quarta-feira, 31 de março de 2021

Da natureza espontânea

Eliot Hodgkin, Undergrowth (1941, Tate, Londres)
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Gosto muito de passear e ver as plantas que nascem espontaneamente, pelo que me interessam as pinturas que as representam. A primeira obra é de Eliot Hodgkin (1905-1987), que terá dito: «What I want to paint are the things that have been seen so often that people no longer notice them». A segunda é de Nigel Henderson (1917-1985), que estudou biologia no Chelsea Polytechnic. Segundo a página da Tate: «This collage focuses on living organisms, their intricate forms and layered structures, studied through a microscope».
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Nigel Henderson, Collage for ‘Patio and Pavilion’ (the growth of plant forms) (1956, Tate Britain, Londres)
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Ambas as obras, muito diferentes, apesar da proximidade das datas, traduzem essa simpatia pela flores e ervas silvestres, que também já fora representada em obras de Dürer (1471-1528), por exemplo, como nesta aguarela que é uma das minhas pinturas preferidas de toda a História da Arte:

Albrecht Dürer, Great Piece of Turf (1503, Albertina, Viena)
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A este propósito vem também o texto de Richard Mabey, «The lowly weed has its day», de 2011, que finaliza assim: «Ralph Waldo Emerson generously suggested that a weed is not so much a plant in the wrong place as “a plant whose virtues have not yet been discovered”. Perhaps, in the desolation we are making of the planet, the weed’s moment has arrived.»

terça-feira, 30 de março de 2021

A despropósito de uma pintura

Konstantin Gorbatov, Russian Province in Spring (1922)
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Acho lindíssima esta pintura de Konstantin Gorbatov (1876-1945), mas ao olhar para ela não consigo deixar de notar dois aspectos exteriores à obra e que se prendem apenas com o assunto. Primeiro, a diferença que deve ser a temperatura da Primavera na Rússia e em Portugal, pois cá já quase parece Verão. Segundo, apesar de não fazer a mínima ideia do que se passa a esse respeito na Rússia, outro dia vi um gráfico no site do Instituto Português de Meteorologia, que demonstra bem o efeito das alterações climáticas, nos últimos 100 anos, no nosso País. Fica aqui o link, mas julgo que basta um rápido olhar para este gráfico para ver que desde 1980 a tendência é para uma subida da temperatura e redução da precipitação.

segunda-feira, 29 de março de 2021

Afinidades LIII

Frits Thaulow, Antwerp
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Columbano Bordalo Pinheiro, Paisagem - Bruges (1917, Museu Grão Vasco)

domingo, 28 de março de 2021

Para o Domingo de Ramos

Albrecht Dürer, Violet Bouquet (c.1502, Albertina, Vienna)
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«Durante as festividades cristãs da Páscoa, os afilhados costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de batismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição um folar».
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Fonte: Lenda do Folar da Páscoa in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2021. [consult. 2021-03-28 17:08:09]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/$lenda-do-folar-da-pascoa

sábado, 27 de março de 2021

Para a minha cunhada que faz anos hoje

 Muitos Parabéns, muita saúde e muitas felicidades!

Pierre-Auguste Renoir, Vase of Lilacs and Roses (c. 1870)
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«My mission in life is not merely to survive, but to thrive; and to do so with some passion, some compassion, some humor, and some style».
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Porque na madrugada de amanhã muda a hora

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Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa: "à 1:00 hora da manhã adiantamos o relógio de 60 minutos, passando para as 2:00 horas da manhã". Logo, amanhã, quando a minha cadela me quiser acordar às 6 da manhã já serão 7... E o dia fica com 23 horas - ainda bem que a devolvem em Outubro.

sexta-feira, 26 de março de 2021

Pintando no Atelier XXII

James Sinton Sleator, Studio Interior (com o retrato de William Orpen) (1931, Russell-Cotes Art Gallery & Museum, Bournemouth)

quinta-feira, 25 de março de 2021

E outra Anunciação e uma informação (também meio a despropósito)

