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sábado, 31 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Olhar para as coisas
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A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
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Fernando Pessoa.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Trabalho
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segunda-feira, 26 de outubro de 2009
No mistério do sem-fim
No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
Entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta.
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Cecília Meireles.
domingo, 25 de outubro de 2009
Os dias
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«They come and go like muffled and veiled figures sent from a distant friendly party; but they say nothing, and if we do not use the gifts they bring, they carry them as silently away».
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Ralph Waldo Emerson
sábado, 24 de outubro de 2009
O Forte de São Vicente
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Construído entre 1809 e 1810, o «Forte de São Vicente, localizado no monte de São Vicente, é formado por três redutos, rodeados por um muro com cerca de 1.500 metros de perímetro. Tem forma poligonal, com inúmeros ângulos», o que «permitia aos canhões um fogo cruzado cobrindo todo o terreno circundante».
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Notas do folheto informativo da Câmara Municipal de Torres Vedras.
Na ponte
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Sur le pont d’Avignon
L'on y danse, l'on y danse
Sur le pont d’Avignon
L'on y danse tout en rond
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Canção infantil francesa.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Japonismo
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«Japonisme or Japonism is a term used to describe the influence of Japanese artistic and stylistic themes upon Western Art. Japonisme is especially evident in French impressionist and Viennese art nouveau but can be seen in other European and American art styles as well».
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Japanese Language.
Frutos
«Symbole d'abondance, débordant de la corne de la déesse de la fécondité ou des coupes aux basquets des fleurs (...)».
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Jean Chevalier e Alain Gheerbrant (1982).
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Pintura moderna
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«(...) La naissance de la peinture moderne proprement dite s'acompagne, quant à elle, de l'affirmation qu'un tableau de peinture est, essentiellement, la solution d'un probleme pictural ou "plastique" (...)».
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Daniel Arasse (1992).
As Horas
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«Every little lady … wears a lining of the colour of the hour before her and a sleeve of the hour coming after.»
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Edward Coley Burne-Jones.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
A Virgem Santíssima
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De nocturna e indizível ansiedade,
É que eu vi teu olhar de piedade
E (mais que piedade) de tristeza...
Não era o vulgar brilho da beleza,
Nem o ardor banal da mocidade...
Era outra luz, era outra suavidade,
Que até nem sei se as há na natureza...
Um místico sofrer...uma ventura
Feita só do perdão, só da ternura
E da paz da nossa hora derradeira...
Ó visão, visão triste e piedosa!
Fita-me calada, assim chorosa...
E deixa-me sonhar a vida inteira!
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Antero de Quental
(Sonetos 1874-1880, in Sonetos Completos, 1998).
terça-feira, 20 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Ao meu avô (1920-2009)
E fez outro ao tirar a luz á sombra.
E outro dando ao vento um ar disperso
De fúria solta que a gemer se escombra.
E Deus compôs um verso em cada flor,
E muitos outros mais ao desenhar
As sombras imprecisas e sem cor
Que a gente vê em noites de luar.
E Deus rimou um verso, e a sorrir
Fez o verso maior da nossa alma...
Versos feitos por Deus no nascimento
do mundo em que vivemos, versos velhos,
que encheram o Antigo Testamento
E que se podem ler nos Evangelhos,
Foi com certeza um antigo asceta
Que ao juntar-vos as rimas algum dia
Se descobriu a si como Poeta
E revelou ao Mundo a Poesia...
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(...)
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Poema de José Campos Rodrigues (Pad' Paula), ed. 1950.
domingo, 18 de outubro de 2009
O tempo
Cada criatura do universo
é para nós como um espelho;
da nossa vida, da nossa morte,
da nossa condição, da nossa sorte
fiel signo.
A rosa representa o nosso estado,
graciosa glosa da nossa condição,
interpretação da nossa vida;
em botão de manhã cedo,
floresce, perde a flor
com a velhice da noite.
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Versos atribuídos a Alain de Lille,
Citado por Umberto Eco (1989).
sábado, 17 de outubro de 2009
À Beleza
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Não tens corpo, nem pátria, nem família,
Não te curvas ao jugo dos tiranos.
Não tens preço na terra dos humanos,
Nem o tempo te rói.
És a essência dos anos,
O que vem e o que foi.
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És a carne dos deuses,
O sorriso das pedras,
E a candura do instinto.
