No atelier

Gustave Courbet, L'Atelier du Peintre (1855, Museu de Orsay, Paris)

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«Além do artista, há duas figuras femininas características, que tradicionalmente ocupam o atelier, e das quais apenas uma é real: a musa e o modelo. Que estas não raro se fundem numa só pessoa, ilustra-o a pintura de Gustave Courbet L’atelier du peintre (1855) (…). A figura feminina no centro do quadro pode ser interpretada como um modelo, que mal encobre, durante um intervalo, a nudez a que obriga a sua profissão. Porém, ela não se oferece ao olhar do pintor; está atrás dele. E esta atitude é mais da musa que inspira o artista – o qual, aliás, não está a pintar uma mulher, mas sim uma paisagem (…)».

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Dominik Müller, «Klause – Werkstatt – Liebesnest – Salon», in K+A, Kunst +Architektur in der Schweiz, Kunstlerhäuser und Ateliers, N.º 1, 2015, pp. 34-40.

Com votos de bom fim de semana!

 

«Palacio das cortes (extincto mosteiro de S. Bento) - Desenho de Caggiani», in Arquivo Pitoresco, n.º 52, 1860.

Afinidades LXXI

Émile Friant, Intérieur d'atelier (le sculpteur Bussière) (1884, Musée des Beaux-Arts de Nancy)

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António Ramalho, O escultor Alberto Nunes no seu atelier (1887, Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, Lisboa)

Conforto...

Henri Fantin-Latour, La liseuse (1861, Museu de Orsay, Paris)

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«Não eram só as crianças que gostavam de histórias repetidas. Talvez a isto nos resumíssemos todos, pensou: ao conforto de um caminho já trilhado, que nos leva de regresso a casa».

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Joel Neto (in Citador.pt).

Para a minha filha que faz anos hoje!

Takashi Murakami, Open Your Hands Wide, Embrace Happiness (2010)

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«Nous proposons, au contraire, de considérer l'imagination comme une puissance majeure de la nature humaine».

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Gaston Bachelard, La Poétique de L’Espace, Paris, Les Presses Universitaires de France, (1957) 1961, p. 16, online in http://classiques.uqac.ca.

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Com um bolo,

votos de felicidades,

saúde,

muitos anos de vida

e que todos os teus desejos se realizem!

Muitos parabéns Ana!

Pablo Picasso, La Maja con Bandolina (1907)

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Com um bolo virtual

Votos de felicidades e de muita saúde!

Com votos de bom fim de semana!

Anton Mauve, The Studio of the Haarlem Painter Pieter Frederik van Os (c. 1856 - c. 1857, Rijksmuseum, Amesterdão)

Ler I

Peter Vilhelm Ilsted, Woman reading by candelight

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«La première lecture garde trop de passivité. Le lecteur y est encore un peu un enfant, un enfant que la lecture distrait. Mais tout bon livre à peine achevé doit être immédiatement relu. Après l'esquis-se qu'est la première lecture, vient l'oeuvre de lecture. Il faut alors connaître le problème de l'auteur. La lecture seconde, troisième..., nous apprend peu à peu la solution de ce problème». - Gaston Bachelard, La Poétique de L’Espace, Paris, Les Presses Universitaires de France, (1957) 3.ª ed., 1961, p. 38, online in http://classiques.uqac.ca.

Dominós

Albrecht Anker, The girl with the dominoes, tondo

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Arthur von Ferraris, The Domino Players (1892)

Castelos de cartas

Jean-Baptiste-Siméon Chardin, The House of Cards (c. 1737, National Gallery of Art, Washington)

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Zinaida Serebriakova, House of cards (1919)

Afinidades LXX

Samuel Dirksz van Hoogstraten, View of a Corridor (also known as A View Through a House) (1662, Dyrham Park, South Gloucestershire)

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Sir Lawrence Alma-Tadema, The Drawing Room at Townshend House (1885)

Com votos de bom fim de semana!

Maurice de Vlaminck, Arbres à la maison bleue (1906, Colecção Privada)

Silêncio

Vilhelm Hammershoi, The Buildings of the Asiatic Company, seen from St. Annæ Street (1902, National Gallery of Denmark, Copenhaga)

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«Rien ne suggère comme le silence le sentiment des espaces illimités.»

