quarta-feira, 28 de julho de 2021

Mais cafés (de outros tempos, noutras paragens)

Pierre Auguste Renoir, The Café (1874-1875, Kröller-Müller Museum, Otterlo)
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Henri Gervex, Café Scene in Paris (1877, Detroit Museum of Arts)
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Childe Hassam, At the Café (1887-1889)
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Santiago Rusiñol, Café des Incohérents, Montmartre (1889-1890, Museu de Montserrat, Barcelona)
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Frants Henningsen, A Café in Copenhagen (ou The Coffeehouse ou The Restaurant) (1906)

terça-feira, 27 de julho de 2021

Quatro cafés de Lisboa (de outros tempos)

Joshua Benoliel, Café Martinho, Interior (1909, Arquivo Municipal de Lisboa)
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No Rossio: «Onde são hoje os n.ºs 22-25 e 27-29, ficavam no princípio do séc. XIX os celebérrimos botequins do Nicola e das Parras, onde se reuniam os literatos do tempo de Bocage, (…) etc. Ali improvisou Bocage muitos dos seus sonetos e das suas mais famosas sátiras».
E, na Praça D. João da Câmara (que se chamou de Largo de Camões, referindo-se a Caetano José da Silva Souto Maior, chamado o Camões, corregedor do bairro do Rossio, no reinado de D. João V) ficavam os cafés Martinho e Suíço, «com tradições no mundo boémio, político e literário».
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PROENÇA, Raúl, DIONÍSIO, Santana (Apr.), Guia de Portugal, Lisboa e Arredores, (1.ª ed. 1924), Fundação Calouste Gulbenkian, D.L 1988 (3.ª reimp. 1991), pp. 198 e 200.
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A ver: «Café Martinho», in Restos de Colecção, 8 de Junho de 2014; «Café Martinho», in Lisboa de Antigamente, 18 de Julho de 2018; «Os 6 Cafés mais Antigos de Lisboa», in Lisboa Secreta, 19 de Março de 1921. E ainda, neste blogue, outro poste sobre o «Café Martinho», em 2015.

segunda-feira, 26 de julho de 2021

E, para o Dia dos Avós

 
António José Patrício, A Avó (1856, Museu do Chiado - Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa)

Afinidades LXV

John Singer Sargent, Ena and Betty, Daughters of Asher and Mrs Wertheimer (1901, Tate Gallery, Londres)
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David Hockney, Mr and Mrs Clark and Percy (1970–1971, Tate Gallery, Londres)
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Relacionando ambas as obras, Edward Lucie-Smith escreveu: 
«it evokes the spirit of the time as no other work could do».
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Edward Lucie-Smith, Art Today, Phaidon Press, 1989, p. 455.

domingo, 25 de julho de 2021

Para o Dia de São Tiago

Andrea del Sarto, São Tiago com duas crianças (Stendardo di San Jacopo) (1528-1529, Galeria dos Uffizi, Florença)

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Lendo ao Ar Livre IV

Toulouse-Lautrec, M. Désiré Dihau, basson de l'Opéra (1891, Museu Toulouse-Lautrec, Albi)
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Nota: Esta pintura já por aqui passou, em 2016, num contexto diferente, acompanhando um poema de Mário Henrique Leira. Gosto muito dela, por isso reapareceu. E tenho uma certa inveja destas pessoas que conseguem estar descontraídas a ler ao ar livre, às vezes nas esplanadas dos cafés, como vi um casal noutro dia. Acho que não consigo estar tão descontraída, pelo menos em Lisboa.

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Quadros dentro de quadros

Jessica Hayllar, A Sunset Corner (1909)
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Frans Hals, The Laughing Cavalier (1624, Wallace Collection, Londres)

