quarta-feira, 4 de março de 2009

O azul

Pintura de Giotto, Ascenção (c. 1305, Cappela Scrovegni, Pádua).
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«Durante séculos, a luz, cores e temas dos frescos de Giotto transmitiram uma mensagem de fraternidade universal e de paz. (...) A beleza de uma existência onde o cosmos não se revolta contra a violência de muitos, mas projecta na sossegada musicalidade do azul uma espiritualidade incorpórea que nos transporta a mundos interiores, a significados mais profundos da existência humana».
«(...) a mensagem de Giotto será mais uma vez proposta ao mundo. Aquele azul ainda invoca a origem comum da humanidade: diz certamente algo aos chineses, onde o azul é um símbolo de imortalidade; aos europeus, que o vêem como uma vitória do humanismo face ao racionalismo; aos árabes, para quem o azul é a cor da felicidade; aos povos nativos da América, que associam o azul a uma existência animada por valores morais. Azul céu que acompanha o brilho das mais impensáveis conquistas científicas».
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Claudio Bellinati.

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