Martin Schongauer, Madonna of the Rose Bower (1473, St.Martin, Colmar)
-
Rosa sem Espinhos
Para todos tens carinhos,
A ninguém mostras rigor!
Que rosa és tu sem espinhos?
Ai, que não te entendo, flor!
Se a borboleta vaidosa
A desdém te vai beijar,
O mais que lhe fazes, rosa,
É sorrir e é corar.
E quando a sonsa da abelha,
Tão modesta em seu zumbir,
Te diz: «Ó rosa vermelha,
» Bem me podes acudir:
» Deixa do cálix divino
» Uma gota só libar...
» Deixa, é néctar peregrino,
» Mel que eu não sei fabricar ...»
Tu de lástima rendida,
De maldita compaixão,
Tu à súplica atrevida
Sabes tu dizer que não?
Tanta lástima e carinhos,
Tanto dó, nenhum rigor!
És rosa e não tens espinhos!
Ai !, que não te entendo, flor.
-
Francois Boucher, Young Woman with a Bouquet of Roses
-
Henri Fantin-Latour, Rose Trees White Roses (1875)
-
John William Waterhouse, The Soul of the Rose (1908)
-
Maria Eduarda Lapa, Rosas (Museu de José Malhoa)
-
Paul Klee, Rose garden (1920, Lenbachhaus)
1 comentário:
Do you have a spam issue on this website; I also am a blogger, and I was
wondering your situation; many of us have developed some nice methods and
we are looking to trade techniques with others, please shoot me an
email if interested.
Feel free to visit my website :: weight loss book
Enviar um comentário