Pintura de Joseph Mallord William Turner, The Lake, Petworth, Sunset (c. 1828, Tate Gallery, Londres).
---
«(...) O poente avermelha as areias e acende na água um rastro de estrelas. (...) Como num quadro inverosímil de Turner as névoas esgarçadas embebem-se em reflexos vermelhos - cores delicadas de nácar, interiores de conchas, tons róseos bebidos pelas gotas de humidade. (...) Sinto que a tinta que envolve a paisagem morre a muito custo e que toda esta humidade se quer fartar de luz, transformando-se como numa mágica em explosões e cores desgrenhadas pelos ares e em cenários irreais na terra cheia de mistério, até que um único risco de oiro ao cimo da água, oscila, serpenteia e acaba por desaparecer num último arabesco...»
---
Raul Brandão.
---
«(...) O poente avermelha as areias e acende na água um rastro de estrelas. (...) Como num quadro inverosímil de Turner as névoas esgarçadas embebem-se em reflexos vermelhos - cores delicadas de nácar, interiores de conchas, tons róseos bebidos pelas gotas de humidade. (...) Sinto que a tinta que envolve a paisagem morre a muito custo e que toda esta humidade se quer fartar de luz, transformando-se como numa mágica em explosões e cores desgrenhadas pelos ares e em cenários irreais na terra cheia de mistério, até que um único risco de oiro ao cimo da água, oscila, serpenteia e acaba por desaparecer num último arabesco...»
---
Raul Brandão.
Sem comentários:
Enviar um comentário