noite vem uma aurora sorridente»
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Kahlil Gibran,
in Luis Señor González, Dicionário de Citações e Provérbios, Correio da Manhã, 2004, p. 219.

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Com votos de Feliz Natal!

Irmãos Limbourg, «A Missa de Natal», Les Très Riches Heures du Duc de Berry, fl. 158r (1411-1486, Musée Condé, Chantilly)

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Confeitaria Nacional


«Em 1829 um comerciante probo, o sr. Balthazar Rodrigues Castanheiro, fundou esta confeitaria (…); já nessa época este estabelecimento era dos primeiros, dos mais bem sortidos, e dos mais acreditados do seu género.
Não estava n’esse tempo, entre nós, tão aperfeiçoado o fabrico das gulodices, ou antes os conventos das freiras quasi monopolizavam as receitas mais especiaes, o que dava em resultado uma concorrência desvantajosa para a arte de confeiteiro. Ainda hoje há o prejuízo de mandar fazer lampreias ás freiras da Esperança, e pasteis ás de Santa Clara, na supposição de que as conservarias mais afamadas não poderão competir com ellas na confecção d’aquellas especialidades (…).
Em Lisboa póde dizer-se que a industria da confeitaria tem atingido um muito elevado grau de perfeição.
Em 1869 falleceu o fundador do estabelecimento de que nos estamos occupando, e sucedeu-lhe o seu filho, de egual nome (…). Dotado d’aquella perspicacia, que sabe segredar ao commerciante intelligente as suas verdadeiras conveniencias, o sr. Castanheiro emprehendeu e realisou n’esse mesmo anno importantes melhoramentos no seu estabelecimento, que ocupa hoje, além das lojas desde n.º 57 a 63, uma grande parte do 1.º andar (…). N’este pavimento vende no verão, além de todos os refrescos, vinhos especiaes e pastelaria que ali se encontram durante todo o anno, sorvettes de variadas especies, carapinhadas, soda nevada, e a deliciosa bebida gelada a que os hespanhoes chamam chufas.
A decoração d’este pavimento revela a quem n’elle entra, um bom gosto não vulgar (…).
É n’este pavimento que o sr. Castanheiro faz hoje uma bonita exhibição de bollos de fantasia, gelados, lampreias (…); e, como se isto fosse pouco para revellar o quanto procura fazer realçar o seu estabellecimento, uma linda ARVORE DO NATAL, ricamente enfeitada, se ostenta entre aquelles primores de uma arte, que tem por principal missão adoçar a boca á humanidade.
(…)».
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Diário Illustrado, 22 de Dezembro de 1872.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

No Dia Internacional da Solidariedade Humana

Gransma Moses, Let me help
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«O único egoísmo aceitável é querer que todos fiquem bem para nós ficarmos melhor»
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Jacinto Benavente,
in Luis Señor González, Dicionário de Citações e Provérbios, Correio da Manhã, 2004, p. 210.

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Esperança

Willard Metcalf, Morning Shadows (1908)
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«Em cada amanhecer há um vivo poema de esperança e, quando nos deitarmos, pensemos que amanhecerá».
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Noel Clarasó,
in Luis Señor González, Dicionário de Citações e Provérbios, Correio da Manhã, 2004, p. 218.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Livraria Chardron - 1906

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Inaugurada em 13 de Janeiro de 1906, então na posse de José Lello, sendo a obra executada pelo engenheiro Xavier Esteves, com pinturas na fachada de José Bielman. N'O Occidente (10 de Fevereiro), Caetano Alberto da Silva escreveu: «Ninguém transporá os humbraes d’aquella porta que não sinta elevar-se o espirito e o disponha à meditação da vida intelectual» e acrescentava: «nenhum estylo se prestava melhor do que o gothico para sugestionnar a familiarisação com a leitura do livro».
Ficam aqui (de novo) algumas fotografias que tirei este ano, mas que não fazem justiça ao espaço.
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Cf. O Occidente, 10 de Fevereiro de 1906, pp. 26-28.




quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Lilian Westcott Hale (1880-1963)

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When She Was a Little Girl (c. 1918, Pennsylvania Academy of Fine Arts)
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Alice (Sit-by-the-Fire) (1925, North Carolina Museum of Art)
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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Aprender

Busto de Sófocles (Museu Pushkin, Moscovo)
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«Em qualquer idade aprender é algo de nobre»
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Sófocles,
in Luis Señor González, Dicionário de Citações e Provérbios, Correio da Manhã, 2004, p. 208.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

No Dia da Montanha

Adriano de Sousa Lopes, O rebentar de luz na montanha (Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado)

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

No Dia de São Nicolau

John Tenniel, «Father Christmas Up-To-Date», Punch, 26 de Dezembro de 1896, p. 307.