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Liberdade & Imaginação

Frame do vídeo de Banksy, Create Escape, no Instagram (https://www.instagram.com/p/CMAHrGPFV2V/)
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«Un prisonnier a peint sur le mur de son cachot un paysage: un petit train y entre dans un tunnel. Quand ses geôliers viennent le chercher, il leur demande "gentiment qu'ils attendissent un moment pour que je puisse entrer dans le petit, train de ma toile afin d'y vérifier quelque chose. A leur habitude, ils se mirent à rire, car ils me regardaient comme un faible d'esprit. Je me fis tout petit. J'entrai dans mon tableau, montai dans le petit train qui se mit en marche et disparut dans le noir du petit tunnel. Pendant quelques instants, l'on aperçut encore un peu de fumée floconneuse qui sortait du trou rond. Puis cette fumée se dissipa et avec elle le tableau et avec le tableau ma personne"». 
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Gaston Bachelard, La Poétique de L’Espace (1957), Paris, Les Presses Universitaires de France, 3.ª ed., 1961, p. 141, online in http://classiques.uqac.ca.

terça-feira, 20 de julho de 2021

Lisboa das 7 Colinas

Fragmento da Planta de Lisboa, in A. Vieira da Silva, «As Sete Colinas de Lisboa», in Olisipo, n.º 29, Janeiro de 1945.
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«(…) Dizia-se que era edificada sobre sete colinas, como Roma (S. Vicente, Sto. André, Castelo, Santana, S. Roque, Chagas e Sta. Catarina), mas modernamente tem-se alastrado por outras elevações. O acidentado terreno faz o desespero do turista, com as suas numerosas ladeiras e calçadas cujos declives chegam a atingir 0,1667 na calçada de S. Francisco e 0,2000 na do Monte. A alt. da cidade varia entre 6 m na margem do Tejo e 226 m em Monsanto, passando por cotas com 75 m em S. Pedro de Alcântara e 100 e 110 m em S. Gens e Penha de França».
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PROENÇA, Raúl, DIONÍSIO, Santana (Apr.), Guia de Portugal, Lisboa e Arredores (1.ª ed. 1924), Fundação Calouste Gulbenkian, D.L 1988 (3.ª reimp. 1991). p  177.
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Notas: Fica aqui o link para um documento que encontrei, que ainda não li, mas tenho curiosidade: Relatório de Caracterização Biofísica de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, Fevereiro de 2010.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Afinidades LXIV

Alice Barber Stephens, The Women's Life Class (c. 1879, Pennsylvania Academy of the Fine Arts)
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Zinaida Serebriakova, In the studio Braz. France (1905-1906)

sexta-feira, 16 de julho de 2021

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Descanso

Júlio Pomar, Praia (1953, Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa)
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«Gosto muito de não fazer nada, mas chegar lá leva tempo, não basta querê-lo: a santa preguiça é um estado de graça a que dificilmente se tem acesso. Quando estamos tensos não atingimos o Nirvana».
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Júlio Pomar, Então e a Pintura?, Lisboa, Publicações D. Quixote, p. 23.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Estrelas...

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«Not just beautiful, though — the stars are like the trees in the forest, alive and breathing. And they’re watching me.»
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terça-feira, 13 de julho de 2021

Uf!

Com a ajuda do meu marido, lá consegui recuperar os meus documentos.
Deborah Azzopardi, Lean on Me (via Gandalf's Gallery)
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«O amor é o arquitecto do Universo»
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Hesíodo

Citação retirada do livro Dicionário de Citações e Provérbios, de Luis Señor González, publicado pelo Correio da Manhã, em 2004, p. 63
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O Tejo e os lisboetas

