Helena Roque Gameiro, Na praia do Estoril (1932)
-
Hoje começam as aulas dos meus filhos, mas até dia 23, oficialmente, continua a ser Verão. E parece-me que ainda vêm dias de calor, pelo menos até o início de Outubro. À custa disso, tenho-me lembrado que, antigamente, em Setembro era altura de férias - e as aulas só começavam depois do 5 de Outubro.
De uma leitura que eu pretendo fazer com mais calma (porque o tema me interessa), fica aqui um pequeno trecho, sobre a história da vilegiatura balnear marítima:
«É verdade que o século XX viu nascer uma série de novas praias de
banhos, bem como o crescimento considerável de muitas outras mas, até aos
meados do século, são ainda os “Estoris”, Figueira da Foz e Espinho, ou
seja, as mais importantes estâncias balneares do século XIX, que oferecem
melhores condições de estadia aos visitantes, quer em alojamento (boas
casas e bons hotéis), quer em equipamentos recreativos, capazes de trazer
clientela estrangeira de qualidade. Em 1932, o Estoril “atraíra já 2.500
hóspedes estrangeiros por uma média de dezoito dias, dobrando as dormidas
registadas no conjunto dos três mais frequentados hotéis lisboetas, o
Avenida Palace, o Metropole e o Europa”».
-
Graça Briz, A Vilegiatura Balnear Marítima em Portugal, 1870-1970, FCSH-UNL, 2003 (Tese de Doutoramento), p. 79. Neste trecho ela cita Paulo Pina, Portugal – O Turismo no Século XX, 1988, p.35.
2 comentários:
Gosto da aguarela e do excerto que escolheu. Gosto de praias e de ver a evolução que tiveram.
Bom dia!
MR - Também. Gosto de conhecer a evolução dos locais. Bom dia!
Enviar um comentário