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Frases XXV

Godfrey Kneller, Retrato de Isaac Newton (1689, Isaac Newton Institute, Cambridge)
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«A unidade é a variedade, e a variedade na unidade é a lei suprema do Universo».
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Isaac Newton,
in Luis Señor González, Dicionário de Citações e Provérbios, Correio da Manhã, 2004, p. 191.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Frases XXIV

Nadar, Alexander Dumas père (1855, Museum of Fine Arts, Houston)
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«Todas as generalizações são perigosas, incluindo esta».
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Alexandre Dumas,
in Luis Señor González, Dicionário de Citações e Provérbios, Correio da Manhã, 2004, p. 190.

terça-feira, 28 de novembro de 2023

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Com votos de boa semana!

Mily Possoz, Paris-Quai Voltaire (c.1930-1937, Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, Lisboa)

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Com votos de bom fim de semana!

Henri Fantin-Latour, La Liseuse (1861, Museu de Orsay, Paris)
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«Diz-me como te divertes e dir-te-ei quem és».
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José Ortega y Gasset,
in Luis Señor González, Dicionário de Citações e Provérbios, Correio da Manhã, 2004, p. 189.

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Columbano em Paris, entre 1881 e 1883 - um itinerário à volta de Montparnasse

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Entre Janeiro de 1881 e Setembro de 1883, Columbano Bordalo Pinheiro viveu em Paris, na companhia da sua irmã Maria Augusta, para completar os estudos de pintura realizados na Academia de Belas Artes de Lisboa. Sem bolsa oficial do Estado (que perdera para Artur Loureiro e Adolfo Greno), teve o apoio de uma bolsa oferecida por D. Fernando de Coburgo, por intermédio da Condessa d’ Edla.
Os dois irmãos começaram por viver em quartos de estudantes, no bairro Montparnasse, não longe do Jardim do Luxemburgo. Posteriormente, alugaram um apartamento na Rue Bréa (n.º 11) e um atelier na Rue Delambre (n.º 30), local onde o artista terá pintado o quadro Concerto de Amadores.
D. Fernando entregara a Columbano uma carta de recomendação para o pintor Carolus-Duran, para que este viesse a ser seu mestre de pintura. Este abrira, cerca de 1874, um atelier no Boulevard du Montparnasse, onde recebia alunos, na sua maioria ingleses e americanos – entre eles estando John Singer Sargent. É incerto se Columbano chegou a frequentar o atelier desse artista. Segundo as suas palavras, e testemunhos de quem o conheceu, preferiu visitar museus (sobretudo o Louvre) e ateliers livres, sendo para isso auxiliado por Artur Loureiro que o levou a «calcorrear exposições, botequins de artistas e aulas de pintura» (ALDEMIRA, 1941). No entanto, é de crer que, pelo menos inicialmente, passou pelo atelier de Carolus-Duran, pois quando expôs o quadro Concerto de Amadores no Salon de Paris (1882), apresentou-se como seu discípulo. O pintor contava, anos depois, a Jaime Batalha Reis, que esteve em Paris «uns dois annos e meio, trabalhando e estudando sempre, em liberdade, tendo frequentado apenas, por algumas semanas em companhia de Artur Loureiro, um ateliê livre de que era empresario um Italiano Colarossi». A Academia Colarossi fora fundada pelo escultor italiano Filippo Colarossi, tendo funcionado na Rue de la Grande Chaumière. Era uma escola particular e atelier livre, que tinha alunos estrangeiros. Seguindo o relato de Columbano, nesse «atelier trabalhei juntamente com pintores de varios paizes, sobretudo americanos, ingleses e franceses. (...) eu, com o meu feitio sempre pouco comunicativo, não logrei saber-lhes os nomes». Columbano ainda referia que teve «como professor Gustave Courtois, Raphael Collin e diziam que Bastien Lepage, mas esse nunca eu tive a honra de conhecer».