Francisco Vieira de Matos (Vieira Lusitno), Anunciação (Séc. XVIII, Museu de Évora)
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Segundo o Matriznet, esta representação da Anunciação do Anjo Gabriel à Virgem Maria tem uma inscrição em latim na base. O desenho apresenta «uma composição em quadrícula larga (16 quadrados), facto que confirma intenção da sua posterior transladação para a tela». O desenho pertenceu à colecção de Frei Manuel do Cenáculo que originou a da Biblioteca Pública de Évora. É acompanhado por uma anotação inscrita em cartão: «Esta Annunciçam he original de Francyco Vrª Lusitano veio ameu poder em Junho de 1764/ A.J. Padrão (monograma)/ "Amão do Pe. Eterno q fas sombra com manto a sra. he pa. mim idea nova: jamaes avi em estampa ouquadro, epor isso epor tão conforme aotexto sagrado inestimavel.».
A despropósito, acrescento esta informação, sobre o evento Leituras no Cenáculo. Começou dia 22 deste mês e vai até 21 de Junho:

quarta-feira, 24 de março de 2021

Outra Anunciação e uma citação (meio a despropósito)

Jean Bourdichon, Horae ad usum Romanum, dites Grandes Heures d'Anne de Bretagne, Folio 26 V (1503-1508, Bibliothèque Nationale de France. Département des Manuscrits. Latin 9474)
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«(...) O poliedro representa uma sociedade onde as diferenças convivem integrando-se, enriquecendo-se e iluminando-se reciprocamente, embora isso envolva discussões e desconfianças. Na realidade, de todos se pode aprender alguma coisa, ninguém é inútil, ninguém é supérfluo (...)».
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Papa Francisco, Fratelli Tutti, Carta Encíclica sobre a Fraternidade e a Amizade Social, Prior Velho, Paulina, 2020, p. 132.

terça-feira, 23 de março de 2021

Hockney vs. Fra Angélico

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Fra Angelico, La Anunciación (c. 1430-1432, Museu do Prado, Madrid)

sexta-feira, 19 de março de 2021

Para o Dia do Pai

João Reis, Retrato de meu Pai (1937, Museu Municipal Carlos Reis, Torres Novas)
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Carta de Carlos Reis para João Reis (28 de Fevereiro de 1937, Arquivo Municipal de Torres Novas), depois de uma visita ao atelier do filho:
«(…) fui encontrar verdadeiras obras de arte que raro se produzem na tua idade, e nunca se produziram em Portugal (…). O meu retrato melhorou com o que lhe fizeste no fundo, e agora é perfeito! O quadro grande onde até mexeste no vermelho das labarédas, tem uma harmonia completa, e o lavadoiro com os dois namorados e as aboboras foi tão melhorado que não parece o mesmo que ahi vi. A obra capital de paisagem que fizeste depois da minha saída da Louzã é a Cheia no rio (…). Ha uma vista da Louzã que igualmente muito me prende e tens um trecho do Porto com uma rapariga encostada que é igualmente magnifico. O trecho d’um oliveira velha ao cair da tarde fez-me saudades d’essas tristes tardes que ahi ha tão lindas no inverno (…)».

quinta-feira, 18 de março de 2021

Janelas

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«A janela: não é onde a casa sonha ser mundo?»
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quarta-feira, 17 de março de 2021

A «Cidade-Oceano»

Gustave Courbet, A Onda (1870)
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«On trouverait bien d'autres images sur la ville-océan. Notons celle-ci qui s'impose à un peintre. Courbet enfermé à Sainte-Pélagie, avait eu l'idée de représenter Paris vu des combles de la prison, nous dit Pierre Courthion. Courbet écrit à un de ses amis : "J'aurais peint cela dans le genre de mes marines, avec un ciel d'une profondeur immense, avec ses mouvements, ses maisons, ses dômes simulant les vagues tumultueuses de l'océan..."».
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Gaston Bachelard, La Poétique de l'Espace, Paris, Les Presses universitaires de France, 1961, p. 44. Bachelard cita o livro de Pierre Courthion, Courbet raconté par lui-même et par ses amis, Cailler, 1948, t. I, p. 278. Acrescenta: «Le général Valentin ne permit pas à Courbet de peindre Paris-Océan. Il lui fit dire qu'il «n'était pas en prison pour s'amuser».

terça-feira, 16 de março de 2021

Trompe l'Oeil

William Michael Harnett, The Artist’s Letter Rack (1879, The Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque)
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John F. Peto, Office Board (1885, The Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque)

segunda-feira, 15 de março de 2021

Para o Luís Barata que faz anos hoje!