És aquele alimento
De quem, farto de pão, anda faminto.
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És a graça da vida em toda a parte,
Ou em arte,
Ou em simples verdade.
És o cravo vermelho,
Ou a moça no espelho,
Que depois de te ver se persuade.
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És um verso perfeito
Que traz consigo a força do que diz.
És o jeito
Que tem, antes de mestre, o aprendiz.
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És a beleza, enfim. És o teu nome.
Um milagre, uma luz, uma harmonia,
Uma linha sem traço...
Mas sem corpo, sem pátria e sem família,
Tudo repousa em paz no teu regaço.
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Miguel Torga.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Crianças e artistas
Mistério
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Santo António e Santa Teresa na Capela da Santíssima Trindade
Ana Sofia Fernandes Veigas (2007).
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Amizade
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Queimai velhos madeiros
Bebei velhos vinhos
Lede velhos livros
Tende velhos amigos.
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Afonso X, o Sábio.
Row, row, row your boat
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- Row, row, row your boat,
- Gently down the stream.
- Merrily, merrily, merrily, merrily,
- Life is but a dream.
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- Wikipedia.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Talha Dourada
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Família
domingo, 11 de outubro de 2009
All great art...
Lisboa do Século XIX
Depois de um período de obras públicas no início do século XIX, a construção estagnou, mantendo a cidade de Lisboa com um aspecto ainda ruralizante, muito embora ela fosse o centro político do País. A sua população estacionou nos 200-220 mil habitantes, pelo que ainda não era necessária uma alteração efectiva das estruturas existentes. Não se construíram novos bairros, mas ainda assim a capital assistiu a algumas mudanças. Depois da década de 40, houve um alteamento dos prédios, com quartos e quintos andares sobre a cornija. Foi concluído o torreão poente do Terreiro do Paço e terminou-se a construção do Rossio, com as casas a Noroeste (1845) e o empedramento da praça (1849). Lisboa passou a ser iluminada a gás desde 1848 e em 1852 foi definida a estrada de circunvalação.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Não me importo com as rimas
Não me importo com as rimas. Raras vezes
Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra.
Penso e escrevo como as flores têm cor
Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me
Porque me falta a simplicidade divina
De ser todo só o meu exterior.
Olho e comovo-me,
Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,
E a minha poesia é natural como o levantar-se o vento...
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Alberto Caeiro.
Alfredo Keil
Azenha de Santa Cruz
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Junta de Freguesia da Silveira.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Relógio de Sol
A Natureza
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George Washington Carver.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
O Castelo de Monsaraz
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Hoje, está classificado como Monumento Nacional, é um miradouro privilegiado sobre a Barragem do Alqueva».
Rosário
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O Rosário é uma oração mariana. Na Idade Média, durante a recitação do Rosário, punham-se coroas de rosas, de pérolas ou de pedraria na cabeça das imagens da Virgem. No século X os monges iletrados substituíram a leitura do ofício, nomeadamente a leitura de cento e cinquenta Salmos, pela recitação de outros tantos Pai Nossos. Mais tarde, o uso foi adoptado pelas Confraris. Praticado por São Domingos, o Rosário foi popularizado no século XV pelos Cistercienses e Dominicanos, mas a meditação dos mistérios do Rosário só se fixou no século XVI.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Retratos do Outono
Merry Autumn
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It's all a farce,—these tales they tell
About the breezes sighing,
And moans astir o'er field and dell,
Because the year is dying.
Such principles are most absurd,—
I care not who first taught 'em;
There's nothing known to beast or bird
To make a solemn autumn.
In solemn times, when grief holds sway
With countenance distressing,
You'll note the more of black and gray
Will then be used in dressing.
Now purple tints are all around;
The sky is blue and mellow;
And e'en the grasses turn the ground
From modest green to yellow.
The seed burs all with laughter crack
On featherweed and jimson;
And leaves that should be dressed in black
Are all decked out in crimson.
A butterfly goes winging by;
A singing bird comes after;
And Nature, all from earth to sky,
Is bubbling o'er with laughter.
The ripples wimple on the rills,
Like sparkling little lasses;
The sunlight runs along the hills,
And laughs among the grasses.
The earth is just so full of fun
It really can't contain it;
And streams of mirth so freely run
The heavens seem to rain it.
