Elizabeth Forbes, The Leaf (1897-1898).
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SE DESTE OUTONO
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Se deste outono uma folha,
apenas uma, se desprendesse
da sua cabeleira ruiva,
sonolenta,
e sobre ela a mão
com o azul do ar escrevesse
um nome, somente um nome,
seria o mais aéreo
de quantos tem a terra,
a terra quente e tão avara
de alegria.
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Eugénio de Andrade,
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Se deste outono uma folha,
apenas uma, se desprendesse
da sua cabeleira ruiva,
sonolenta,
e sobre ela a mão
com o azul do ar escrevesse
um nome, somente um nome,
seria o mais aéreo
de quantos tem a terra,
a terra quente e tão avara
de alegria.
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Eugénio de Andrade,
retirado de (In)Cultura.
4 comentários:
Amei este quadro que nao conhecia! As cores, o momento, o reflexo...
Gostava de ter esta estampa. Ficaria bem na minha sala.
Ainda nao tenho nada nas paredes.
Beijinhos! Bom fim-de-semana!
Margarida,
Muito obrigada.
Adorei o quadro também não conhecia. Aprecio imenso pinturas com lagos, água espelhos porque a água é um espelho. Belíssimo...:)
Bom Sábado! :)
Obrigada Sandra e obrigada Ana. Também gostei muito desta pintura pelas mesmas razões que vocês evocaram.
Bj e bom fim-de-semana!
Lindo quadro e lindo poema.
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