Judah Benoliel, Avenida Infante D. Henrique (c. 1950, in Lisboa de Antigamente)
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«Assim abandonada dos fados e dos homens, Lisboa seria uma cidade quase inteiramente insulsa e inestética, (...) se não resgatasse estes defeitos, amplamente, a sua maravilhosa situação dominadora, e não a enriquecesse de pitoresco um rio como o Tejo, raro no Mundo, de gradações infinitas de colorido, irreais como panoramas entrevistos em sonhos (...).
Como aproveitou o lisboeta estas condições naturais tão singulares, esta dádiva do céu e da água? Que partido tirou ele do Tejo? Voltou-lhe as costas, simplesmente. Na faixa marginal da cidade tem-se a impressão de que as edificações que ali se ergueram obedeceram à intenção de tapar com um biombo de cantaria a vista do Tejo como a de um vizinho incómodo. Ter essa maravilha ali ao lado parece ao lisboeta uma impertinência da natureza, de mau gosto. E assim, em vez de tudo convergir para o rio fantástico, de ele ser o fundo de quadros decorativos, (...) corre ali um paredão inestético de casaria, de fábricas, de armazéns, e até de gasómetros, ocultando ao lisboeta a vista do seu largo e claro rio (...)».
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Raúl Proença (dir.), Guia de Portugal, Vol. I, Lisboa e Arredores, 1.ª ed. 1924, ed. Fundação Calouste Gulbenkian, 3.ª ed. 1991, pp. 179-181.
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Notas:
1) Acho que estamos a melhorar a relação com o rio, desde a Expo 98, mas ainda há muito trabalho a fazer, no sentido de criar, como propunha Raúl Proença, junto do rio, «uma das mais belas avenidas do Mundo».
2) Ainda estou sem os meus documentos. Ontem descobri que o problema era do disco, que foi retirado do computador e colocado numa caixa externa, mas só consegui abrir uma pequeníssima parte do que lá estava. Tenho uma réstia de esperança de conseguir abrir os restantes documentos, mas que começa a esmorecer...

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Do Aborrecimento

Sir Lawrence Alma-Tadema, Sunshine
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«Quel privilège de profondeur il y a dans les rêveries de l'enfant! Heureux l'enfant qui a possédé, vraiment possédé, ses solitudes! Il est bon, il est sain qu'un enfant ait ses heures d'ennui, qu'il connaisse la dialectique du jeu exagéré et des ennuis sans cause, de l'ennui pur».
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Gaston Bachelard, La Poétique de L’Espace, Paris, Les Presses Universitaires de France, 3.ª ed., 1961 (1.º ed. 1957), p. 34, online in http://classiques.uqac.ca.
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Nota: Ainda sem os meus documentos, incluindo um ficheiro onde tinha guardado ideias para o blogue. Enfim!...

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Lendo ao Ar Livre II

 
Claude Monet, A Woman Reading (1872)
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O meu computador andava a ameaçar a avaria, mas eu tinha conseguido que se mantivesse a funcionar. Hoje decidiu não ligar e eu fiquei sem grande parte dos meus documentos, que ainda tenho esperança de recuperar. Entretanto, uso um computador emprestado (ao qual me ajeito mal porque o teclado é muito diferente) e penso que para a próxima tenho mesmo que guardar tudo de outro modo. Felizmente já tinha entregue um trabalho importante que tinha em mãos, porque senão ainda teria sido pior. 

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Para o Dia do Chocolate

Juan de Zurbarán, Natureza morta com taça de chocolate (1640)
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É o meu principal vício, do qual só abdico muito contrariada (os outros são café e pão). Uma vez, numa consulta de nutrição, a nutricionista alvitrou: «Você não precisa de chocolate.» Eu não respondi, mas pensei: «Ai, preciso, preciso».
Gosto dele sobretudo com cacau a partir do 74 % (mais de 92 % já é demasiado) e, ultimamente, prefiro o que vem com grãos de cacau à mistura. Mas também gosto na versão de chocolate quente. Só não aprecio o chocolate branco, com coco e, por alguma razão difícil de explicar, não gosto de chocolate à temperatura ambiente, especialmente no Verão, quando se derrete todo... 
Nota: Fui buscar estas imagens a uma página que sigo no Facebook, do site italiano Didatticarte. Algumas já aqui estiveram, mas paciência.
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Luis Meléndez, Natureza morta com serviço de chocolate (1770, Museu do Prado, Madrid)
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Marcel Duchamp, Maquinismo para chocolate (n. 1) (1913, Philadelphia Museum of Art)
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Sigmar Polke, Pintura com chocolate (1964)

terça-feira, 6 de julho de 2021

Árvores

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«Ainsi l'arbre a toujours un destin de grandeur. Ce destin il le propage. L'arbre agrandit ce qui l'entoure».
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Gaston Bachelard, 
La Poétique de L’Espace Paris, Les Presses Universitaires de France, (1.ª ed. 1957) 1961, p. 183.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Afinidades LXIII

Johannes Vermeer, The Milkmaid (c. 1660, Rijksmuseum, Amesterdão)
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sexta-feira, 2 de julho de 2021