sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Arte e Ciência

Albrecht Dürer, Stag beetle (1505, The J. Paul Getty Museum, Los Angeles)
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«(...) Why read science? (…) most images that are produced within the university are made outside the humanities, and most theorizing about vision takes place in cognitive psychology and neurobiology, not in the humanities. So if we don’t read science, we’re not participating in the full conversation on the visual world.»
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James Elkins, «Entrevista com James Elkins conduzida por Afonso Ramos, Joana Cunha Leal e Mariana Pinto dos Santos», Museus e Investigação, Revista de História da Arte, n.º 8, FCSH-UNL, 2011.
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Pieter Holsteijn the Younger, Two brimstones.
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Pieter Holsteijn the Younger, Megaceras jason and six other insects.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Arte e Busca de Conhecimento (algumas pinturas)

Jean-Baptiste-Simeon Chardin, The Attributes of the Sciences (1731)
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«Learn from yesterday, live for today, hope for tomorrow. The important thing is to not stop questioning.»
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Da Filosofia
Giorgione, I tre filosofi (1508-1509, Kunsthistorisches Museum, Viena)
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Da Alquimia
Pietro Longhi, The Alchemists (Ca' Rezzonico, Museo del Settecento, Veneza) 

À Física
Gerrit Dou, The Physician (1653, Kunsthistorisches Museum, Viena)

À Geografia
Johannes Vermeer, The Geographer (c.1668-1669, Städel Museum, Frankfurt am Main)

À Botânica
Carl Spitzweg, The Botanist

À Matemática
Diego Rivera, The Mathematician (1918, Museo Dolores Olmedo Patino, Cidade do México)

«A evolução de um sábio»

Ilustração, n.º 120, 16 de Dezembro de 1930.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Ainda a curiosidade nas suas múltiplas nuances

Desde a tentação de Pandora
Nicolas Régnier, Allegory of Vanity - Pandora.

Passando pela capacidade de se maravilhar e interrogar o mundo
Domenico Remps, Cabinet of Curiosities (c. 1690, Museo dell'Opificio delle Pietre Dure, Florença)

Ou caindo na mais simples bisbilhotice...
Eugene de Blaas, Curiosity.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A curiosidade

John William Waterhouse, Pandora (1898)
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John William Waterhouse, Psyche Opening the Golden Box (1903).
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«So now you must choose... Are you a child who has not yet become world-weary? Or are you a philosopher who will vow never to become so? To children, the world and everything in it is new, something that gives rise to astonishment. It is not like that for adults. Most adults accept the world as a matter of course. This is precisely where philosophers are a notable exception. A philosopher never gets quite used to the world. To him or her, the world continues to seem a bit unreasonable - bewildering, even enigmatic. Philosophers and small children thus have an important faculty in common. The only thing we require to be good philosophers is the faculty of wonder…»
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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Segunda-feira...

J.B. Jones, Studio Still Life II
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«So. Monday. We meet again.
We will never be friends — but maybe we can move past our mutual enmity toward a more-positive partnership.»
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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Domingo

Mihele Maule, Boston Terrier


«Sunday, the day for the language of leisure.»
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Da alma das coisas

Margarida Elias (2014)
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«Acho, pois, que não há erro humano, nem literário, em atribuir alma às coisas que chamamos inanimadas».
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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Frase

Pierre Bonnard, Winter’s Day (c.1905, Musée Calvet, Avignon)
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«Tudo em nós está em nosso conceito do mundo; modificar o nosso conceito do mundo é modificar o mundo para nós, isto é, é modificar o mundo, pois ele nunca será, para nós, senão o que é para nós.»
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sábado, 15 de fevereiro de 2014

Colecção de Arco-Íris

Jan Siberechts, Landscape with Rainbow, Henley-on-Thames (c. 1690, Tate Gallery, Londres)
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Joseph Wright, Landscape with Rainbow (c. 1795, Derby Museum and Art Gallery)
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Caspar David Friedrich, Landscape with rainbow (c. 1810)
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William Turner, Rainbow
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Konstantin Somov, Rainbow (1897)
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Arkhip Kuindzhi, Rainbow
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Albert Bierstadt, Four Rainbows over Niagara.
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Pyotr Konchalovsky, Rainbow
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Georges Seurat, Rainbow (1883, National Gallery, Londres)
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Franz Marc, Long Yellow Horse (1913, Nassau County Museum of Art)
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Marc Chagall, Noé et l'Arc en ciel (1966, Musée national Message Biblique Marc Chagall, Nice)
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Os namorados

António e Dionísio Ferreira (atribuído), Casal de camponeses do Presépio da Madre de Deus (1700-1730, Museu Nacional do Azulejo)
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«O único transformador, o único alquimista que muda tudo em ouro, é o amor. O único antídoto contra a morte, a idade, a vida vulgar, é o amor.»
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Gustave Courbet, Les Amants dans la campagne (1844, Musée des Beaux-Arts, Lyon)
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Pál Szinyei Merse, Lovers (1869-1870, Hungarian National Gallery, Budapeste)
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Henri Martin, The Lovers
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Pablo Picasso, Les amoureux (1923)
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Raquel Roque Gameiro, Minho (1935, Museu José Malhoa)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Lenços de namorados

Lenço de Namorado (pormenor de namorados) (Museu Nacional de Etnologia)
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Lenço de namorados (Museu de Arte Popular).
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Lenço de Viana do Castelo (Séc. XIX ?, Museu de Arte Popular)
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Serviço Vila Verde da Vista Alegre (Link)
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Corações

Espelho de fechadura (séc. XVII ?, Museu de Aveiro)
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Poema do coração

Eu queria que o Amor estivesse realmente no coração, 
e também a Bondade, 
e a Sinceridade, 
e tudo, e tudo o mais, tudo estivesse realmente no coração. 
Então poderia dizer-vos: 
"Meus amados irmãos, 
falo-vos do coração", 
ou então: 
"com o coração nas mãos". 

Mas o meu coração é como o dos compêndios. 
Tem duas válvulas (a tricúspida e a mitral) 
e os seus compartimentos (duas aurículas e dois ventrículos). 
O sangue ao circular contrai-os e distende-os 
segundo a obrigação das leis dos movimentos. 

Por vezes acontece 
ver-se um homem, sem querer, com os lábios apertados, 
e uma lâmina baça e agreste, que endurece 
a luz dos olhos em bisel cortados. 
Parece então que o coração estremece. 
Mas não. 
Sabe-se, e muito bem, com fundamento prático, 
que esse vento que sopra e ateia os incêndios, 
é coisa do simpático. 
Vem tudo nos compêndios. 

Então, meninos! 
Vamos à lição! 
Em quantas partes se divide o coração?
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Pendente (séc. XIX, Museu dos Biscainhos)
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Relho (Museu Nacional de Etnologia)
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Joana Vasconcelos, Coração Independente Vermelho (2005).
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(Link)