Giovanni Paolo Panini, Interior of a Picture Gallery with the Collection of Cardinal Gonzaga (1749, Wadsworth Atheneum, Hartford, Link).
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Giovanni Paolo Panini, Ancient Rome (1757, Metropolitan Museum of Art, New York, Link).
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«As antiguidades que não eram construções (medalhas, moedas, pinturas, esculturas, etc.) têm sido, em Itália, e depois no resto da Europa, conservadas nos seus gabinetes, sob a forma de colecções, pelos eruditos, pelos artistas e pelos príncipes. Estas colecções, que não devem ser confundidas com os gabinetes de curiosidades, cuja tradição, medieval, durou até ao século XIX, são as antepassadas dos museus (públicos), nascidos no século XVIII».
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Françoise Choay, As Questões do Património, Antologia para um Combate, (1.ª ed. Éditions du seuil, 2009), Lisboa, Edições 70, 2011, pp. 25-26.
2 comentários:
Gostei muito da segunda imagem. Parece que há uma vintena de janelas que se abrem para mundos diferentes. Talvez coleccionar seja ter em nossa casa janelas que se abrem para paisagens desconhecidas. enfim, passaria horas a olhar para esse quadro
Acho que tem toda a razão. Eu também gosto muito deste tipo de pinturas, nomeadamente porque dá-me vontade de fazer trabalho de detective e tentar reconhecer cada uma das obras que aparecem no quadro. Não tenho tempo, mas deve ser bem interessante.
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