quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A caça de horizontes

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«... de espingarda ao ombro subia todas as manhãs muito cedo à cumeada das serras por onde me deixava ficar horas esquecidas, mas a caçar de preferência ou exclusivamente, perspectivas e horizontes...».
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Teixeira Gomes (1909).

4 comentários:

Presépio no Canal disse...

Gosto da forma como viajas: buscando novas perspectivas e horizontes :-) Os teus passeios, tais como as tuas memorias, devem ser muito ricos :-)
Teras, certamente, muitas vivencias interessantes para partilhar atraves da escrita :-)
Ha um blog que gosto muito, o Partilhar Diferencas, de uma senhora chamada Isabel Tiago. Delicio-me com os encantamentos e pormenores que vai descobrindo ao longo do caminho. Uma delicia...

Margarida Elias disse...

Vou procurar esse blogue. Por vezes tenho pena de não poder parar na auto-estrada para tirar fotografias.:)

ana disse...

Gostei desta sua referência às viagens, as viagens pelas memórias são sempre algo que vêm de dentro e têm mais a ver com a pintura do que com a fotografia. No entanto, gosto das duas formas de arte, uma imediata e menos interiorizada a meu ver.
Por vezes quero tirar fotografias e não posso parar ou pior, esqueço-me da máquina. Quanto aos horizontes eles estão sempre onde nós os colocamos. :)
Boa noite!

Margarida Elias disse...

Ana: Eu acho que tanto a fotografia como a pintura captam a realidade como nós a vemos. Somos sempre nós a mandar. É claro que a pintura pode ter uma maior dose de subjectividade ou imaginação, mas o problema é complexo. Seja como for, gosto da ideia de ir à caça de horizontes.