Pintura de Degas, Etude de Ciel (c. 1869, Museu d'Orsay, Paris).
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«... Se eu fosse pintor fazia-me especialista de nuvens. (...) Por mais de uma vez tenho observado agora, ao pôr do sol, que se abre sobre o céu, tomando-lhe toda a volta da abóbada, um leque de nuvens frisadas, cinzentas, com a forma das penas de avestruz; de repente, tingem-se-lhes as franjas de vermelho, e ao cair da noite ardem como fogo de artifício, e somem-se no braseiro do poente encandecido».
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Manuel Teixeira Gomes (Tunes, 1927).
4 comentários:
Adorei o texto de Teixeira Gomes que é uma personagem que me atrai.
Desculpe donde o retirou?
As nuvens de Degas são belas e repousantes.
Boa noite!:)
Gosto de fotografar as nuvens, sobretudo na praia, mas uma das minhas favoritas foi a caminho de Edimburgo em Junho de 2009. A ver se a encontro...
Eu adoro observar as nuvens, por vezes tiro fotografias. Quando ando de avião gosto de ver as nuvens por baixo de mim...:)
Quero ver essa fotografia, se puder ser! O Teixeira Gomes falava das nuvens na Holanda. Deve ser um belo espectáculo.
Ana: a citação é das «Cartas a Columbano».
bjs às duas!
Oi, Margarida.
Eu tenho verdadeiro fascínio por observar o céu, este espetáculo mutável e nunca repetitivo.
Como fotógrafo amador, uma das coisas que adoro fotografar é exatamente o céu, as núvens, o por do sol, a lua e também de me inspirar nele. Pode-se achar tantas coisas nas núvens, e o que se acha depende do observador.
Aliás, obrigado pelo comentário ao meu poema "Inquisição", lá no blog "(In) Cultura", da Ana. A foto que me inspirou o poema tinha céu, que também é citado no poema, embora tivesse poucas núvens.
Gostei aqui do espaço e já fe faço seguidor. Te convido a conhecer o meu Empirismo Vernacular e também seguir.
Beijo grande,
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com
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