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Henri Bosco, citado in Gaston Bachelard, La Poétique de L’Espace, Paris, Les Presses Universitaires de France, (1957) 3.ª ed., 1961, p. 55, online in http://classiques.uqac.ca

Título semelhante, abordagem divergente

Edward Hopper, Apartment Houses (1923)

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Peter Halley, Apartment House (1981)

Afinidades LXIX

 

August Macke, House in a Landscape

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Amadeo de Souza Cardoso, A Casita Clara - Paisagem (1916, Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa)

Para o meu marido, que faz anos hoje!

Pierpaolo Rovero, Moscow Plays Chess

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Com votos de Feliz Aniversário e que concretizes todas as tuas resoluções para 2022!

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E um relógio dos Monty Python como presente virtual :-)

Com votos de bom fim de semana!

 

Émile Aubry, Repos près d'Aïn-Meddah (Haut-Atlas)

Em Dia de Reis

 

Bartolomé Esteban Murillo, Adoración de los Reyes Magos (1655-1660, Museu de Arte de Toledo)

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Hoje vou experimentar o bolo rei da Gleba (talvez com um chocolate quente).

Lisboa, árvores e pardais...

Estúdio Mário Novais, Praça Luís de Camões, panorâmica (1940-1950, Arquivo Municipal de Lisboa)

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Sobre a Praça Luís de Camões, diz-se, a dada altura, no Guia de Portugal:

«Uma das curiosidades desta praça é a revoada constante dos pardais das cornijas das igrejas próximas para os ramos das tílias e ulmeiros que ensombram o local. A chilreada das aves, os seus bandos cortando o espaço, o frenesi em acomodarem-se nas ramadas do arvoredo, é um espectáculo curiosíssimo. Chega a ter-se a impressão, no Inverno, de que as árvores estão cobertas de folhagem, tal a quantidade de pássaros que nelas poisam».

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Raul Proença, Guia de Portugal, Lisboa e Arredores, Fundação Calouste Gulbenkian, (1.ª ed. 1924), 1988, p. 217.

Livros

Antonio Sicurezza, Natura morta con libri e mandolino (1957)

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«Personne ne sait qu'en lisant nous revivons nos tentations d'être poète. Tout lecteur, un peu passionné de lecture, nourrit et refoule, par la lecture, un désir d'être écrivain. Quand la page lue est trop belle, la modestie refoule ce désir. Mais le désir renaît. De toute façon, tout lecteur qui relit une oeuvre qu'il aime sait que les pages aimées le concernent.»

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Gaston Bachelard, La Poétique de L’Espace, Paris, Les Presses Universitaires de France, (1957) 3.ª ed., 1961, p. 9, online in http://classiques.uqac.ca.

Pantone 2022 - Entre o azul e o violeta

© Pantone

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Édouard Manet, Bouquet of violets (1872)

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Raimundo de Madrazo, Retrato de Menina (1875, Museu Nacional Grão Vasco, Viseu)

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Henri Matisse, Reading Woman In Violet Dress (1898)

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Georges Braque, Helios V, Blue-Violet (1948)

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Yuriy Khymych, Purple and violet. Bakhchisarai, Khan's Palace (1962)

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     Gustave Singier, Bleu-violet (1962)

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Hein Semke, Sem título (1993, Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, Lisboa)

No começo de um Ano Novo

Valerie Jaudon, True to Life (2005)

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"Marilla, isn't it nice to think that tomorrow is a new day with no mistakes in it yet?"

"I'll warrant you'll make plenty in it," said Marilla. "I never saw your beat for making mistakes, Anne."

"Yes, and well I know it," admitted Anne mournfully. "But have you ever noticed one encouraging thing about me, Marilla? I never make the same mistake twice."

"I don't know as that's much benefit when you're always making new ones."

"Oh, don't you see, Marilla? There must be a limit to the mistakes one person can make, and when I get to the end of them, then I'll be through with them. That's a very comforting thought."

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Lucy Maud Montgomery, Anne of Green Gables (1908).