Don't talk to me of solemn days
In autumn's time of splendor,
Because the sun shows fewer rays,
And these grow slant and slender.
Why, it's the climax of the year,—
The highest time of living!—
Till naturally its bursting cheer
Just melts into thanksgiving.
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Chegou (verdadeiramente) o Outono
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
«A Portugueza»
domingo, 4 de outubro de 2009
Arquitectura
«On met en œuvre de la pierre, du bois, du ciment ; on en fait des maisons, des palais ; c'est de la construction. L'ingéniosité travaille. Mais, tout à coup, vous me prenez au cœur, vous me faites du bien, je suis heureux, je dis : c'est beau. Voilà l'architecture. L'art est ici».
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Le Corbusier (1924).
sábado, 3 de outubro de 2009
O Lobo de São Francisco de Assis
a fazer a montaria
ao grande lobo esfaimado
que tanto mal lhe fazia.
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Elle levava nos dentes
agudos e carniceiros,
os meninos inocentes
que são os alvos cordeiros.
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E as pessoas assaltando,
vinha de noite, em segredo,
com seus olhos clamejando,
encher a gente de medo!
-
Ora, San Francisco era
incapaz de querer mal
mesmo que fôsse a uma fera,
até ao tigre real.
-
Tinha tão bom coração
que homens e bichos o amavam
e as andorinhas poisavam
na palma da sua mão...
-
E como elle desejava
que tudo vivesse em paz,
enquanto o povo caçava,
o Santo, o Poeta, que faz?
-
Procura o lobo cruel,
e tendo-o encontrado enfm,
chamou-o, foi para elle,
sorriu-lhe e falou assim:
-
- «Ó lobo, muito mal fazes
em levar vida tão má!
Mas eu proponho-te as pazes,
e tudo esqueço... Ouve lá:
-
«Eu sei porque fazes mal,
eu sei o que te consome:
tu és tão mau, afinal,
tu és mau - porque tens fome...
-
«Pois bons amigos seremos,
para nosso e teu descanso;
e de comer te daremos
para poderes ser manso.
-
«Promete que has de mudar
de vida, neste momento:
e em sinal de juramento,
alevanta a pata ao ar
e põe-na na minha mão!»
-
Jurou o lobo. E cumpriu...
Depois, toda a gente o viu
tão mansinho como um cão.
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Afonso Lopes Vieira, in Animaes nossos Amigos (1911).
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
A alma do vinho
Un soir, l'âme du vin chantait dans les bouteilles:
Je sais combien il faut, sur la colline en flamme,
Car j'éprouve une joie immense quand je tombe
Entends-tu retentir les refrains des dimanches
J'allumerai les yeux de ta femme ravie;
En toi je tomberai, végétale ambroisie,
Vítor Bastos
António Vítor de Figueiredo Bastos (1830-1894) foi o principal escultor do Romantismo em Portugal, notabilizando-se na escultura monumental, nomeadamente com o monumento a Camões, inaugurado em Lisboa, em 1867. Por Decreto de 1860 foi escolhido para professor substituto da cadeira de escultura da Academia de Lisboa, efectivado em 1881.
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Maternidade
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«Children are the anchors that hold a mother to life».
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Sófocles.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Ateliers de artistas
O quadro de Malhoa representa Simões de Almeida a trabalhar. É um quadro que se enquadra no estilo Naturalista, figurando o escultor enquanto executa uma estátua de tamanho monumental. O mais interessante para mim é a luz que vem de cima, da clarabóia, o que não é muito habitual; o contraste entre o tamanho do homem em comparação com o da estátua e, sobretudo, a temática, pouco comum na obra de Malhoa - longe das representações garridas de paisagens e de costumes populares. Tudo sem notas dramáticas, como se de uma fotografia se tratasse.
A obra anterior (feita cerca de 50 anos antes) é de um artista francês ligado ao Academismo. Pintura ainda de cariz romântico, mostra o atelier sombrio de um grande ceramista francês do Renascimento. Conta a lenda que Pallissy vivia tão obececado com a temperatura do forno para a cozedura das peças cerâmicas, que gastou com isso a sua fortuna, chegando a queimar as próprias mobílias. A pintura mostra precisamente o dramatismo que domina na sua oficina, predominando a escuridão, quebrada apenas pela luz do fogo, que absorve a atenção do artista.
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Margarida Elias.