«Na Igreja das Chagas» e «Trinta Anos depois», ilustração de Columbano Bordalo Pinheiro e poema de Gonçalves Crespo, in O Ocidente, 10 de Junho de 1880.
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«A celebração do terceiro centenário de Camões (…) ficaria em todo o caso assignalado como uma data memorável e como um documento que ennobrece a geração que soube inspirar-se n’um alto sentimento de justiça para honrar o nome que symbolisa a idéa da nacionalidade com as suas tradições gloriosas e as suas aspirações futuras.
Ella ajuda a insufflar na consciência popular a porção d’ideal que lhe falta n’este momento histórico (…).
N’este momento Vasco da Gama e o seu cantor repousam ambos a par sob as abobadas dos Jeronymos – que é a epopêa da gloria d’ambos traduzida em pedra (…).
O tricentenário de Camões vem reatar o fio da solidariedade nacional e fazer-nos compreender o valor da nossa força, dando-nos ao mesmo tempo a compreensão dos nossos destinos, ensinando ao povo como é que, pela eloquencia sublime dos «Lusiadas», entramos hoje na corrente do espirito europeu».
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Guilherme d’Azevedo (1880).
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Caricaturas de Rafael Bordalo Pinheiro, in O António Maria, 10 de Junho de 1880.
3 comentários:
Margarida,
Muito, muito interessante!
Bom dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Beijinho. :))
Não há dúvida de que comemorar Portugal é, sobretudo, comemorar os portugueses que construíram / constroem este nosso país.
Um beijinho e boa semana!
Ana: Obrigada! Beijinho!:)
Sara: É bem verdade. Beijinho e boa semana!
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