Columbano Bordalo Pinheiro, Árvores do Jardim do Luxemburgo (1881, Museu do Chiado - Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa)

A correspondência do artista com os amigos e familiares dá testemunho do seu isolamento. Logo no início da estada em Paris, o pintor escreveu a Alberto de Oliveira, queixando-se da situação em que se encontrava, tendo como resposta que era normal o estado do seu ânimo, «dado por natureza à melancolia e á saudade de poeta...». Tal como descreveu o pintor à irmã Amélia: «A unica coisa que me distrahe é o trabalho». Não conhecia franceses e tinha poucos apoios, entre os quais o de Guilherme de Azevedo, que era correspondente em Paris da Gazeta de Notícias.
A realidade, porém, deve ter sofrido alterações, sobretudo depois da chegada de Mariano Pina a Paris, em meados de 1882. Os dois faziam parte de um grupo que se reunia no Café Bas-Rhin, no Boulevard de St. Michel, que incluía o engenheiro Raúl Mesnier, os pintores António Ramalho e Artur Loureiro, Guilherme de Azevedo, Rafael Bordalo Pinheiro e Trigueiros de Martel.
Mariano Pina, que então vivia na capital francesa, trabalhando como correspondente da Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro (em substituição de Guilherme de Azevedo, que, entretanto, falecera), contava numa carta, para Rafael, que Columbano estava bem, tendo o costume ir todas as noites a casa do jornalista. Pina mencionava que encontrara um amigo comum, o “Monsieur Luque” e acrescentava: «(…) vou apresentar-lhe teu irmão um dia d’estes ao Café de la Paix. O Columbano quer (…) conhecê-lo e quer mesmo por intervenção d’elle aproximar-se do Domingo [Francisco Domingo Marques] e do Madrazo [Raimundo de Madrazo y Garreta] (…)».
Em Setembro de 1883 o pintor voltou para Lisboa, terminada a pensão fornecida pela Condessa d’ Edla. Gervásio Lobato julgava que ele era um «pintor de muito talento», que só vinha a Lisboa visitar os amigos, voltando em breve para Paris, de forma a completar os seus estudos. Contudo, o pintor só iria regressar, já não como estudante, em 1889.
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Luís Varela Aldemira, Columbano, Ensaio Biográfico e Crítico, Lisboa, Livraria Portugal, 1941, p. 29; Margarida Elias, Columbano no seu Tempo (1857-1929), Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 2011 (Tese de Doutoramento).

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Dia de Santa Cecília

Rafael Sanzio, Estasi di santa Cecilia (1518, Pinacoteca Nazionale di Bologna)
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«Data de 1518 uma representação pictórica de Santa Cecília flanqueada por santos e santas, obra madura de Rafael Sanzio (1483-1520) para a Igreja de São João Baptista do Monte, com comitência de Elena Duglioli dall’Olio (1472-1520), e que integra hoje a colecção da Pinacoteca Nacional de Bolonha. A pintura, transferida de madeira para tela, apresenta Cecília em êxtase. Recorrendo à nomenclatura usada por Boécio em De institutione Musica (500-507), pode ver-se representada no topo da composição pictórica a musica coelestis composta por um coro de seis anjos cantando por livros abertos. Logo abaixo, Santa Cecília flanqueada por quatro figuras alheadas do momento místico e arrebatador: São Paulo que medita observando os instrumentos musicais caídos no chão; São João Evangelista e Santo Agostinho, que se olham; e Santa Maria Madalena que olha para nós. Das mãos de Cecília desprende-se de um órgão portativo já decomposto, numa alusão à musica mundana, isto é, ao fim das alegrias efémeras e terrenas, para focalizar o seu olhar na musica coelestis. Caídos no chão e pintados por uma outra mão, a musica instrumentalis vê-se composta por instrumentos de percussão de alto volume sonoro, um de sopro e um de cordas: um triângulo com argolas e respectivo batente; flautas de bisel partidas; uma pandeireta; uma viola de gamba com remate zoomórfico e sem cordas, inutilizável; um pandeiro com duas fieiras de soalhas; um par de címbalos; e um jogo de timbales com as membranas rotas ao lado das duas baquetas de madeira».
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Sónia Duarte, «Imagens de Santa Cecília na pintura portuguesa dos séculos XVII e XVIII: devoção, usos e funções, fontes e modelos», in CEM — Cultura, Espaço & Memória, n.º 14, 2022, p. 208 - https://doi.org/10.21747/2182-1097/14a11

terça-feira, 21 de novembro de 2023

Muitos parabéns, Sandra!

Abbé Casimir Magnat, Traité du Langage Symbolique, Emblématique et Religieux des Fleurs, Paris, Typographie Nouvelle, [1855], PL. XXVIII.
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(imagem da Amazon)

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Paris III - Interior de um café

Jean Marie Mixelle, Intérieur d'un Café (1820, Ed. chez Mixelle, Paris, © Gallica).
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Fez-me lembrar a Confeitaria Nacional:

quinta-feira, 16 de novembro de 2023