Gravura de Utagawa Hiroshige, Asakusa Rice Field during the Cock Festival at Otori Shrine (Asakusa tanbo tori no machi mode) de One Hundred Views of Edo (Meisho Edo hyakkei) (1857, Art Institute of Chicago).
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Tu e eu temos de permeio
a rebeldia que desassossega,
a matéria compulsiva dos sentidos.
Que ninguém nos dome,
que ninguém tente
reduzir-nos ao silêncio branco da cinza,
pois nós temos fôlegos largos
de vento e de névoa
para de novo nos erguermos
e, sobre o desconsolo dos escombros,
formarmos o salto
que leva à glória ou à morte,
conforme a harmonia dos astros
e a regra elementar do destino.
a rebeldia que desassossega,
a matéria compulsiva dos sentidos.
Que ninguém nos dome,
que ninguém tente
reduzir-nos ao silêncio branco da cinza,
pois nós temos fôlegos largos
de vento e de névoa
para de novo nos erguermos
e, sobre o desconsolo dos escombros,
formarmos o salto
que leva à glória ou à morte,
conforme a harmonia dos astros
e a regra elementar do destino.
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2 comentários:
Não conhecia esta gravura mas gosto quer da arte oriental quer de gatos. Giríssima e o poema de José Jorge Letria liga muito bem.
Eu sou uma apaixonada pelas gravuras de Hiroshige e de Hokusai. E também gosto muito de gatos.
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