Henri Matisse, La Pourvoyeuse (cópia de quadro de Chardin) (c.1893)
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«For substantially all ideas are second-hand, consciously and unconsciously drawn from a million outside sources, and daily used by the garnerer with a pride and satisfaction born of the superstition that he originated them»-
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«De um modo geral, o desejo de repetir o passado tem prevalecido sobre os impulsos para o abandonar. Nunca nenhum acto é completamente novo, nunca nenhum acto pode ser realizado sem variação. (...) Como é evidente, quando a variação em relação ao modelo excede as características da cópia fiel, então estamos perante uma invenação».
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George Kubler, A Forma do Tempo, Lisboa, Vega, 1991, p. 103
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«Há muitas ideias nossas de que não nos teríamos apercebido se os outros não as tivessem feito vir a lume durante uma conversa»
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Noel Clarasó, in Luis Señor González, Dicionário de Citações e Provérbios, Correio da Manhã, 2004, p. 233.
3 comentários:
Cesariny tem 2 quadras engraçadas sobre o tema:
"Tudo está
eternamente
escrito
(Spinoza)
Tudo está
eternamente
em Quito
(uma Rosa)"
Boa tarde!
O arquitecto francês (Antoine Chrysostome) Quatremère de Quincy, (1755-1849), no seu Dictionnaire Historique de l’Architecture, considerava que “o homem não cria nada, na verdadeira acepção da palavra; que o ex nihilo nihil (nada vem do nada), é para ele uma sentença irrevogável; e que ele sempre necessita, em todas as suas obras, de um antecedente, cuja existência muitas vezes se perde na noite do passado.”
E Quatremère de Quincy acrescenta em outra entrada do seu Dicionário:
“Em todos os países, a arte de construir nasce de um germe pré-existente. Tudo precisa de um antecedente; nada, de qualquer tipo, vem do nada; e isso não pode deixar de se aplicar a todas as invenções dos homens.”
Quatremère de Quincy “ l'homme ne crée rien, selon le vrai sens du mot; que l’ex nihilo nihil est pour lui un arrêt irrévocable; et qu'il lui faut toujours, dans toutes ses oeuvres, un antécédent, dont très-souvent l'existence s'est perdue dans la nuit du passé.” In Dictionnaire Historique d’Architecture.Tome premier. Boi, Librairie d’Adrien le Clere et Cie, Paris 1832. (pág. 210).
Quatremère de Quincy “En tout pays, l’art de bâtir régulier est né d’un germe préexistant. Il faut un antécédent à tout; rien, en aucun genre, ne vient de rien; et cela ne peut pas ne point s’appliquer à toutes les inventios des hommes.” In Dictionnaire Historique d’Architecture, Tome second. Type, Librairie d’Adrien le Clere et Cie, Paris 1832. (pág. 629).
APS e ricardo figeiredo - Obrigada! É um tema que me interessa muito. Bom dia!
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