Com votos de muitas felicidades!
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Mary Ellen Johnson, Berries & Cake (2014)
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Lembrando também que hoje já se pode beber café nos cafés (em takeaway)
Patrick Caulfield, Cafe Sign (1968, Tate Gallery, Londres)

sexta-feira, 12 de março de 2021

Pintando no Atelier XXI

 



Iluminuras de uma tradução francesa de Giovanni Boccaccio, De Claris mulieribus, Livre des femmes nobles et renommees, detalhes dos folios 86r e 92r (1403, © Gallica)

quinta-feira, 11 de março de 2021

Do Processo Criativo

Paula Rego, The Artist in Her Studio (1994)
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«To find one's way anywhere one has to find one's door, just like Alice, you see. You take too much of one thing and you get too big, then you take too much of another and you get too small. You've got to find your own doorway into things...»
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quarta-feira, 10 de março de 2021

Pyotr Konchalovsky

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Nas minhas pesquisas sobre ateliers, encontrei esta pintura de Pyotr Konchalovsky (1876-1956), nascido na Ucrânia, mas falecido em Moscovo (que já passou pelo blogue). Sei pouco sobre o artista, mas tenho estado a notar que no site Wikiart a arte russa, ou da antiga União Soviética, está muito representada, não sei porque razão. 
Ao observar rapidamente a obra deste pintor noto, além da qualidade da obra (que me parece constante), o facto de seguir uma linha comum a grande parte dos artistas nascidos no final do século XIX e activos durante a primeira metade do século XX, que começa pela passagem por Paris, onde se interessam pelas vanguardas e artistas mais representativos da cultura vigente. 


É nessa fase que geralmente realizam maiores experiências estéticas, o que se coaduna também com o período da juventude. Depois, com a maturidade (e talvez a necessidade de encomendas), aliada ao regresso à ordem dos anos 20-30, mais premente nos países de regimes ditatoriais, a sua pintura vai progressivamente tornando-se mais convencional, mais próxima do naturalismo, sendo que as experiências se resumem a aproximações ao Impressionismo ou, nalguns casos, a Cézanne. Poucos artistas fogem desta regra, parece-me.


À primeira vista, julgo que no caso deste pintor, nem a fase inicial perdeu o referente na realidade, nem a fase final perdeu uma postura expressiva, num expressionismo latente, o que lhe confere bastante interesse. Além disso, acho que é visualmente muito apelativa.

Roses (1955)

terça-feira, 9 de março de 2021

In Memoriam

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Hoje o meu sogro faria 82 anos. Fica aqui uma fotografia dele em Leiria, e um excerto de um texto que ele escreveu, de que deixo apenas o início, referente à cidade onde ele nasceu, passou a infância e adolescência:

«João Miguel Fadigas Trindade Elias 
• Nascido a 9 de Março de 1939, em Leiria 
Filho de Miguel Trindade Elias e de Maria Emilia Jordão Fadigas Trindade Elias comerciantes , e irmão da Quinita (Maria Joaquina). 
Os 2 ramos principais da minha muito numerosa familia alargada estavam fixados um na zona de Alcobaça e o outro em Leiria e a norte, nos vales do Lis e Lena. 
As minhas raízes provêm desta terra cuja história, situação geográfica, politica, religiosa e social condicionaram a minha formação. 
Foi assim que cresci, entre a protecção do altaneiro castelo de Leiria (construido por D. Afonso Henriques depois transformado pela rainha Santa Isabel e ao qual o arquitecto suiço Korrodi deu o o aspecto que tem na actualidade), as calmas margens do rio Lis cuja beleza tem sido enaltecida por poetas e escritores, o pinhal de Leiria (catedral verde e sussurrante que o poeta cantou) mandado plantar por D. Dinis para protecção das terras amáveis das areias que o vento arrastava... 
As férias eram passadas numa das praias das proximidades, a Nazaré e visitas à quinta de familiares em Alcobaça, zona conhecida pela qualidade dos pomares a qual se atribui à ciência dos monges cistercienses que nesta região tão fértil desenvolveram a agricultura. 
Muito cedo ingressei no Jardim Escola João de Deus, onde rapidamente aprendi a ler.
A minha escolaridade primária foi feita por professores particulares dos quais destaco o prof. Manuel Afonso. Frequentei também o Extemato Dr. Correia Mateus, dirigido pelas filha e neta do Dr. Bernardino Machado. 
Era neste último colégio que tinham encontrado abrigo os professores expulsos da função pública em consequência da recolha de assinaturas em 1947 para a liberalização do regime do Estado Novo. 
Com esta atitude perdeu o liceu, ganhou o colégio. 
Aí viria a conhecer e a ser marcado por alguns espíritos livres que recordo com saudade. 
A minha adolescência foi influenciada pelo forte espirito liberal que se vivia nesta pequena cidade do litoral, lugar obrigatório de passagem e paragem, cruzamento de estradas que ligavam o norte/sul e o este/oeste próximo de importantes praias (Figueira da Foz, S. Pedro de Mue1, Nazaré, S. Martinho do Porto) o que trazia muito movimento e muita gente do interior. 
Formei-me num ambiente da época fortemente politizado e culturalmente muito rico. Os nomes Acácio de Paiva, Afonso Lopes Vieira, Lino António, José Saraiva e os filhos António José e José Hermano, etc, enriquecem o património intelectual. 
Multiplicam-se os saraus de música, teatro, poesia. 
Recria-se o Orfeão de Leiria com o seu grupo de teatro amador. O meu pai e muitos amigos estão ligados a estas actividades. 
Fui vendo Fátima crescer e ganhar mais importância na vida espiritual portuguesa e mundial. 
No pós guerra começa o desenvolvimento comercial e industrial de toda a região. 
Frequento o liceu Rodrigues Lobo acompanhado pela minha aguerrida irmã protectora cujas vivacidade e simpatia me integra no grupo de amigas que ainda hoje se mantem. Bom aluno vou ganhando os prémios...»

segunda-feira, 8 de março de 2021

Para o Dia da Mulher

Laura Knight, Corporal J. D. M. Pearson, GC, Women's Auxiliary Air Force (1940, IWM, Imperial War Museums)
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«The story of women’s struggle for equality belongs to no single feminist nor to any one organization but to the collective efforts of all who care about human rights».
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domingo, 7 de março de 2021

E Parabéns MR!!!

Com votos de tudo de bom, muita saúde e muitas felicidades!
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William Burges, The Great Bookcase  (c.1859-1862, Ashmolean Museum, Oxford)
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Este presente virtual, que lhe envio, é uma estante concebida por William Burges, para acomodar os seus livros de arte no escritório de Londres. O arquitecto acreditava que, para além do seu valor prático, o mobiliário deveria contar uma história. Entre os catorze artistas que colaboraram na decoração encontram-se Burne-Jones e Rossetti. Para saber mais veja este link, do museu: https://www.ashmolean.org/great-bookcase#/ e este vídeo: https://twitter.com/AshmoleanMuseum/status/1252528780062732290. Muitos beijinhos!!
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E um bolo de Rosebud Cakes

sábado, 6 de março de 2021

Muitos Parabéns, Paula!

Com votos de muita saúde e muitas felicidades!
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Claude Monet, Madame Monet Embroidering (1875, Barnes Foundation, Philadelphia)
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David Burliuk, A draft for embroidery. Peonies (1937)
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sexta-feira, 5 de março de 2021

Pintando no Atelier XX

 
Judith Leyster, Self-Portrait (c. 1630, National Gallery of Art, Washington)

quinta-feira, 4 de março de 2021

No atelier de Joseph Blanc

Joseph Blanc, Mon atelier à Rome (1872)
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Joseph Blanc (1846-1904) foi um representante do academismo francês da segunda metade do século XIX, tendo sido professor na Escola de Belas-Artes de Paris, desde 1889, sendo que um dos seus alunos foi Carlos Reis. Chamou-me a atenção esta pintura do seu atelier em Roma, atraindo-me não só o tema (ateliers), mas também o detalhe do cão junto da lareira. Pesquisei a obra que está representada na pintura, mas não a encontrei. A mais próxima (entre as disponíveis na internet) é talvez a que deixo aqui, apesar de ser anterior.

Joseph Blanc, Le meurtre de Laïus par Oedipe (1867, Ecole Nationale Supérieure des Beaux-Arts, Paris)

quarta-feira, 3 de março de 2021

Da beleza do quotidiano

Henri de Toulouse-Lautrec, La toilette (Celle qui se peigne) (1891, The Ashmolean Museum of Art and Archaeology)
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«Nada torna, nada se repete, porque tudo é real».
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terça-feira, 2 de março de 2021

Intimismo

Lilian Westcott Hale, L'Edition de Luxe (1910, Museum of Fine Arts, Boston)
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segunda-feira, 1 de março de 2021

Afinidades LII

  
Eugène Delacroix ?, Coin d'atelier, Le poële (c. 1825, Museu do Louvre)
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Gustave Caillebotte, Intérieur d'atelier au poêle (1873-1874)